SCARCELA JORGE
EM PROL DA FUTURA GERAÇÃO.
Nobres:
Dizia um velho ditado que o respeito à “terceira idade”
era primordial desde a família e o poder pátrio. Nos dias atuais infelizmente
isto não está acontecendo especialmente com figuras notórias, porém lastimáveis
que a política produziu! Um péssimo exemplar o que acontece com os quase “setentões”
Lula, Dilma, Dirceu Genuíno & cambada, que por força natural, não merecem
respeito e consideração da sociedade ética brasileira em função de terem
praticados atos comprovadamente corruptos. É assim o respeito passa sim, por
qualquer faixa etária desde que sejam dignos. Como os demais corruptos estão
descobrindo, de modo traumático, que as coisas vêm mudando no Brasil. Depois
que Marcelo Odebrecht, um dos mais poderosos empresários da praça, não consegue
sair da cana por nada, quem dera empresários do baixo calão, sanguessugas de
contratos premiados. Na esfera pública, se Cunha e Calheiros visitarem a
Papuda, será um recado mórbido para políticos do baixo clero. Quem se enquadra
nesse perfil, precisa ficar atento! Quando for armar falcatruas, deve avaliar
com cuidado o local em busca de câmeras escondidas, nunca confiar em
porta-retratos sorridentes no canto da mesa, nem em bolsos de camisa suspeitos,
pois, celulares em modo “gravar” estão na moda. Roubar está se tornando uma
ansiosa aventura contra a tecnologia. A Polícia Federal, o MP e as instâncias
inferiores da Justiça são, hoje, as instituições mais bem cotadas da
nação. Mas o que houve, assim, de
repente? Ora, nada de mais. Basta analisar os protagonistas, uma nova safra de
promotores e juízes entre 35 e 45 anos de idade que passaram a vida ouvindo que
o Brasil não tinha jeito e a propina era institucionalizada como método.
Simplesmente, esses jovens ousados resolveram testar se a lei era mesmo para
todos e desafiaram a “velha república” dos fanfarrões. A maioria dos envolvidos
em grandes atos de corrupção faz parte de uma “velha guarda” de empresários e
políticos entre 60 a 75 anos de idade. Representam uma “terceira idade” que
ergueu um sistema agressivo de poder oligárquico tendo, agora, alcançado seu
auge insustentável. É comum vermos vereadores, deputados e senadores ostentando
20 ou 25 anos de vida pública. Vangloriar-se de décadas de carreira no poder
num país cuja transparência e método político sempre sustentaram a gatunagem
obscura, além de antidemocrático, é um demérito, não um mérito. É a mesma coisa
que se gabar de ter sido diretor da Petrobras na gestão do PT. Vergonhoso! Em
contraparte, parece haver um sinal de mudança no ar, talvez seja um processo
longo e penoso, mas os “velhos” do sistema serão gradualmente substituídos por
uma nova geração com aprimorados preceitos éticos e morais, sob o respaldo de
instituições reguladoras mais presentes e confiáveis. Em um mundo cada vez mais
interdependente e com mudanças climáticas severas, os países terão de
reestruturar seus sistemas de gestão, pois os recursos naturalmente serão mais
escassos, não havendo mais lugar para a farra da corrupção desenfreada. Por
fim, políticos “experientes” fariam um grande bem à sociedade se abandonassem o
vício do poder, porquanto já deram sua fatídica “contribuição” e o resultado
está aí para todo mundo ver. “Velhos políticos e políticos velhos” dificultam o
surgimento de novas lideranças, bem como, só fazem bem a si mesmos, seus
partidos, alguns laranjas e familiares. Na melhor idade, poderiam se poupar do
constrangimento de ter de acompanhar jovens fardados da idade dos seus filhos
até a delegacia. Deveriam seguir o exemplo de José Sarney e saber reconhecerem à
hora exata de ejetar-se da cabine minutos antes do jato explodir. Mesmo assim a
cambada se faz não acreditar.
Antônio
Scarcela Jorge.
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