Algo de estranho
está a passar sobre as nossas cabeças quando ouvimos a presidente Dilma dizer
que vai acabar com as emissoras de rádio AM.
Facultando apenas que os seus
proprietários passem a usar transmissores da FM, cujo alcance de suas antenas
não chega a 80 quilômetros. Ora, nos lembramos de muito quando estávamos em
Nova Iorque, em 1950, ouvíamos a voz da rádio Tamoio, como se estivéssemos aqui
no Brasil. Salvo melhor juízo, quer a nossa presidente imitar à governante da
argentina, Cristina Kirchner, que substancialmente quer a todo custo fazer
calar a voz do principal grupo da imprensa, chamado Clarín. Porquanto, vai
conseguir a todo custo, e ao que parece estar obtendo com a aprovação de uma
lei que quer forçar o referido aglomerado em alusão a venda de boa parte de
suas emissoras de rádio e televisão. A diferença entre uma e a outra governante
reside no fato de que, a presidente argentina, deseja que os seus adversários
diminuam as críticas ao seu malfadado governo, enquanto a nossa dirigente quer chegar
ao mesmo objetivo, isto é, eliminar as rádios AM para que não levem as más
notícias do seu governo às regiões longínquas. São métodos idênticos, mas com
fins assemelhados. Enquanto isso, o gênio dos gênios está por trás de todas
essas investidas que não deixa de ser o Sr. Lula, pois tem o propósito de
reeleger a Sra. Dilma, e espera eleger um governante do PT para São Paulo,
abrindo, destarte, as portas para implantação de uma espécie de regime
castrista, pois para isto foram contratados nada menos de 2000 médicos, muitos
deles com apenas dois anos de estudos de Medicina.
Edgar Carlos de Amorim
Desembargador.
Do
caderno – Ideais DN. - edição impressa de 17.11.2013.
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