COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE.
TEORIA
DO CRIME É ANÁLOGA.
Nobres:
No
nosso modesto modesta alusão interpretativa naturalmente o que dar margem
diversificada que “democratiza” o pensar dos incautos a bem das ações de
corporativismo o imperativo faccioso de segmentos da humanidade poluídos nesses
desleixos. Vão ao encontro de cidadania de sentido ético para alertar que há
pouca diferença entre os danos provocados na prática por criminosos ligados ao
tráfico e pelos “senhores que desviam recursos públicos” se presta a reflexões
num país às voltas com a corrupção. O que diferencia um e outro tipo de
transgressor é o uso da força, mais associado a quem pratica a violência urbana
e se financia do comércio de drogas. Mas, como adverte o dirigente, são
igualmente perniciosos os atos de servidores ou políticos que fraudam
licitações ou desviam recursos públicos escassos em áreas essenciais, com
prejuízos maiores justamente para quem mais precisa de serviços prestados pelo
poder público. Obviamente, ninguém deseja a volta de um Estado policialesco.
Mas, diante de tantos desmandos e de tanta impunidade, resta à sociedade cobrar
para que cada instituição faça a sua parte em todas as etapas da fiscalização
ao julgamento e à punição. No Exterior, o país tem hoje cerca de US$ 300
milhões bloqueados em contas de brasileiros, Dentre centenas de fatos ajudam a
reforçar declarações como a do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União
(CGU), Jorge Hage, de que processos contra criminosos endinheirados no Brasil
só terminam “em menos de 20 anos se o acusado quiser”. O mesmo país que
conseguiu agora mandar acusados do mensalão para a cadeia, de fato, só duas
décadas depois se mostrou capaz de condenar por improbidade seu mais notório
político envolvido em denúncias, Paulo Maluf que ainda pode recorrer. E, só
agora, igualmente, diante da iminência de prescrição dos crimes, foi retomado
um processo contra o ex-presidente Fernando Collor, (ele que é a simbologia de
quem não presta neste País) que se encontrava desde 2007 no STF. O desfecho do
mensalão, com a inédita condenação de culpados do alto escalão da política, tem
que ser encarado como estímulo na luta contra a corrupção. Só haverá menos
impunidade quando o país deixar de tolerar qualquer transgressão à ética e se
mostrar preparado para punir todo tipo de crime incluindo os de colarinho
branco que ainda tem milhões de defensores desviando e imputando a autoridades
que fizeram cumprir determinações que a lei lhes facultava.
Antônio
Scarcela Jorge.
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