Ex-chefe do escritório da
Presidência em São Paulo deu a primeira entrevista desde a divulgação da
Operação Porto Seguro.
Na primeira entrevista desde que vieram a público
as suspeitas de tráfico de influência investigadas pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal (PF), a ex-chefe do
escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha negou as acusações e disse que sua relação com o
ex-presidente Lula, nunca
ultrapassou a barreira da amizade e do profissionalismo. - Minha relação com
ele é de amizade, fidelidade, e totalmente profissional. As nossas famílias se
conhecem desde que as crianças eram pequenas, afirmou Rosemary à revista
Veja. - A ex-funcionária da Presidência,
que chegava a acompanhar Lula em viagens oficiais de que a ex-primeira-dama
Marisa Letícia não participava, também negou que se valesse da proximidade com
o ex-presidente para conceder favores em troca de presentes, como uma passagem
para um cruzeiro que ela teria recebido em 2010. - Eu era chefe do escritório
da Presidência. Nada mais natural do que encaminhar pedidos. Nunca recebi nada
por isso — disse. - Sobre o suposto envolvimento com o advogado Paulo Vieira, o
ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) apontado pela PF como líder de um
esquema de tráfico de influência, Rosemary nega ter recebido propina do
suspeito e diz que passou a ser investigada porque trocou um telefonema com
ele, com quem tinha uma relação de amizade. - Sempre tive a maior consideração
por ele. Como se ele fosse meu irmão. Não entendi até agora o que aconteceu, afirmou
ela. - Rosemary, que ocupou as manchetes e teve a vida devassada durante a
divulgação das apurações da Operação Porto Seguro, afirmou sentir-se
injustiçada. - Não fiz nada errado e tenho certeza disso. Sou inocente, completou.
Fonte: Agência Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário