Segundo senador, José Genoino
está 'bem melhor' de saúde na prisão.
O senador Eduardo Suplicy disse
nesta segunda-feira (18) que José Dirceu, José
Genoino e Delúbio Soares vão dividir a mesma cela nesta noite, numa prisão de regime semiaberto
no Complexo Penitenciário da Papuda. Segundo Suplicy, a cela tem quatro camas e
próximo há uma cantina e um local para os detentos circulares e eventualmente
fazerem exercícios.
Suplicy fez uma visita nesta
tarde na prisão onde estão presos os ex-dirigentes do PT condenados no
mensalão. Segundo o parlamentar, os três estão com roupa pessoal e afirmaram
que foram tratados com civilidade e respeito por todos os servidores do sistema
penitenciário. Os próprios presos estão compartilhando lençóis e comida com
eles, disse.
Suplicy também disse que Genoino
"está bem melhor" do que estava antes, quando chegou a Brasília.
"Ele está tendo a alimentação de acordo com o que foi prescrito pelo
médico e informaram que amanhã possivelmente uma delegação de deputados irão
visitá-los", disse o senador.
Genoino chegou a ter uma crise de
pressão alta durante a transferência para Brasília, na tarde de sábado (16) e,
na madrugada deste domingo, foi atendido por um médico particular na Papuda.
Condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto, só nesta segunda
foi transferido para uma prisão do semiaberto. Sua defesa pediu para cumprir a
pena em regime domiciliar, por conta de problemas de saúde - o deputado sofre
de problemas cardíacos, teve.
Além do parlamentar, Genoino
recebeu a visita da mulher e dos filhos. Suplicy disse que, por essa razão,
Genoino estava melhor de espírito. Suplicy afirmou que sua visita foi feita em
uma sala que o diretor do sistema penitenciário disponibilizou.
Ele disse ainda que durante a
visita presenteou os três réus condenados no julgamento do mensalão com cinco
livros: "Eu sou Malala", de Christina Lamb e Malala Yousafzai,
"O silêncio das montanhas", de Khaled Hosseini, "1889", de
Laurentino Gomes, "O baú de lágrimas", de Denise George e Carolyn
Tomlin e "A guerra da independência", de Philip Clark.
Fonte: G1.
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