sexta-feira, 22 de novembro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 22 DE NOVEMBRO DE 2013

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE.

TEORIA DO CRIME É ANÁLOGA.

Nobres:
No nosso modesto modesta alusão interpretativa naturalmente o que dar margem diversificada que “democratiza” o pensar dos incautos a bem das ações de corporativismo o imperativo faccioso de segmentos da humanidade poluídos nesses desleixos. Vão ao encontro de cidadania de sentido ético para alertar que há pouca diferença entre os danos provocados na prática por criminosos ligados ao tráfico e pelos “senhores que desviam recursos públicos” se presta a reflexões num país às voltas com a corrupção. O que diferencia um e outro tipo de transgressor é o uso da força, mais associado a quem pratica a violência urbana e se financia do comércio de drogas. Mas, como adverte o dirigente, são igualmente perniciosos os atos de servidores ou políticos que fraudam licitações ou desviam recursos públicos escassos em áreas essenciais, com prejuízos maiores justamente para quem mais precisa de serviços prestados pelo poder público. Obviamente, ninguém deseja a volta de um Estado policialesco. Mas, diante de tantos desmandos e de tanta impunidade, resta à sociedade cobrar para que cada instituição faça a sua parte em todas as etapas da fiscalização ao julgamento e à punição. No Exterior, o país tem hoje cerca de US$ 300 milhões bloqueados em contas de brasileiros, Dentre centenas de fatos ajudam a reforçar declarações como a do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, de que processos contra criminosos endinheirados no Brasil só terminam “em menos de 20 anos se o acusado quiser”. O mesmo país que conseguiu agora mandar acusados do mensalão para a cadeia, de fato, só duas décadas depois se mostrou capaz de condenar por improbidade seu mais notório político envolvido em denúncias, Paulo Maluf que ainda pode recorrer. E, só agora, igualmente, diante da iminência de prescrição dos crimes, foi retomado um processo contra o ex-presidente Fernando Collor, (ele que é a simbologia de quem não presta neste País) que se encontrava desde 2007 no STF. O desfecho do mensalão, com a inédita condenação de culpados do alto escalão da política, tem que ser encarado como estímulo na luta contra a corrupção. Só haverá menos impunidade quando o país deixar de tolerar qualquer transgressão à ética e se mostrar preparado para punir todo tipo de crime incluindo os de colarinho branco que ainda tem milhões de defensores desviando e imputando a autoridades que fizeram cumprir determinações que a lei lhes facultava.

Antônio Scarcela Jorge.


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