SCARCELA JORGE
DÚBIO NATURAL.Nobres:
A presidente Dilma Rousseff através de seu partido e
aliados, em vez de contestar com argumentos as imputações que lhes são feitas,
recorrem à vitimização ideológica e eleitoreira. Neste sentido procuram sensibilizar
pelo discurso, quando o mais racional seria apresentar recursos convincentes em
foro adequado. O governo naufraga na impopularidade e a sociedade torna-se cada
dia mais excitada, tanto pelo mando petista. Movimentos sociais e outros
agregados do governo ameaçam transformar o País “num inferno” se Dilma for
afastada ou Lula preso. É preciso evitar a emoção e optar pela razão. O
Judiciário, único poder que ainda funciona integralmente neste País, apesar do
interesse de grupos de atraí-lo também ao olho do furacão, vem, rigorosamente,
fazendo as apurações, definindo o que é e o que não é crime e, através de suas
diferentes instâncias, modulando as ações e contendo os possíveis excessos
tanto de um lado quanto de outro. Além das providências de primeira instância,
também passam pelos tribunais regionais e superiores quando apontam para
detentores de foro privilegiado. Nessa tramitação, os acusadores e os
envolvidos terão, com certeza, a segurança jurídica para apresentar e defender
suas razões. Tudo através de provas. Dessa forma, o Brasil aperfeiçoará suas
instituições e restará melhor após a crise. Afinal, provas são provas e devem
ser perseguidas até o deslinde das questões, doa a quem doer, envolva a quem
envolver. Afastar a presidente Dilma é
de maior detalhe de todo esse processo no sentido de devolver o País à
normalidade para que possa voltar a se desenvolver e proporcionar o bem-estar
da população. O vasto conjunto de informações já disponíveis, com certeza, é
mais do que suficiente para cada qual na sua área de atribuição, deputados,
senadores e magistrados decidir o que é mais justo para o Brasil e os
brasileiros. Presentemente o país não pode ficar a mercê de corruptos para
governar seu povo.
Antônio
Scarcela Jorge.
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