quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'QUARTA-FEIRA' 26 DE FEVEREIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

EFEITOS DA SECA E CONSEQUENTE DESERTIFICAÇÃO.

Nobres:
Janeiro passou; - estando findando o mês de fevereiro -, antes se destinava como o período de “inverno”. - Entretanto as chuvas praticamente não surgiram; - a seca retomou com o sol incandescente destruindo plantações, matando rebanhos e secando aguadas. - Os açudes, também atingidos com a pouca reservas nas suas bacias desde o ano “atrasado” (2012) não tiveram recargas suficientes provocando a secagem dos barreiros. Com o presumível fim da seca, as sementes ressuscitam apenas uma vez. Mas o crucial é o abastecimento d’água em quase todos os municípios em toda escalada ativa.  Os nordestinos com o prenúncio das chuvas - e algumas caíram-, de pouca intensidade e de evidência localizadas; ocasionalmente, reacende para um período de densa instabilidade presume ante o “esplendor” do pretérito junto aos trabalhadores da roça, que tinham emprego, e para os criadores e agricultores que imaginam atravessar tempos de vacas gordas nos tempos de boas chuvas. Como a quebra das chuvas e conseqüência das previsões meteorológicas se tornam cientificamente “reais” e naturalmente consolidadas. Entre estas questões é, sem dúvida alguma, mais importante para a economia cearense. Com a agricultura praticamente dizimada, e setor de indústria concorre para se tornar minúscula, com  agravante de sua localização que é excessivamente centralizada, ficando no polo industrial cearense -  região metropolitana de Fortaleza. – Não há quase indústrias no interior do Estado. - Diante de um problema de tamanha abrangência, também se verifica nos tempos normais, transfere-se a responsabilidade para o governo federal, de acordo com o normativo constitucional, para encontrar uma fórmula, uma saída, para sua ação de beneficiar a população, uma maneira de garantir a recuperação do flagelo. - Por outro lado o Governo do Estado vem atendendo as questões da Copa do Mundo como modelo de empreendimento turístico de brevíssimo tempo e, a sucessão presidencial “prato do cotidiano para se afirmar, mas correndo o risco de esvaziar outro prato dos cearenses de maior carência e não priorizando a seca é questão contemplativa que desconhece as consequências advindas para economia do Estado”. – O governo do Estado tem além de tudo outro problema para se preocupar. O semiárido cearense pode estar a caminho da desertificação e no sertão dos inhamuns aparece como área desertificada.

Antônio Scarcela Jorge.

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