O ministro da Saúde, Arthur
Chioro: "Comparando com experiências internacionais, é insiginificante o
número de desistências"


Chioro anunciou ainda, em
coletiva à imprensa na tarde de hoje (11), que na próxima quinta-feira (13)
será publicado um conjunto de regras para deixar claro o processo de abandono
do programa, especificando como o município vai notificar o Ministério da Saúde
e quais os prazos para formalizar a desistência. Os médicos formados fora do
Brasil, que desistirem do programa, terão o registro provisório cancelado, já
que ele só é válido na atuação pelo Mais Médicos.

Com a publicação, o ministério
também dará o prazo de 15 dias para que os municípios se adequem às normas.
Caso isso não aconteça, o município pode deixar de receber médicos da terceira
etapa do programa e até ser descredenciado. Um município foi desligado do
programa por não cumprir as normas [Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte].
Atualmente o Mais Médicos conta
com a atuação de 6.658 profissionais em 2.166 municípios e 28 distritos
indígenas. Com o encerramento do período de acolhimento dos médicos da terceira
etapa, o programa deve receber mais 2.890 profissionais que atenderão alguns
municípios que já têm médicos do programa, além de 1.113 municípios que ainda
não receberam profissionais.
O governo pretende atender toda a
demanda dos municípios que têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo e
regiões consideradas vulneráveis.
Quando perguntado sobre as
declarações feitas pelo procurador do Ministério Público do Trabalho, Sebastião
Caixeta, que disse ser irregular o tipo de contratação de médicos feita pelo
programa, Chioro afirmou ter segurança sobre a legalidade, e lembrou que o
Ministério da Saúde ganhou todas as ações na Justiça, que atacavam o programa.
O ministro reiterou, porém, que o governo está aberto ao diálogo.
Fonte: Agência Brasil.
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