domingo, 17 de novembro de 2013

OPINIÃO/IDEIAS DN.

 RÁDIO AM

Algo de estranho está a passar sobre as nossas cabeças quando ouvimos a presidente Dilma dizer que vai acabar com as emissoras de rádio AM.
Facultando apenas que os seus proprietários passem a usar transmissores da FM, cujo alcance de suas antenas não chega a 80 quilômetros. Ora, nos lembramos de muito quando estávamos em Nova Iorque, em 1950, ouvíamos a voz da rádio Tamoio, como se estivéssemos aqui no Brasil. Salvo melhor juízo, quer a nossa presidente imitar à governante da argentina, Cristina Kirchner, que substancialmente quer a todo custo fazer calar a voz do principal grupo da imprensa, chamado Clarín. Porquanto, vai conseguir a todo custo, e ao que parece estar obtendo com a aprovação de uma lei que quer forçar o referido aglomerado em alusão a venda de boa parte de suas emissoras de rádio e televisão. A diferença entre uma e a outra governante reside no fato de que, a presidente argentina, deseja que os seus adversários diminuam as críticas ao seu malfadado governo, enquanto a nossa dirigente quer chegar ao mesmo objetivo, isto é, eliminar as rádios AM para que não levem as más notícias do seu governo às regiões longínquas. São métodos idênticos, mas com fins assemelhados. Enquanto isso, o gênio dos gênios está por trás de todas essas investidas que não deixa de ser o Sr. Lula, pois tem o propósito de reeleger a Sra. Dilma, e espera eleger um governante do PT para São Paulo, abrindo, destarte, as portas para implantação de uma espécie de regime castrista, pois para isto foram contratados nada menos de 2000 médicos, muitos deles com apenas dois anos de estudos de Medicina.

Edgar Carlos de Amorim
Desembargador.

Do caderno – Ideais DN. - edição impressa de 17.11.2013.




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