COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE ‘SEITA PETISTA’
PARA ALIMENTAR A CORRUPÇÃO NO GOVERNO É NECESSÁRIO AUMENTAR IMPOSTOS.
Nobres:
Por pura razão do governo é óbvio, tem como artifício
para nutrir a corrupção os impostos são cobrados na saída, ou melhor, na
ausência de outras saídas, após terem sido criadas despesas, em montantes
elevadíssimos, sem aquela previsão, ou seja, à margem da lei. Em países que
preserva a responsabilidade aos preceitos de suas normas constitucionais, os
impostos são cobrados na entrada, isto é, não se criam novas despesas sem a
efetiva fonte dos recursos. Ora, realizada a despesa, fatalmente, de uma forma
ou de outra, mais dia menos dia, os impostos baterão em nossos bolsos. Eles
poderão ser adiados pela tomada de empréstimos, mas eles virão, sim, e
cumulados de juros. De uma forma mais perversa ainda, os impostos poderão vir
disfarçados de inflação, que atinge em cheio os mais pobres, os trabalhadores
mais humildes, os aposentados e pensionistas dentre outros. Seria racional que
o governo chegaria controlar os impostos, mais aqui é vital controlar os
gastos, pois os impostos são apenas a inexorável conseqüência. Infelizmente,
quem tem poder de influenciar as decisões dos governantes no curso de seus
mandatos, políticos e empresários que se sustentam no governo em sua maioria
corrupto. As organizações empresariais só se mobilizam quando o mal já foi
feito, ou seja, no momento em que o governo não vê outra saída e a conta dos
impostos finalmente é apresentada. Mais grave, em geral, o governante é
aplaudido por ocasião da criação dos mais variados programas (sempre referidos
como sociais); da criação dos mais diversos e estapafúrdios órgãos; das
isenções e desonerações fiscais não acompanhadas de redução concomitante de
despesas. Para agravar o quadro, em sua maior parte, as despesas governamentais
são incompressíveis. Depois de criadas, dificilmente podem ser reduzidas.
Direitos adquiridos, vinculações constitucionais, intrincada rede de relações
partidárias, força dos beneficiários, são barreiras intransponíveis.
Antônio
Scarcela Jorge.
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