quarta-feira, 27 de novembro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 27 DE NOVEMBRO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

RESQUÍCIO INFLACIONÁRIO.

Nobres:
Não precisamos ser especialista em economia para perceber um dos sinais vitais da instabilidade econômica do país em função da alta do dólar moeda “instrumental” de estágio econômico mundial. A economia brasileira não está apenas mais fraca que as economias de seus países pares: está um tanto fraca demais. Após crescer 7,5 % em 2010, 2,7%  em 2011 e 0,9 em 2012, alguns analistas começam a soar o alarme. Será que a sétima maior economia ainda pode ser descrita como um motor de crescimento global? Em meio à perspectiva de instabilidade econômica e de endividamento, essa explosão não é permanente, concluindo que a economia brasileira está em declínio. Não “partilhamos” desse pessimismo. Apesar de cerca de metade das exportações do país ser de commodities, apenas 10% do resultado econômico brasileiro é gerado por essas exportações. Mais de 70%, por outro lado, se origina nos fortes setores de serviço e industrial do país. Na verdade, o declínio econômico testemunhado em 2011 se deveu largamente à estagnação da produção industrial. Isso, no entanto, deve-se a problemas estruturais que precisam de atenção urgente: infraestrutura obsoleta, todos os modos de obstáculos burocráticos, assim como altos custos e impostos não trabalhistas. É inegável que o governo tem feito agora tentativas sérias de lidar com os problemas estruturais do país, assentando as bases para um maior crescimento sustentável em longo prazo. Foi elaborado um programa ambicioso para garantir que 100 mil brasileiros estudem no exterior até 2015. Atualmente, apenas 11% da população possui diploma universitário. A carga tributária deve ser amenizada, incluindo tributos sobre a energia. No entanto há perspectiva para o Brasil e sua história de crescimento. Há uma imensa demanda não atendida de infraestrutura, educação, habitação, consumo e assistência à saúde. O país almeja se estabelecer como um dos líderes da economia global, basta acertar a realidade econômica do momento e se assentar para deixar de conversar que o “lulopetismo” é deveras infalível e deixar como o único mérito de se instar na política sócio-econômica do país. É o que repassam as camadas de menor densidade cultural e de menor poder aquisitivo, fiéis a “cantiga” desse grupo político.    

Antônio Scarcela Jorge.

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