COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
EFEITOS DA SECA E CONSEQUENTE DESERTIFICAÇÃO.
Nobres:
Janeiro passou; - estando
findando o mês de fevereiro -, antes se destinava como o período de “inverno”. -
Entretanto as chuvas praticamente não surgiram; - a seca retomou com o sol
incandescente destruindo plantações, matando rebanhos e secando aguadas. - Os
açudes, também atingidos com a pouca reservas nas suas bacias desde o ano
“atrasado” (2012) não tiveram recargas suficientes provocando a secagem dos
barreiros. Com o presumível fim da seca, as sementes ressuscitam apenas uma
vez. Mas o crucial é o abastecimento d’água em quase todos os municípios em
toda escalada ativa. Os nordestinos com
o prenúncio das chuvas - e algumas caíram-, de pouca intensidade e de evidência
localizadas; ocasionalmente, reacende para um período de densa instabilidade
presume ante o “esplendor” do pretérito junto aos trabalhadores da roça, que
tinham emprego, e para os criadores e agricultores que imaginam atravessar
tempos de vacas gordas nos tempos de boas chuvas. Como a quebra das chuvas e
conseqüência das previsões meteorológicas se tornam cientificamente “reais” e naturalmente
consolidadas. Entre estas questões é, sem dúvida alguma, mais importante para a
economia cearense. Com a agricultura praticamente dizimada, e setor de
indústria concorre para se tornar minúscula, com agravante de sua localização que é excessivamente
centralizada, ficando no polo industrial cearense - região metropolitana de Fortaleza. – Não há
quase indústrias no interior do Estado. - Diante de um problema de tamanha abrangência,
também se verifica nos tempos normais, transfere-se a responsabilidade para o
governo federal, de acordo com o normativo constitucional, para encontrar uma
fórmula, uma saída, para sua ação de beneficiar a população, uma maneira de
garantir a recuperação do flagelo. - Por outro lado o Governo do Estado vem
atendendo as questões da Copa do Mundo como modelo de empreendimento turístico
de brevíssimo tempo e, a sucessão presidencial “prato do cotidiano para se
afirmar, mas correndo o risco de esvaziar outro prato dos cearenses de maior
carência e não priorizando a seca é questão contemplativa que desconhece as
consequências advindas para economia do Estado”. – O governo do Estado tem além
de tudo outro problema para se preocupar. O semiárido cearense pode estar a
caminho da desertificação e no sertão dos inhamuns aparece como área
desertificada.
Antônio Scarcela Jorge.
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