COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE
Á BORLISTA POLÍTICA.
Nobres:
Com esta cambada de políticos é péssima excelência ao
despertar as (más) intenções de promover uma reforma política, pura embromação
da maioria corrupta que habita no poder e interage com o executivo, inventaram
coisas que alimentavam o processo de revisão constitucional, entre as quais:
Redução da maioridade penal em que a infecta Presidente Dilma Rousseff foi
radicalmente contra e nem quis discutir as causas para e defesa dos “bichins”
marginais que gera cotidianamente a violência em todos os quadrantes do país.
Para o menor infrator de 18 anos “matar e roubar, principalmente, é automatizado
em infração penal e nos outros países mais bem civilizados é bem visível os
efeitos positivos. Ainda no país onde a impunidade e a libertinagem são
retóricas, dimensiona outros arranjos de acordo com o “jeitinho corrupto
brasileiro, torna transcendental a forma da legislação eleitoral entre se
impera no termo de resoluções que se aplica conforme fatores e conveniências. Neste
contexto em referência, o sistema eleitoral de lista aberta, então vigente no
Brasil, (também esmolambado e lastimável para o viciado momento) proporciona a
prática de alguns cálculos estratégicos (às vezes oportunistas) por parte de
determinadas legendas partidárias, e mais do que estas, pelos políticos em si.
O partido possui uma quota de cadeiras a serem preenchidos com base na votação
alcançada pela legenda e, como os votos são nominais, o eleitor pode, além de
votar no partido, votar diretamente no candidato de preferência. Fato que
normalmente acontece, seguindo uma literatura em que o arranjo
político-eleitoral favorece um comportamento personalista na relação
candidato/eleitor, ou seja, o eleitor votaria mais no candidato do que no
partido. O partido político, especialmente legendas de pequeno porte, lança
candidaturas com personalidades supostamente famosas para, desta forma, elevar
o quociente de votos dentro desta legenda. Temos exemplos? O caso do deputado
federal Tiririca (PR-SP) cearense e palhaço profissional, que o único mérito é comparecer
todas as sessões plenárias da Câmara, porém fica ver no “mundo da lua” e sem
entender coisa nenhuma, (o nosso Ceará é assim mesmo e precisava ter existência).
Vale ressaltar que são raros os eleitos que conseguem se eleger apenas pelos
seus respectivos votos nominais. A maioria se elege por conta dos votos de que
dispõe a legenda em sua quantia específica de cadeiras, baseada na votação
geral. Como funciona? Considerando que, uma vez sobrando votos de um
determinado candidato que atingiu o quociente, estes se direcionam para o
próximo candidato, por ordem de votação nominal alcançada dentro da mesma
legenda. Partidos que lançam essa estratégia o fazem visando aumentar a sua
cifra de votos, dessa forma elegendo “na carona” demais candidatos. Na política
partidária nem sempre tudo o que se vê pode ser interpretado diretamente como
uma realidade clara e objetiva. Desconsiderando que os suplentes nem sempre são
visíveis; que a migração partidária é fato; que os candidatos eleitos muitas
vezes assumem postos no Executivo, ainda existe este fator: muitas vezes o
cidadão vota nominalmente dentro do partido de sua preferência e acaba por contribuir
para a eleição de um candidato com o qual não simpatiza ou mesmo desconhece. Essa
estratégia tem ganhado espaço no cenário político e, além de refletir o
oportunismo de algumas pessoas e legendas, está nitidamente contribuindo para
uma maior apatia por parte do cidadão para com as instituições políticas. Entra
aqui uma forma de votar pouco debatida: o voto de protesto. Não apenas votando
em branco, mas votando em candidatos que usam slogans que nada mais são do que
um deboche para com as instituições e com o próprio cidadão de bem. É altamente
nociva a sedutora tentação de nos deixarmos guiar, na hora de votar, por
ingênuas atrações meramente esportivas, artísticas ou físicas, sem considerar
que, além de eleger candidatos alheios aos reais interesses da sociedade,
acaba-se por eleger outros personagens quase ocultos neste brilho personalista
que ofusca o cidadão. A experiência tem demonstrado que normalmente este mesmo
brilho logo se apaga uma vez eleito, e é na escuridão que as verdadeiras
raposas, já experientes no território de caça, agem. No momento em que
determinados partidos lançam candidatos que se apresentam como “jogadores... no
plenário” ou “humoristas... no Congresso Nacional” a população, observando essa
estratégia, deve direcionar seu voto para candidatos ou partidos
verdadeiramente comprometidos com a sociedade. Partidos que lançam candidaturas
personalistas acreditando ser o povo brasileiro alheio à importância primordial
da política devem receber, e na mesma dura realidade das urnas, a resposta do
cidadão, sendo de maior vergonha nacional.
Antônio
Scarcela Jorge.
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