Fim de semana
terá uma hora a mais em três regiões. A 0h de domingo, os relógios devem der
atrasados em 1 hora.
À 0h deste
domingo, dia 16, acaba o horário de verão e os relógios devem ser atrasados em
uma hora pelos moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País.
O horário de verão começou no dia 20 de
outubro de 2013 e tem como objetivo reduzir a
demanda de energia elétrica nas regiões atingidas, principalmente entre as 18h
e 20h.
Nos últimos
dez anos, o horário de verão possibilitou a redução média de aproximadamente 5%
na demanda por energia durante o horário de ponta. Isso significa que as usinas
deixaram de gerar, no horário de maior carga, aproximadamente dois mil
megawatts a cada ano.
O Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ainda não divulgou o relatório de consumo de
energia elétrica deste ano, mas o do ano passado resultou em uma redução de
4,4% na demanda de energia do horário de pico. No ano anterior, a redução foi
de 4,7%.
O horário de
verão está em vigor nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Esse é o 38º
ano em que o governo adota o horário de verão. Com isso, as empresas de geração
e transmissão evitam investimentos da ordem de R$ 4,6 bilhões. Além disso, há
uma redução na necessidade de geração da energia gerada pelas usinas térmicas,
o que gera uma economia estimada de cerca de R$ 400 milhões.
De acordo com
Jacob Faintuch, clínico geral do Hospital das Clínicas, o ideal para preparar o
organismo ao novo horário é manter uma boa qualidade do sono. “O fim do horário
de verão é menos traumático que o inicio, já que a noite de sábado é a mais
longa do ano e o corpo consegue descansar. Além disso, é mais fácil de acordar,
já que tem mais luz nesse período”, explica o especialista.
À meia-noite
deste sábado é dia de atrasar os relógios em uma hora
Mesmo assim,
é importante lembrar que será apenas uma noite longa, pois no domingo tudo
volta ao normal. O especialista adverte que é bom evitar o consumo de café, chá
preto, pó de guaraná e bebidas estimulantes, em geral, no final da tarde. “O
desequilíbrio do organismo se dá nos cinco primeiros dias da mudança no
relógio, após esse período e com os devidos cuidados tomados, o corpo se adapta
de forma tranquila”.
Exercícios
físicos muito extenuantes também devem ser evitados. “O ideal é praticar
atividade física uma vez ao dia, no mínimo duas horas depois de acordar, e
evitar a prática durante a noite”, observa, citando, ainda, outras atitudes que
podem prejudicar o descanso, tais como se alimentar demais no jantar, ir dormir
sem comer, tomar banho muito frio ou muito quente, e ler livros ou ver filmes
muito estimulantes nas horas que antecedem o sono.
Jacob também
adverte que a má qualidade do sono pode prejudicar o rendimento do indivíduo em
suas atividades durante o dia. “O horário de verão não é o único fator que
desequilibra o organismo. Novos turnos de trabalho ou viagens internacionais
podem agir da mesma forma”, lembra. Para manter a saúde, esses cuidados devem
ser constantes o ano todo.
A manutenção
do sono, principalmente nos primeiros dias da alteração do horário, é
fundamental para evitar complicações cardiovasculares. “Dificuldade de dormir
ou de acordar podem predispor o paciente a problemas cardíacos. O infarto, por
exemplo, costuma ocorrer algumas horas depois de acordar e, principalmente, na
segunda-feira, dia que o estresse comumente aumenta”, diz Jacob Faintuch.
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