sexta-feira, 11 de março de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

“ESTÁ TUDO DOMINADO”.

Nobres:
Apesar da pronta ação do ministério público, indiciando o Senhor Luis Inácio Lula da Silva, por lavagem de dinheiro. Formação de quadrilha e outros crimes capitulados no ordenamento jurídico, penal e institucional brasileiro, estando passando do limite. (tem gente aqui e em qualquer lugar que na década de 80, odiava o Lula e até hoje o venera, até que o ex presidente saia de cena, conforme a sua conveniência governista onde se deduz “é mau caráter mesmo” – basta fitar e não precisa ter um documento de identidade para se instar). Bem próprio o “slogan” que momentaneamente se empenha pela forma “de tudo está tudo dominado” urge ação da sociedade para debelar o anarquismo. Por esta razão iremos inserir de forma contextual a principal célula para dar macha a recuperação do país. Todos os setores sofrem com a crise da ladroagem, e dessas “como não poderia deixar de ser” a educação entra no rol da falta de estrutura, que se atalha por emanharados planos que em sua essência não produziu coisa nenhuma.   Ninguém gosta de ser chamado de ultrapassado, retrógrado, tradicional, conservador, reacionário. Se a pessoa tem alguma idéia nesse sentido, se sente inibida de falar, pois uma massa maior vai dizer que ela está indo na contramão da história. Por isso abraça qualquer proposta que tenha a palavra mudança, mesmo que essa nova direção esteja sendo conduzida de forma equivocada. Mesmo sendo adjetivo contraditório, mudança é a palavra de ordem principalmente no campo da educação, embora os LULISTA digam está “tudo dominado” um verbete empregado coincidentemente  por organizações criminosas e se intera no desgoverno. Voltando ao protesto a modo Brasil neste campo, tivemos acesso no que se delinearam, por palestras, seminários, cursos de formação antes do início do ano letivo, ela está lá, em letras garrafais, dita aos berros, afinal as coisas não podem ficar como estão. E não podem mesmo. Se há problemas, temos que solucioná-los. Acontece que os problemas também mudaram e a maioria não percebe. Ainda se acredita que a educação parou no tempo, que é conservadora, proibitiva. E pasmem: acredita-se que ela ensina demais! Será que temos uma educação conservadora hoje? A prática de realizar recuperações paralelas, com muitas chances de o aluno atingir a aprendizagem esperada, não foi uma mudança? A troca de notas numéricas por conceitos mais amplos, que coloca o aluno médio no mesmo patamar do aluno excelente, não é um processo de transformação? E as punições mais brandas, em que a conversa com o aluno substitui atitudes mais drásticas como suspensão ou expulsão? A diminuição do uso desses recursos não alterou as relações entre o professor e o aluno? A interdisciplinaridade não é posta em prática há muito tempo entre os professores? A decoreba já não caiu em desuso? Não temos recursos tecnológicos em muitas escolas? Os livros didáticos não estão sobrando a ponto de serem jogados fora? Já não se deixou de lado uma porção de conteúdos considerados supérfluos para trabalhar com a chamada “realidade do aluno”? Apesar de tudo isso, podemos dizer que os novos rumos estão dando resultado? Ou, se a resposta for negativa, a culpa ainda é da educação tradicional? Todos nós desejamos mudanças, porém não são essas que estão em curso há vinte anos ou mais que vão melhorar o ensino. Os péssimos resultados da nossa educação são fruto desse rumo que tomamos. A língua portuguesa está sendo assassinada por pessoas que saíram da escola nessas últimas décadas. A desvalorização do conhecimento também. O desrespeito idem. Se não repensarmos as mudanças que estão em curso, o ensino no nosso País só vai piorar. Não vai mesmo mudar neste campo se a corrupção e o corrupto neste aspecto estão tudo dominado.
Antônio Scarcela Jorge.

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