O Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão informou nesta quinta-feira (20) que os investimentos do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também sofreram corte em 2014. A
dotação orçamentária autorizada para o Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) caiu de R$ 61,4 bilhões para R$ 54,4 bilhões – um corte de R$ 7 bilhões.
"Investimento é uma
prioridade do governo sim. Tem aumentado a cada ano. No caso do PAC, fizemos um
ajustamento à realidade do que é exequível fazer. O orçamento autorizado [54,4
bilhões] representa uma alta de 22% frente a 2013 [R$ 44,7 bilhões]. Todo ano o
PAC vem aumentando e continuará em 2104. No projeto [do orçamento, aprovado
pelo Congresso], estava aumentando 47% e foi revisto em função do que é
possível realizar. Não adianta colocar uma meta mais ambiciosa e não
realizar", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O governo também informou que
todas as emendas coletivas dos parlamentares, no valor de R$ 13,3 bilhões,
também foram bloqueadas. Foram mantidas somente as emendas individuais, no
valor de R$ 6,42 bilhões. Ao todo, a dotação orçamentária autorizada para as
emendas passou de R$ 19,76 bilhões para R$ 6,42 bilhões neste ano – sendo 50%
para a área de Saúde.
"A gente não sabe em que
ministério é [as emendas individuais autorizadas pelo governo]. Metade é na
saúde porque a lei obriga que assim seja. Metade da execução tem de ser na
saúde. Só depois que os parlamentares alocarem as emendas é que
saberemos", declarou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Fonte: Agência Brasil.
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