domingo, 2 de fevereiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - DOMINGO - 02 DE FEVEREIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

A SECA - CONSEQÜÊNCIA CONFLAGRA O CEARÁ.

Nobres:
O mês de janeiro foi de perspectiva e ansiedade do nosso povo nordestino especialmente do nosso Ceará em relação as previsões de chuvas para este ano, antes consolidadas nos dois últimos anos de seca. Infelizmente as presciências se repetem para este ano. A invalidação climática é um drama que vai além dos discursos sobre a importância da produção de alimentos para a sociedade. Principalmente quando os prejudicados são exceções, a exemplo das ultimas temporadas em alusão. Em minoria, os produtores com prejuízo têm pouca força para reivindicar socorro e normalmente acabam amargando o prejuízo da insegurança da atividade isoladamente, como se fossem culpados pela falta de chuva, mas a capacidade de resistência de responsabilidade própria. Retomando ao contexto da temática de nossos analises em que o semiárido sofre permanente a estiagem; resulta para os agricultores, em ano de seca, boa parte desse esforço, que representa anos de suor, se evapora. A agonia em meio ao solo arde na pele das famílias de produtores, já queimada pelo sol e pelo calor que jamais deixou de conviver com o nosso sofrido clima – agora, de janeiro a dezembro. O pior é a escasseeis d’água nos sistemas de abastecimento para as redes da cidade, proveniente das fontes diversificadas onde o colapso está sendo  previsto para poucos meses a se seguir, torna-se iminente, ainda neste contexto; existe desvios claros e comprovados por órgãos de fiscalização, e que deveriam implementar essas ações que em momento de maior responsabilidade, chegou a hora de se estabelecer. Este que deprecia a população; requer justiça e, no extremo, até de “polícia também”! Todos os segmentos majoritários da sociedade só têm em uma saída. Entretanto nos níveis mais regionalizados no Estado exigir das autoridades pertinentes que eleja a prioridade de subsistência da seca numa região sem infraestrutura. As ações que estão aí direcionam somente o que se espera do governo e seus entes, que priorização as eleições e a Copa do Mundo? Parece exagero, mas todo ano os cearenses que se fazem a mesma pergunta: Cadê os investimentos para levantar infraestrutura no sentido de minimizar as implicações da seca? No decurso de uma “interminável” temporada de estiagem só imputamos fé nos políticos com promessas mirabolantes num jogo incessante que atende seus interesses eleitoreiros, de difícil de que acreditar por sucessão de palavras, atos e omissões. Mas, algumas questões merecem respostas e ações, também do próprio povo. Mudar o atual estado de inercia que toma a sociedade em relação aos dos políticos que há mais de um século vem se nascendo de geração a geração, que em termos de promessas tem igual sentido comum. Cada vez mais fomentar o comando destas ações de efeitos paliativos, entretanto estimam a sobrevivência política e de empresários que excessivamente preservam no sentido de “industrializar a seca” no nordeste.

Antônio Scarcela Jorge.

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