COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
O MOMENTO POLÍTICO
Nobres:
A
nossa linha de convencimento nos estima ao transcorrer de cada cotidiano que
optar por temas nacionais por relevância, deixando de lado as questões
políticas “paroquiais” metodicamente só nos trazem constrangimento. - retomamos
a temática de nossas convicções para discorrer os acontecimentos alusivos à
essência do nosso comentário. - A pouco mais de um mês do encerramento do ano
legislativo, constata-se que projetos importantes para o desenvolvimento do
país e para o bem-estar da população deverão ser votados só em 2014, um ano
eleitoral, o que aponta para a contaminação por interesses políticos. Esse
balanço inicialmente negativo de postergações, obviamente, só fica completo se
forem levados em conta também avanços obtidos neste ano, tanto na própria área
parlamentar quanto na Suprema Corte e no Executivo. Mesmo num ritmo indesejado,
o fato é que o país avança no rumo de uma democracia qualificada e de maior
justiça social. Seja qual for o ângulo de análise, porém, a avaliação das
atividades do Congresso penderá sempre mais para o lado da frustração, o que
contribui para prejudicar ainda mais a descrença da sociedade nos políticos. Planos
considerados prioritários, porém, não foram além das intenções. Em
consequência, as propostas essenciais de modo atinge a sociedade deverão ser
votada só no próximo ano, juntamente com outras matérias essenciais para os
brasileiros. Entre elas, estão a regulamentação de pontos pendentes da chamada
PEC das domésticas e a Lei Antidrogas. Preliminarmente foi apreciado o fim do
voto secreto no plenário do Legislativo, abrindo caminho embora “estreito” para
maior transparência sobre decisões dos parlamentares. No caso do Congresso, a
baixa produtividade deve-se a um conjunto de práticas que deveriam provocar
maior reflexão. Entre elas, está o fato de os parlamentares perceberem hoje no
mínimo 13 salários anuais depois de extintos o 14º e o 15º para trabalhar
basicamente de terça a quinta-feira, dia em que costumam deixar Brasília para
seus Estados de origem o mais cedo possível. E há, é claro, tanto disputas
políticas saudáveis, como a travada entre parlamentares da situação e da
oposição, quanto interesses fortes capazes de postergar indefinidamente as
delibações em todo, temida pela maioria. A agenda nacional precisa andar mais
rápido, permitindo maior desenvolvimento econômico e social. E, para isso, é
importante que cada poder, guardada a interdependência constitucional entre
eles, cumpra com eficiência o seu papel, zelando pelo interesse dos
brasileiros.
Antônio
Scarcela Jorge.
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