COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
A SECA - CONSEQÜÊNCIA
CONFLAGRA O CEARÁ.
Nobres:
O mês de janeiro foi de
perspectiva e ansiedade do nosso povo nordestino especialmente do nosso Ceará
em relação as previsões de chuvas para este ano, antes consolidadas nos dois
últimos anos de seca. Infelizmente as presciências se repetem para este ano. A invalidação
climática é um drama que vai além dos discursos sobre a importância da produção
de alimentos para a sociedade. Principalmente quando os prejudicados são
exceções, a exemplo das ultimas temporadas em alusão. Em minoria, os produtores
com prejuízo têm pouca força para reivindicar socorro e normalmente acabam
amargando o prejuízo da insegurança da atividade isoladamente, como se fossem
culpados pela falta de chuva, mas a capacidade de resistência de
responsabilidade própria. Retomando ao contexto da temática de nossos analises
em que o semiárido sofre permanente a estiagem; resulta para os agricultores,
em ano de seca, boa parte desse esforço, que representa anos de suor, se
evapora. A agonia em meio ao solo arde na pele das famílias de produtores, já
queimada pelo sol e pelo calor que jamais deixou de conviver com o nosso
sofrido clima – agora, de janeiro a dezembro. O pior é a escasseeis d’água nos
sistemas de abastecimento para as redes da cidade, proveniente das fontes
diversificadas onde o colapso está sendo
previsto para poucos meses a se seguir, torna-se iminente, ainda neste
contexto; existe desvios claros e comprovados por órgãos de fiscalização, e que
deveriam implementar essas ações que em momento de maior responsabilidade,
chegou a hora de se estabelecer. Este que deprecia a população; requer justiça
e, no extremo, até de “polícia também”! Todos os segmentos majoritários da
sociedade só têm em uma saída. Entretanto nos níveis mais regionalizados no
Estado exigir das autoridades pertinentes que eleja a prioridade de
subsistência da seca numa região sem infraestrutura. As ações que estão aí
direcionam somente o que se espera do governo e seus entes, que priorização as
eleições e a Copa do Mundo? Parece exagero, mas todo ano os cearenses que se
fazem a mesma pergunta: Cadê os investimentos para levantar infraestrutura no
sentido de minimizar as implicações da seca? No decurso de uma “interminável”
temporada de estiagem só imputamos fé nos políticos com promessas mirabolantes
num jogo incessante que atende seus interesses eleitoreiros, de difícil de que
acreditar por sucessão de palavras, atos e omissões. Mas, algumas questões
merecem respostas e ações, também do próprio povo. Mudar o atual estado de
inercia que toma a sociedade em relação aos dos políticos que há mais de um
século vem se nascendo de geração a geração, que em termos de promessas tem igual
sentido comum. Cada vez mais fomentar o comando destas ações de efeitos
paliativos, entretanto estimam a sobrevivência política e de empresários que
excessivamente preservam no sentido de “industrializar a seca” no nordeste.
Antônio Scarcela Jorge.
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