sábado, 26 de março de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - 26 DE MARÇO DE 2016 (SÁBADO DE ALELUIA)

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

EM PROL DA FUTURA GERAÇÃO.

Nobres:
Dizia um velho ditado que o respeito à “terceira idade” era primordial desde a família e o poder pátrio. Nos dias atuais infelizmente isto não está acontecendo especialmente com figuras notórias, porém lastimáveis que a política produziu! Um péssimo exemplar o que acontece com os quase “setentões” Lula, Dilma, Dirceu Genuíno & cambada, que por força natural, não merecem respeito e consideração da sociedade ética brasileira em função de terem praticados atos comprovadamente corruptos. É assim o respeito passa sim, por qualquer faixa etária desde que sejam dignos. Como os demais corruptos estão descobrindo, de modo traumático, que as coisas vêm mudando no Brasil. Depois que Marcelo Odebrecht, um dos mais poderosos empresários da praça, não consegue sair da cana por nada, quem dera empresários do baixo calão, sanguessugas de contratos premiados. Na esfera pública, se Cunha e Calheiros visitarem a Papuda, será um recado mórbido para políticos do baixo clero. Quem se enquadra nesse perfil, precisa ficar atento! Quando for armar falcatruas, deve avaliar com cuidado o local em busca de câmeras escondidas, nunca confiar em porta-retratos sorridentes no canto da mesa, nem em bolsos de camisa suspeitos, pois, celulares em modo “gravar” estão na moda. Roubar está se tornando uma ansiosa aventura contra a tecnologia. A Polícia Federal, o MP e as instâncias inferiores da Justiça são, hoje, as instituições mais bem cotadas da nação.  Mas o que houve, assim, de repente? Ora, nada de mais. Basta analisar os protagonistas, uma nova safra de promotores e juízes entre 35 e 45 anos de idade que passaram a vida ouvindo que o Brasil não tinha jeito e a propina era institucionalizada como método. Simplesmente, esses jovens ousados resolveram testar se a lei era mesmo para todos e desafiaram a “velha república” dos fanfarrões. A maioria dos envolvidos em grandes atos de corrupção faz parte de uma “velha guarda” de empresários e políticos entre 60 a 75 anos de idade. Representam uma “terceira idade” que ergueu um sistema agressivo de poder oligárquico tendo, agora, alcançado seu auge insustentável. É comum vermos vereadores, deputados e senadores ostentando 20 ou 25 anos de vida pública. Vangloriar-se de décadas de carreira no poder num país cuja transparência e método político sempre sustentaram a gatunagem obscura, além de antidemocrático, é um demérito, não um mérito. É a mesma coisa que se gabar de ter sido diretor da Petrobras na gestão do PT. Vergonhoso! Em contraparte, parece haver um sinal de mudança no ar, talvez seja um processo longo e penoso, mas os “velhos” do sistema serão gradualmente substituídos por uma nova geração com aprimorados preceitos éticos e morais, sob o respaldo de instituições reguladoras mais presentes e confiáveis. Em um mundo cada vez mais interdependente e com mudanças climáticas severas, os países terão de reestruturar seus sistemas de gestão, pois os recursos naturalmente serão mais escassos, não havendo mais lugar para a farra da corrupção desenfreada. Por fim, políticos “experientes” fariam um grande bem à sociedade se abandonassem o vício do poder, porquanto já deram sua fatídica “contribuição” e o resultado está aí para todo mundo ver. “Velhos políticos e políticos velhos” dificultam o surgimento de novas lideranças, bem como, só fazem bem a si mesmos, seus partidos, alguns laranjas e familiares. Na melhor idade, poderiam se poupar do constrangimento de ter de acompanhar jovens fardados da idade dos seus filhos até a delegacia. Deveriam seguir o exemplo de José Sarney e saber reconhecerem à hora exata de ejetar-se da cabine minutos antes do jato explodir. Mesmo assim a cambada se faz não acreditar.
Antônio Scarcela Jorge.

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