Procurador
também afirmou que 57% da palestras do ex-presidente foram pagas pelas cinco
maiores empresas investigadas na Lava Jato.
Do total de doações destinas ao Instituto Lula, 60%
estão ligadas às cinco maiores empreiteiras investigadas pela Operação Lava
Jato, afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, do Ministério
Público, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (4).
Ainda de acordo como procurador, essas mesmas empresas
pagaram cerca de 60% das palestras dadas pelo ex-líder, que foi levado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos na 24ª da
Operação Lava Jato, chamada Aletheia.
Lima disse que o conjunto de indícios contra Lula é
"bastante significativo", mas que "não houve pedido de
prisão de Lula ou da ex-primeira-dama Marisa Letícia, ela, porém, está
envolvida nas investigações, porque está ligada a muitos dos nomes investigados.
Do total de doações destinas ao Instituto Lula, 60%
estão ligadas às cinco maiores empreiteiras investigadas pela Operação Lava
Jato, afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, do Ministério
Público, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (4).
Ainda de acordo como procurador, essas mesmas empresas
pagaram cerca de 57% das palestras dadas pelo ex-líder, que foi levado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos na 24ª da
Operação Lava Jato, chamada Aletheia.
O procurador disse que não existe "maniqueísmo
que oriente a PF que não seja o legal versus o ilegal".
"Qualquer um no Brasil está sujeito a ser investigado", disse.
Para Lima, não houve "nenhuma motivação
política" e o depoimento de Lula era "necessário".
Ele explicou
que houve mandado de condução coercitiva para evitar manifestações. "Não
havia como não fazer isso, se tivéssemos marcado com antecedência, havia um
risco maior de segurança", justificou. Investigação não tem relação com delação vazada, diz procurador.
Carlos Fernando dos Santos Lima explicou que a investigação quer comprovar ou não a participação de Lula no esquema de corrupção dentro da Petrobrás e não tem relação com a suposta delação de Delcídio do Amaral publicada ontem pela revista "Isto É".
Segundo a revista, o senador fez um acordo de delação
premiada no âmbito da Operação Lava Jato. Nela, o petista teria dito que Dilma
Rousseff e o ex-presidente tentaram interferir nas investigações sobre o
escândalo de corrupção na Petrobras e que os dois sabiam do esquema na estatal.
Na tarde de ontem, no entanto, a equipe do parlamentar divulgou uma nota dizendo que não confirma a autenticidade dos documentos citados pela revista.
"Há indicativo de vazamento de informações vamos investigar isso porque prejudicam
as investigações", disse o procurador na coletiva, acrescentando que os
envolvidos serão presos e processados.
Fonte: Agência Brasil.
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