quinta-feira, 7 de novembro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 7 DE OUTUBRO DE 2013

 COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

CORRUPÇÃO PÉTREA.

Nobres:
O titulo desse comentário enquadra a essência imutável da tese defesa de grandes expressões da república, como se nomina o  Ministro da Justiça onde a “causa pétrea” é sua filosofia em amplitude indiscutível, mesmo que se faça representar a segurança interna do país. Baseado no preceito em referência, o “Brasil sem jeito” é um normativo da verdade quando se coloca a impunidade de personalidades políticas em evidência que se fosse de outra categoria mais modesta seria cognominado de marginais do surrupio e da ladroagem comum. Mais as diferenças sociais se encarregam de tirar da mácula esses autênticos homens que urge destaque. Dentro desse contexto há certamente uma transformação da sociedade moderna surgida de uma nova geração em sua maioria expressa a ética como elemento inovador da humanidade. Por exemplo: a condenação de Maluf reacende no país o debate sobre a impunidade de réus poderosos, que se vale de recursos protelatórios não acessíveis a pessoas comuns, para adiar o cumprimento de penas até a prescrição. Em termos do Judiciário se “estima” que o problema não são os juízes; o problema é a legislação processual brasileira, que não tem paralelo no mundo em matéria das possibilidades infinitas de recursos. Segundo um juiz aposentado e ex-ministro da CGU, ressalta que “processo no Brasil contra criminoso de colarinho branco endinheirado só termina em menos de 20 anos se ele quiser.” Pois foi há duas décadas, quando prefeito de São Paulo, Maluf cometeu os crimes agora comprovados pelo Tribunal. Mesmo os mais otimistas, no entanto, sabem que ele e os supostos (Foto: Paulo Maluf - o patrono da corrupção)

tos corruptores não devolverão quase nada do que saquearam a prefeitura. E, além disso, podem continuar impunes, se as instâncias superiores demorarem em apreciar os recursos. Maluf deixou há muito de ser sinônimo de corrupção no Brasil. O paulista é sinônimo de impunidade e tem outras companhias ilustres desfrutando das manobras legais que os meios jurídicos definem como chicanas. Ministros dos tribunais, juízes de primeira instância, Ministério Público e juristas concordam que é preciso eliminar as infindáveis possibilidades de recursos aos condenados. A mudança depende da capacidade do Congresso de finalmente acelerar a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional que reduz as chances de protelação e garante o cumprimento imediato de sentenças proferidas em duas instâncias. Adiar a votação da PEC, há dois anos em tramitação no Senado, é contribuir para que réus como Maluf continuem desafiando a efetividade da Justiça. O hoje na prática requer seriedade e obstinação para que o país continue uma nação nada séria.
Antônio Scarcela Jorge.



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