COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
Não é preciso dizer que grupos anárquicos sobre a
inteira proteção dos governos de Lula e do governo formal da guerrilheira
Dilma, por várias ocasiões depredaram sedes ministeriais e do poder legislativo
onde o “chefão” está sendo “rodeado” por práticas escusas por parte dos
organismos de Estado, junto a elementos de sua família, outrora recebia as
gargalhadas as ações que “protestavam” as orquestras que resultavam em
depredação aos bens físicos dessas instituições, onde o “quebra – quebra” é
comum de anarquistas, aonde muitos iam as delegacias a passeio: evidentemente
liberados. Dentro do imperativo da anarquia impuseram a sua insanidade contra
os dois grupos que defendem a saída de Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre
e o Vem pra Rua, montaram recentemente um acampamento no gramado localizado em
frente do Congresso Nacional, em Brasília, como forma de pressionar os
parlamentares para que não ignorem os diversos pedidos de impeachment já
protocolados na Câmara dos Deputados. Um protesto pacífico, que havia inclusive
rejeitado a presença de grupos defensores de um golpe onde A guerrilheira Dilma
a que chama, enganosamente, de “intervenção”. No entanto, um grupo de
militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (e sem pudor) (MTST) se
instalou ao lado do acampamento antipetista e, depois, passou a hostilizar os
integrantes do MBL e do Vem pra Rua. Apesar de algumas descrições do episódio
falarem em “confronto”, o que ocorreu foi mais uma agressão de um grupo contra
outro. Os manifestantes contrários ao governo fizeram um cordão humano, de
costas para os sem-teto, que partiram para a violência. Os integrantes do MTST
alegam que foram provocados e que estavam no gramado não como reação ao
acampamento pró-impeachment, e sim para se manifestar contra a Lei Antiterrorismo,
que seria votado. Se for esse o caso, então, como explicar a violência registrada
em vídeos e fotografias nas TVs e nas redes sociais. No passado, a esquerda
sentiu na carne os resultados de um discurso de truculência, e até por isso é
ainda mais grave que sejam agora os seus líderes a repeti-lo. A agressão
ocorreu no dia seguinte às ameaças feitas pelo líder do PT na Câmara, Sibá
Machado. Quando integrantes do MBL estenderam duas faixas contrárias a Dilma
nas galerias da Câmara e cantaram slogans contra o governo, o petista
respondeu, aos gritos: “Eu vou juntar gente e vou botar vocês pra correr daqui
de frente do Congresso. Bando de vagabundos. São vagabundos. Vocês são
vagabundos. Vamos pro pau com vocês agora”. Esse tipo de discurso, no entanto,
não é exclusividade do deputado do Acre; tem sido usado em diversas ocasiões ao
longo deste ano. Em fevereiro, o ex-presidente Lula afirmou, em ato realizado
na Associação Brasileira de Imprensa: “Eu quero paz e democracia, mas, se eles
não querem, nós sabemos brigar também. (esqueceu a palavra roubar – padrão
deles do PT) Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele do nosso lado”,
referindo-se a João Pedro Stédile, líder do MST que também estava presente na
ocasião enquanto isso, do lado de fora, militantes agrediam manifestantes,
incluindo funcionários da Petrobras, que tinham ido protestar contra a pilhagem
da estatal Tudo isso não contribui em absolutamente nada para a construção da
democracia. No passado, a esquerda sentiu na carne os resultados de um discurso
de truculência, e até por isso é ainda mais grave que sejam agora os seus
líderes a repeti-lo. Nas democracias, o embate se dá no campo das idéias, não
das armas. Ações como o ataque aos manifestantes antipetistas no gramado do
Congresso revelam a urgência de que as pessoas públicas pensem mais nas conseqüências
daquilo que dizem, e de que a sociedade esteja atenta para denunciar e repelir
veementemente qualquer discurso que pregue a violência contra aqueles de quem
se discorda. Repetimos estando indo ao retrocesso onde terroristas encastelados
no poder de momento, contando que o Brasil jamais irá suportar um bando de
desconsertados que lhe supõe ser sólidos.
Antônio
Scarcela Jorge.
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