segunda-feira, 2 de novembro de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 02 DE NOVEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

FANATISMO LULISTA - SOB PROTEÇÃO DO GOVERNO IMPERA O ANARQUISMO.

Nobres:
Não é preciso dizer que grupos anárquicos sobre a inteira proteção dos governos de Lula e do governo formal da guerrilheira Dilma, por várias ocasiões depredaram sedes ministeriais e do poder legislativo onde o “chefão” está sendo “rodeado” por práticas escusas por parte dos organismos de Estado, junto a elementos de sua família, outrora recebia as gargalhadas as ações que “protestavam” as orquestras que resultavam em depredação aos bens físicos dessas instituições, onde o “quebra – quebra” é comum de anarquistas, aonde muitos iam as delegacias a passeio: evidentemente liberados. Dentro do imperativo da anarquia impuseram a sua insanidade contra os dois grupos que defendem a saída de Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre e o Vem pra Rua, montaram recentemente um acampamento no gramado localizado em frente do Congresso Nacional, em Brasília, como forma de pressionar os parlamentares para que não ignorem os diversos pedidos de impeachment já protocolados na Câmara dos Deputados. Um protesto pacífico, que havia inclusive rejeitado a presença de grupos defensores de um golpe onde A guerrilheira Dilma a que chama, enganosamente, de “intervenção”. No entanto, um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (e sem pudor) (MTST) se instalou ao lado do acampamento antipetista e, depois, passou a hostilizar os integrantes do MBL e do Vem pra Rua. Apesar de algumas descrições do episódio falarem em “confronto”, o que ocorreu foi mais uma agressão de um grupo contra outro. Os manifestantes contrários ao governo fizeram um cordão humano, de costas para os sem-teto, que partiram para a violência. Os integrantes do MTST alegam que foram provocados e que estavam no gramado não como reação ao acampamento pró-impeachment, e sim para se manifestar contra a Lei Antiterrorismo, que seria votado. Se for esse o caso, então, como explicar a violência registrada em vídeos e fotografias nas TVs e nas redes sociais. No passado, a esquerda sentiu na carne os resultados de um discurso de truculência, e até por isso é ainda mais grave que sejam agora os seus líderes a repeti-lo. A agressão ocorreu no dia seguinte às ameaças feitas pelo líder do PT na Câmara, Sibá Machado. Quando integrantes do MBL estenderam duas faixas contrárias a Dilma nas galerias da Câmara e cantaram slogans contra o governo, o petista respondeu, aos gritos: “Eu vou juntar gente e vou botar vocês pra correr daqui de frente do Congresso. Bando de vagabundos. São vagabundos. Vocês são vagabundos. Vamos pro pau com vocês agora”. Esse tipo de discurso, no entanto, não é exclusividade do deputado do Acre; tem sido usado em diversas ocasiões ao longo deste ano. Em fevereiro, o ex-presidente Lula afirmou, em ato realizado na Associação Brasileira de Imprensa: “Eu quero paz e democracia, mas, se eles não querem, nós sabemos brigar também. (esqueceu a palavra roubar – padrão deles do PT) Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele do nosso lado”, referindo-se a João Pedro Stédile, líder do MST que também estava presente na ocasião enquanto isso, do lado de fora, militantes agrediam manifestantes, incluindo funcionários da Petrobras, que tinham ido protestar contra a pilhagem da estatal Tudo isso não contribui em absolutamente nada para a construção da democracia. No passado, a esquerda sentiu na carne os resultados de um discurso de truculência, e até por isso é ainda mais grave que sejam agora os seus líderes a repeti-lo. Nas democracias, o embate se dá no campo das idéias, não das armas. Ações como o ataque aos manifestantes antipetistas no gramado do Congresso revelam a urgência de que as pessoas públicas pensem mais nas conseqüências daquilo que dizem, e de que a sociedade esteja atenta para denunciar e repelir veementemente qualquer discurso que pregue a violência contra aqueles de quem se discorda. Repetimos estando indo ao retrocesso onde terroristas encastelados no poder de momento, contando que o Brasil jamais irá suportar um bando de desconsertados que lhe supõe ser sólidos.
Antônio Scarcela Jorge.

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