quinta-feira, 31 de março de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2016

COMENTÁRIO

SCARCELA JORGE
DÚBIO NATURAL.

Nobres:
A presidente Dilma Rousseff através de seu partido e aliados, em vez de contestar com argumentos as imputações que lhes são feitas, recorrem à vitimização ideológica e eleitoreira. Neste sentido procuram sensibilizar pelo discurso, quando o mais racional seria apresentar recursos convincentes em foro adequado. O governo naufraga na impopularidade e a sociedade torna-se cada dia mais excitada, tanto pelo mando petista. Movimentos sociais e outros agregados do governo ameaçam transformar o País “num inferno” se Dilma for afastada ou Lula preso. É preciso evitar a emoção e optar pela razão. O Judiciário, único poder que ainda funciona integralmente neste País, apesar do interesse de grupos de atraí-lo também ao olho do furacão, vem, rigorosamente, fazendo as apurações, definindo o que é e o que não é crime e, através de suas diferentes instâncias, modulando as ações e contendo os possíveis excessos tanto de um lado quanto de outro. Além das providências de primeira instância, também passam pelos tribunais regionais e superiores quando apontam para detentores de foro privilegiado. Nessa tramitação, os acusadores e os envolvidos terão, com certeza, a segurança jurídica para apresentar e defender suas razões. Tudo através de provas. Dessa forma, o Brasil aperfeiçoará suas instituições e restará melhor após a crise. Afinal, provas são provas e devem ser perseguidas até o deslinde das questões, doa a quem doer, envolva a quem envolver. Afastar a presidente Dilma  é de maior detalhe de todo esse processo no sentido de devolver o País à normalidade para que possa voltar a se desenvolver e proporcionar o bem-estar da população. O vasto conjunto de informações já disponíveis, com certeza, é mais do que suficiente para cada qual na sua área de atribuição, deputados, senadores e magistrados decidir o que é mais justo para o Brasil e os brasileiros. Presentemente o país não pode ficar a mercê de corruptos para governar seu povo.
Antônio Scarcela Jorge.

CORRUPÇÃO BRASIL UM MÉRITO PARA LADROAGEM

 LOBISTA DIZ QUE COBRAVA PREÇO DIFERENCIADO POR TER ACESSO A LULA.


Marcondes está preso por suspeita de participação num suposto esquema de compra de medidas provisórias (MPs) de interesse da indústria automotiva.


Nas alegações finais do processo originário da Operação Zelotes, o Ministério Público Federal afirma que os serviços do lobista Mauro Marcondes eram mais caros porque ele tinha acesso direto e seria amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Réu na ação penal em curso na Justiça Federal em Brasília, Marcondes está preso por suspeita de participação num suposto esquema de compra de medidas provisórias (MPs) de interesse da indústria automotiva.

Lobistas são acusados de receberem propina das empresas, principalmente Caoa e MMC Automotores, para atuarem junto ao poder público, com o objetivo de incluir os pleitos do setor em três medidas provisórias (MPs) do governo federal.

De acordo com o Ministério Público, um manuscrito apreendido na casa de um dos investigados indica que os serviços prestados por Marcondes tinham "valores diferenciados"

"É coerente afirmar que o acesso direto ao então presidente da República possui um preço 'diferenciado', ou seja, mais elevado, o que seria possível em razão da relação de amizade que existia entre Luiz Inácio Lula da Silva e Mauro Marcondes", sustenta o procurador Frederico Paiva.

Gilberto Carvalho, que era chefe de gabinete de Lula, admite que foi procurador por Marcondes em mais de uma ocasião e que o lobista conhecia o ex-presidente desde os tempos em que ele era líder sindical no ABC paulista.
Lobby.

Conforme a 'Folha de S.Paulo' mostrou nesta terça-feira (29), nas mesmas alegações finais, o procurador diz que os réus da ação receberam valores incompatíveis com os de mercado de consultoria e se comunicavam em linguagem cifrada.

Um dos principais pontos do documento é tentar desconstruir a tese das defesas de que os réus prestaram serviços de consultoria e lobby, sem cometer crimes.

"A escolha do ramo de consultoria não foi aleatória. Ante sua natureza, há uma dificuldade em definir se o serviço foi efetivamente prestado. Mas a atividade de consultoria propicia vultosas movimentações bancárias, inclusive a de saques em espécie, sem despertar maiores suspeitas", escreveu nas alegações finais.

Em seu parecer, o procurador lembra ainda que os lobistas participaram de reuniões com técnicos dos ministérios da Fazenda e do de Desenvolvimento, Indústria e Comércio que sequer foram registradas oficialmente.

O Ministério Público acrescenta que a investigação mostrou que um dos réus externou preocupação com cobranças de "parlamentares".

Argumenta também que os lobistas não conseguiram provar, no curso da ação, despesas com "colaboradores", termo usado em mensagens trocadas entre os suspeitos.

Outro lado.

Em depoimento à Justiça Federal, Mauro Marcondes negou ter pagado pela edição de medidas provisórias e disse que fez apenas um trabalho de lobby. Afirma que foi contratado pelo setor para fazer um trabalho técnico que mostrasse a importância da prorrogação de benefícios fiscais ao setor automotivo.

"O lobby é o antídoto da corrupção. Quem faz lobby não precisa corromper. Quem corrompe não precisa fazer lobby. Corrupção eu não aceito em nenhuma hipótese", afirmou.

Disse, por exemplo, que "nunca" faz reunião com um representante do governo sem a presença de outros integrantes da equipe dele e da sua. "É uma cautela que eu sempre tive", afirmou.

Gilberto Carvalho sustentou, em depoimento à Polícia Federal, que era parte da função da chefia de gabinete intermediar os pedidos de reunião com o chefe do Executivo federal.

Diz ainda que todos esses encontros eram registrados em relatórios armazenados na Presidência da República.

Ele nega veementemente que tenha participado ou tido conhecimento de qualquer tentativa de pagamento de propina durante a tramitação de medidas provisórias. Questionado, o Instituto Lula ainda não respondeu à solicitação feita pela reportagem.

Sempre que procurada, argumenta que já apresentou todos os esclarecimentos às autoridades competentes e que não há evidências que justifiquem denúncia, tampouco um processo judicial contra a empresa.

Diz que "jamais contratou ou pagou qualquer empresa para aprovação da Medida Provisória" e que continua à disposição dos investigadores.

A MMC também nega que jamais participou de qualquer atividade ilícita.
Fonte: Agência Brasil.

CARAVANA BRASIL


TEMER VIAJA PELO PAÍS COM SUA 'CARAVANA DA VITÓRIA' EM ABRIL


Temer adotou a estratégia de se ausentar de Brasília neste momento de tensão política.

Após orquestrar o desembarque do PMDB do governo Dilma, o vice-presidente da República, Michel Temer, planeja iniciar em abril viagens pelo País para "aquecer" a militância do partido às vésperas da disputa municipal de outubro. A legenda detém o maior número de prefeitos eleitos em 2012.

O novo giro pelo País foi batizado previamente de "Caravana da Vitória", nome escolhido coincidentemente em meio às negociações pelo rompimento com o governo. As viagens deverão ser nos moldes da "caravana da união", realizada.

As viagens estão sendo organizadas pelo segundo vice-presidente do PMDB, o ex-ministro Eliseu Padilha. Além do fortalecimento na relação com os diretórios estaduais, responsáveis pela vitória da tese do desembarque do governo de Dilma Rousseff, as viagens também têm como pano de fundo deixar Temer longe de Brasília neste período de escalada da crise política.

A estratégia de se ausentar da capital federal no momentos de maior tensionamento político tem sido adotada por Temer desde o início deste mês, quando o afastamento de Dilma passou a ser considerado irreversível. Nesta segunda, Temer deixou Brasília a caminho de São Paulo. "Ele tem de submergir, ficar longe de especulações", considera um aliado do vice.
Fonte: Agência Brasil.

quarta-feira, 30 de março de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

SISTEMA DE IDÉIAS DOS INCONSCIENTES.

Nobres:
Constituiu o Brasil nestes últimos 13 anos, com a hegemonia e unidade político-partidárias dos ditos partidos de esquerda por extensão na América Latina, com gestões e comportamentos identificados e extrapolados pelo populismo, o governo brasileiro promoveu uma temerária aventura ideológica, a partir de financiamentos internacionais do BNDES e negócios da Petrobras. Agora, junta todas as “pontas”. Hegemonia e unidade político-ideológica continental (Brasil, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Equador, Cuba, etc.), grandes empreiteiras, financiamentos inesgotáveis do BNDES, negócios da Petrobras, o caixeiro-viajante Lula (e palestrante!) e o desejo de nunca mais largarem o poder. Pontas amarradas, como restou provado, e tudo regado a “comissões” generosas dentro e fora do Brasil – para ninguém botar defeito. Deu no que deu! Essa prática não começou agora, mas se sofisticou e ampliou nos governos petistas. Esse modelo de negócios entre o Estado (a pretexto de ser o grande indutor do desenvolvimento) e as empreiteiras sempre existiu. É o típico entendimento e relacionamento que favorecem negociatas e troca de favores. E aqui estamos hoje. Juntando os cacos. De modo que entre a retórica diversionista do meio sindical-artístico-universitário e os fatos, fiquemos com os fatos. Até o momento, já houve mais de 80 condenações. E tem mais gente “boa, bonita e engravatada” na fila. Nossa república está sob controle e assalto sistêmico de uma quadrilha político-empresarial organizada. É razão suficiente para o interesse e o conhecimento público prevalecerem. Então, todo o apoio da sociedade ética (exceção dos anarquistas irmãos-aliados do poder) à Operação Lava Jato e seus operadores jurídico-policiais! O Brasil precisa reagir diante deste bando inconseqüente e irresponsável.
Antônio Scarcela Jorge.

PMDB FORMALIZA SAÍDA DO (DÊS) GOVERNO


PMDB ENTREGARÁ 7 PASTAS E 600 CARGOS NO ROMPIMENTO COM DILMA.



O vice-presidente, Michel Temer (E), e o presidente do Senado, Renan Calheiros: em conversa, Temer deixou claro a Lula que partido trabalhará pelo impeachment. 

Brasília - Num raro movimento de união partidária na história do partido, o PMDB aprovou na tarde desta terça-feira (29) o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff.

A decisão, que deve ser tomada por aclamação em convenção partidária e levará à entrega de sete ministérios e outros 600 cargos na máquina pública federal, têm por objetivo fortalecer o vice-presidente e presidente do partido, Michel Temer, beneficiário direto de um eventual impeachment de Dilma.

A iniciativa do PMDB, maior partido da Câmara e do Senado e que preside as duas Casas Legislativas, reforça também o isolamento da presidente às vésperas da votação do pedido de abertura de processo de afastamento dela pelos deputados.

Na conversa que teve em São Paulo no domingo (27), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou em vão dissuadir o presidente do partido de comandar um afastamento do partido em relação ao governo.

Na ocasião, o vice deixou claro que o partido trabalhará pelo impeachment de Dilma.

Na eleição de 2002, o PMDB seguiu rachado na eleição de Lula, naquela disputa, o partido participou com a ex-deputada Rita Camata (ES) como vice do então candidato tucano, José Serra.

Em seguida, aproximaram-se aos poucos da gestão do petista, ganhando ministérios, compuseram a chapa à reeleição de Lula em 2006 e, nas eleições de 2010 e 2014, Temer foi vice na chapa de Dilma. Atualmente, só perde para o PT em participação no governo.

Ontem, logo após uma reunião em que o vice e o presidente do Senado e um dos principais aliados da petista no Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), fecharam um acordo do desembarque do partido, um aliado de Temer, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, antecipou-se à decisão da convenção e pediu exoneração do cargo.

Os outros seis ministros do partido terão até o dia 12 de abril para deixar os postos. São eles: Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil), Kátia Abreu (Agricultura) e Helder Barbalho (Secretaria de Portos).

Nos bastidores, Castro e Braga são os que mais resistiam a entregar os cargos. Kátia Abreu, por sua vez, poderia até deixar a legenda.

A decisão do PMDB de romper com o governo deve se dar por aclamação, em que não haverá o registro de voto nominal dos 119 integrantes do Diretório Nacional da legenda aptos a votar.
Para não ser acusado da pecha de que patrocina uma eventual derrubada de Dilma, Temer não comparecerá ao ato partidário que será realizado em uma das comissões da Câmara, previsto para começar as 15 horas.

Deverá caber ao 1º vice-presidente do partido, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), a condução dos trabalhos.

<"entregou" o ministério (Turismo)

O desembarque oficial do maior partido do Congresso da Esplanada dos Ministérios poderá levar à saída de outras legendas da base aliada de Dilma.

Partidos de centro do espectro político têm sido instados a abandonar a petista e a liberar as bancadas a votarem como quiser em relação ao impeachment da presidente, mesmo tendo participação no governo: o PP (com o Ministério da Integração Nacional), o PR (com os Transportes) e o PSD (com as Cidades).

Esse grupo deve reforçar a articulação dos principais partidos de oposição em favor da queda de Dilma, uma vez que eles abandonaram uma saída para a crise política pela cassação da chapa Dilma e Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a consequente novas eleições, se ocorresse ainda este ano.

A demora pela via do TSE, que não tem prazo para apreciar as ações da campanha da presidente, pesou contra.

Diante do fortalecimento de Temer, que tende a aglutinar o PMDB e atrair partidos hoje na base de Dilma, o Palácio do Planalto decidiu lançar mão de duas estratégias principais para impedir que haja pelo menos 342 votos de deputados federais no plenário a favor da abertura do processo.

A primeira é atuar no varejo dos partidos - e não em suas direções - a fim de cabalar apoios. A outra é colar a imagem de que o vice conspira com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e réu na Operação Lava Jato, para derrubá-la.
Fonte: Reuters.

NA IMINÊNCIA DO IMPEACHMENT


AÉCIO DIZ QUE SAÍDA DO PMDB "FECHA CAIXÃO" DO GOVERNO; MOSTRA DISPOSIÇÃO A COLABORAR COM TEMER.


BRASÍLIA - O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira que o desembarque do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff fecha o caixão da gestão da petista, e afirmou que os tucanos estão dispostos a colaborar em um eventual governo liderado pelo vice-presidente Michel Temer.

Dilma é alvo de um pedido de abertura de processo de impeachment que tramita em comissão especial na Câmara dos Deputados, e o rompimento do PMDB com o governo, que deve ser oficializado nesta terça, complica as chances de o governo ter os votos necessários para barrar o impedimento.

"O governo Dilma acabou. A saída do PMDB fecha a tampa de um caixão de um governo moribundo que não tem mais condições mínimas para sinalizar o que todos nós queremos a retomada do crescimento, a geração de empregos, a melhoria dos indicadores sociais", disse o tucano em entrevista a correspondentes estrangeiros.

"A saída do PMDB levará com ele outras forças partidárias que ainda sustentavam o governo", acrescentou.

Aécio disse ter se reunido com Temer e oferecido ao vice, que também preside o PMDB, apoio em um governo de transição, que assumiria o país em caso de impeachment de Dilma. O tucano garantiu que não condicionou o apoio a cargos, alegando que ocupar ministérios em um eventual governo Temer "não é prioridade para o PSDB".

"A nossa primeira aliança deve ser em torno de um programa mínimo e emergencial", disse. "Nós estaremos dispostos a construir um ambiente adequado para que essa agenda emergencial possa ser colocada em curso."

O PMDB reuniu na tarde de ontem, seu diretório nacional e decidiu por aclamação pelo rompimento do partido, o maior da base aliada, com o governo da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Reuters.

ENQUANTO O BANDO PETISTA MENTE NO SENTIDO DE ASSEGURAR RESULTADOS PARA SUA BANCADA: OS DADOS SÃO RELEVANTES; GANHA O SENADOR DA BAHIA SAINDO DO ESQUEMA!

 SENADOR WALTER PINHEIRO ANUNCIA 
DESFILIAÇÃO DO PT.

Informação foi confirmada nesta terça-feira pela assessoria do político.
Pinheiro não revelou para qual partido vai e nem os motivos para sair do PT.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) anunciou nesta terça-feira (29) a desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT). A informação foi confirmada pela assessoria do senador.

O requerimento de desfiliação foi protocolado junto ao diretório municipal do PT em Salvador e junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), de acordo com a assessoria de Walter Pinheiro.

O senador não informou para qual partido ele irá e nem os motivos que fizeram ele decidir pela saída do PT.

Nascido em Salvador, Walter Pinheiro tem formação de técnico em telecomunicações. Ele começou a carreira profissional na antiga Telebahia, empresa estatal de telecomunicações, no final da década de 70, na chefia de importantes centros de manutenção e operação na capital.

A iniciação política de Pinheiro começou no Sindicato dos Telefônicos (Sinttel), foi fundador da CUT, secretário geral e membro da direção nacional da entidade, coordenou o Movimento Nacional em Defesa do Serviço Público e das Estatais e foi o responsável pela primeira experiência de Federação independente com a construção da FITTEL (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações), assumindo sua coordenação geral.

Pinheiro disputou sua primeira eleição em 1986, como candidato a deputado estadual. Em 1992, foi eleito vereador de Salvador, assumindo a liderança da bancada. Em sua última eleição para deputado federal, em 2006, obteve o maior número de votos do PT no Brasil (200.894 votos). Ele chegou ao senado em 2010, tendo recebido 3.630.944 votos.
Fonte: G1 – DF.

terça-feira, 29 de março de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE


EQUÍVOCO DOS BRASILEIROS.

Nobres:
Como mostraram as últimas eleições presidenciais onde a maioria simples do eleitorado brasileiro, “a estas horas” ter se arrependido de votar no governo que aí está. O que se vê são pessoas que, em sua maioria, seguem uma ideologia política e econômica e, dificilmente, mudam de opinião. É visto como positivo ser “coerente”, lutar até o fim da vida por um ideal, mesmo que isso signifique defender um governo corrupto ou defender a volta de partidos que também são corruptos. O que não se pode negar as manifestações não levantava bandeiras de partidos, de sindicatos exceção de grupos em prol do governo petista, as manjadas e bagunçadas CUT E MST, aliados do PT. Entretanto a cor vermelha predominou. A cor não era da nação, mas dos partidos e sindicatos. Observamos a tudo, não conseguimos compactuar com nenhuma das ideologias, especialmente no dia 13 vemos a defesa do Brasil e no dia 18 a defesa de um governo. Na verdade, de um partido, ou pior, de um homem, visto como herói, um deus (e a barba agora branca ajuda na imagem), que por ser deus é perfeito e, mesmo com todas as evidências contrárias a ele, seus fiéis crêem nele, crêem na sua palavra, crêem na sua volta. É o Messias! Aqueles por oportunismo se dizem esquerdistas !!! - no afago das suas “falsas” ideologias (esse termo pega bem) a não baixar a cabeça para os poderosos, a não ser massa de manobra, a combater a corrupção, a lutar por igualdade. Hoje eles mostram que faz a mesma coisa que antes condenava depois que tomou o poder. “O poder corrompe”, frase atribuída a um ideólogo, é repetida muitas vezes nesses casos. Asseguramos, porém, se não é o homem que corrompe o poder. O problema maior é apoiar quem assim age, é defendê-lo cegamente, é colocar a mão no fogo por quem depois não vai apagar as chamas.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

BRASIL DA REALIDADE

ADÁGIO POPULAR - "SE LAMBUZOU" RESULTOU NA CASA DO SEM JEITO

 LULA DIZ QUE AINDA HÁ CHANCE DE MANTER PARTE DO PMDB NO GOVERNO.

Ex-presidente disse ver com 'certa tristeza' partido deixar governo Dilma.

'Vamos ter uma espécie de coalizão sem concordância da direção', afirma.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vê com "certa tristeza" a possibilidade de o PMDB deixar o governo Dilma, mas acredita que ainda há chance de um acordo que mantenha parte da legenda na base de apoio governista. 

Disse também que quer participar das decisões do governo mesmo que seja na condição de conselheiro, caso não consiga tomar posse como ministro.


"Pelo que eu estou sabendo, os ministros do PMDB não saíram do governo e nem a Dilma quer que eles saiam. 

O que eu acho que vai acontecer é o que aconteceu em 2003: o governo vai construir ainda uma base com parlamentar do PMDB no Senado e na Câmara e vamos ter uma espécie de uma coalizão sem a concordância da direção", disse Lula.

Ele destacou que tem uma experiência histórica de relação com o PMDB, e conhece bem o partido. 

"É um partido com muita força regional, você tem o PMDB em cada estado com muita autonomia. 

"Quando eu ganhei as eleições em 2003, no primeiro momento o PMDB não me apoiou, o PMDB participava do governo, uma parte do PMDB na Câmara me apoiava, uma parte do PMDB no Senado me apoiava. E nós conseguimos governar. 

O concreto é que o PMDB me ajudou a governar este país no primeiro mandato.

"No segundo mandato, nós então fizemos um acordo com o PMDB e o PMDB teoricamente decidiu me apoiar e ainda assim a gente nunca teve todo o PMDB. 

Você tem vários estados que as pessoas não querem apoiar o governo porque são inimigos no PT no estado e agem assim. Então, o que que eu acho: eu lamento, eu lamento. 

Eu vejo com uma certa tristeza o PMDB abandonar o governo."

As declarações foram dadas em entrevista a jornalistas estrangeiros em São Paulo nesta segunda-feira (28).


"Pode acontecer o que aconteceu em 2003 de ter uma coalizão sem a concordância da direção" disse Lula, segundo relato publicado em O Globo.

Lava Jato.


                                     ^

Na entrevista, Lula também comentou o papel do juiz federal Sérgio Moro, que comanda a operação Lava Jato.

"Tudo o que se sabe do juiz Moro é que ele é uma figura inteligente, competente, mas como ser humano eu temo que a mosca azul faça seus efeitos", disse Lula. 

"Acho que fazer um julgamento correto, ouvir as pessoas corretamente como deve ser, dar o direito das pessoas se defenderem corretamente. 

Eu acho que está cumprindo um papel extraordinário para a democracia brasileira. 

É isso que eu espero de um juiz, seja ele, o Moro, ou qualquer outro".

Lula é investigado na Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras. 

Ele é suspeito de ser o verdadeiro dono de um sítio e um apartamento triplex que, segundo investigações, foram reformados por empreiteiras que estão na mira da Lava Jato. Lula nega as acusações.

Na 24ª fase da Lava Jato, Lula foi obrigado a prestar depoimento à Polícia Federal por ordem do juiz Sérgio Moro, que emitiu mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente.

"Que ele aja de acordo com o que a legislação manda, porque um juiz tem que ser respeita por todo mundo, ele não pode ser de um lado ou de outro", afirmou Lula aos jornalistas estrangeiros.

Lula disse ainda que as pessoas não podem querer mudar o governo quando há problemas. 

"É bom que a gente aprenda a conviver com a democracia e seus problemas. Democracia tem problema, mas não tem nada melhor. 

As pessoas não podem querer mudar o governo a cada problema", disse.

"Quando há intolerância, como agora está acontecendo no Brasil, é insuportável porque isso significa retrocesso para o país", afirmou. 

"Eu acredito no democrata brasileiro eu acredito no bom senso dos deputados brasileiros que ainda tem tempo para refletir".

"Nós precisamos fazer um esforço muito grande para que não aconteça aqui no Brasil o mesmo que aconteceu em Honduras, no Paraguai, e que não aconteça em nenhum país do mundo".

"Eu acredito que vai prevalecer a democracia e vai prevalecer o bom senso e que a gente possa dar a chance a presidente Dilma de governar este país. 

Se eu pudesse fazer um apelo, eu faria, deixem esta mulher governar o país, deixem ela fazer o que tem que fazer. 

Ninguém é obrigada a gostar de ninguém, mas ela foi eleita", afirmou.

- Lula afirmou que o governo precisa fazer desonerações e adotar outras medidas para que a economia possa voltar a crescer, numa aposta no potencial do mercado interno do país.

- O ex-presidente disse ter convicção de que pode contribuir com o Brasil no governo Dilma e acredita ser possível mudar o humor do país em poucos meses.

- Lula voltou a defender Dilma e disparou contra os apoiadores do impeachment da presidente. 

"Impeachment sem base legal, sem crime de responsabilidade, é golpe", disse Lula aos correspondentes. "É muito importante não brincar com a democracia."

Dilma é alvo de pedido de abertura de processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados e que tem como base as manobras fiscais conhecidas como "pedaladas". Os críticos do pedido de impedimento alegam que isso não é o bastante para configurar crime de responsabilidade.

- Lula acusou a oposição a Dilma de impedir que a presidente governe e a mídia de criar um clima de ódio no país, que ele comparou com a situação vivida na Venezuela.

- O ex-presidente, que teve conversas interceptadas pela Polícia Federal em meio às investigações da Lava Jato e divulgadas pela Justiça, criticou o que chamou de "Big Brother" nos métodos investigativos da operação e defendeu as ações tomadas durante seu mandato, entre 2003 e 2010, para fortalecer a Polícia Federal e a liberdade de investigação.
Fonte: G1 – SP.

LARANJAS DO PETISMO COM MÚLTIPLAS DENÚNCIAS ACATADAS PELA JUSTIÇA

 MPF DENUNCIA MARQUETEIRO DO PT E SUA MULHER POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO.

Acusação também atinge o lobista Zwi Skornicki, apontado como operador de propina da Odebrecht no exterior; todos foram alvo da Operação Acarajé, 23ª etapa da Lava Jato.

A Procuradoria da República denunciou nesta segunda-feira (28) o publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2006). Sua mulher e sócia Mônica Moura também foi denunciada pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. Além disso, a acusação atinge ainda o lobista Zwi Skornicki, apontado como operador de propina da Odebrecht no exterior.


Alvo da Operação Acarajé, 23ª etapa da Lava Jato, os três são acusados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

Todos foram presos em fevereiro por ordem do juiz federal Sérgio Moro. O casal é acusado de receber US$ 7,5 milhões, entre 2012 e 2014, do esquema de corrupção descoberto pela Lava Jato na Petrobras. O dinheiro teria sido depositado em conta secreta que Santana e a mulher mantinham na Suíça, em nome da offshore Shell Bill Finance. 

Os valores foram pagos pela empreiteira Odebrecht e pelo operador de propinas Zwi Skornicki.

Na última semana, a Polícia Federal indiciou criminalmente Santana, Mônica e Skornicki. A mulher do marqueteiro do PT decidiu fazer delação premiada. Os termos da colaboração estão sendo definidos entre os procuradores e a força-tarefa da Lava Jato.


Nesta segunda-feira (28), o juiz federal Sérgio Moro enviou os autos do Acarajé e também da Operação Xepa, 26ª etapa da Lava Jato para o Supremo Tribunal Federal (STF), devido a apreensão da superplanilha da Odebrecht. 

No documento constam nomes de aproximadamente 300 políticos supostamente recebedores de valores da empreiteira.
Fonte: G1 – DF.

NÁUFRAGO A VISTA PELO DÊS GOVERNO

 PMDB DEVE CONFIRMAR NESTA TERÇA-FEIRA RUPTURA COM GOVERNO.

Diretório nacional do partido se reunirá para anunciar decisão.

O PMDB deverá confirmar nesta terça-feira (29), em uma reunião do diretório nacional, a ruptura já esperada com o governo da presidente Dilma Rousseff. 


A expectativa é que a decisão ocorra com a conseqüente entrega de cargos ocupados por peemedebistas e seus indicados.


Diante do iminente desembarque da base aliada, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, já apresentou a sua carta de demissão na segunda-feira (28). 

O partido ainda à frente de outras seis pastas (Saúde, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Aviação Civil, Portos e Minas e Energia).

Principal legenda da base aliada, o PMDB detém a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 68 parlamentares. 

O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas se intensificaram com a crise econômica e a deflagração do processo de impeachment.

O diretório nacional do PMDB tem 119 integrantes, mas com direito a 155 votos, alguns membros têm direito a mais de um voto, de acordo com o número de funções que acumulam no partido. A decisão sobre o rompimento, porém, deverá ser por aclamação, sem contagem nominal de votos.

O acordo para que seja por aclamação foi costurado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional do PMDB. 

Segundo a assessoria de imprensa dele, Temer não deverá comparecer à reunião, convocada para começar às 15h em um dos plenários de comissão da Câmara dos Deputados.

O motivo oficial da ausência dele é para evitar influenciar na decisão, mas, nos bastidores, Temer participou diretamente das articulações com caciques da sigla. 

<O PATRONO DA CORRUPÇÃO - AGORA, EX-ALIADO!

Na noite de domingo (27), ele chegou a se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo. A expectativa do petista era tentar convencê-lo a manter o PMDB no governo. 

No entanto, o recado foi que a saída seria "irreversível".

<Dilma também lançou mão dos últimos esforços para tentar resgatar o apoio do partido. Na manhã de segunda, ela chamou ao seu gabinete no Palácio do Planalto seis dos sete ministros do PMDB para avaliar o cenário. 

No entanto, no fim do dia, Henrique Alves, um dos presentes ao encontro, já apresentava a sua carta de renúncia.

A discussão sobre a ruptura do PMDB com o governo ocorre em um momento delicado para a presidente Dilma Rousseff, que é alvo de um processo de impeachment deflagrado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos seus maiores desafetos.

Desde o ano passado, os atritos do PMDB com o Palácio do Planalto aumentaram. A pressão para que a legenda deixasse a base ganhou corpo na convenção realizada no último dia 12 de março

Na ocasião, os peemedebistas decidiram que a cúpula do partido teria que se encontrar em até 30 dias para tomar uma decisão e, até lá, nenhum filiado poderia assumir cargos no governo.

No entanto, dias depois, a presidente Dilma ignorou a decisão e empossou o deputado licenciado Mauro Lopes (PMDB-MG) como ministro da Secretaria de Aviação Civil. 

A nomeação foi vista como uma afronta pelo partido, que abriu um processo no seu Conselho de Ética para expulsá-lo da legenda. O episódio ajudou a agravar a crise e acelerou a decisão do partido.

Sob o comando de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desde o início de 2015 o que coincidiu com o começo do segundo mandato de Dilma, a Câmara derrotou o Planalto em diversas ocasiões com a votação de matérias desfavoráveis ao governo. 

Além disso, no ano passado, houve na Casa a instalação da CPI da Petrobras, para investigar o escândalo de corrupção na estatal.

Para tentar conter a rebelião na base, a presidente Dilma Rousseff promoveu no ano passado uma reforma ministerial para ampliar o espaço do PMDB no governo, que chegou a ter sete ministérios. No entanto, a estratégia não foi bem sucedida.


Para agradar os parlamentares na Câmara, o governo entregou ao líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), a incumbência de indicar nomes para duas pastas, incluindo a da Saúde, com o maior orçamento da Esplanada. 

Essa aproximação descontentou ainda mais a ala rebelde do partido, que se voltou contra Picciani quando ele indicou integrantes menos críticos a Dilma para a comissão do impeachment.


Ele chegou a ser
destituído do posto em dezembro por oito dias em uma articulação patrocinada diretamente por Temer e Cunha, mas conseguiu reaver o posto com o apoio da maioria.


Para ser reeleito neste ano, foi preciso uma atuação direta do Planalto para garantir a ele votos suficientes, inclusive com a exoneração temporária do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para reassumir como deputado e votar a favor de Picciani.
Fonte: G1 – DF.

segunda-feira, 28 de março de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

“A ESTÓRIA DO GOLPE.”

Nobres:
É por deveras deprimente sobre todos os aspectos em que a sociedade brasileira vivencia. Tentando justificar vários crimes cometidos junto a nação, capitulados em toda espécie, indignos de marginais da mais péssima categoria, rogam de  golpe, inventada por pessoas, especialmente  a uma “criatura” mais desacreditada no país;  a presidente Dilma, que ora “desgoverna” o país. Outro fato semelhante que o momento também se tem revelado como um canalha um que teima em governar o país, como esteio da mentira e querer fazerem de imbecís a massa populacional de brasileiros que não esconde tanta aflição causada pela imoralidade política “orquestrada” por estes indivíduos. Por esta razão, o País está sem governo. Infelizmente alguém muito despreparada está levando o Brasil ao caos. Essa política de quem trabalha ter que pagar pela má gestão dos governantes teria que ter acabado há muito tempo, mas a cada eleição está de volta. As falsas promessas, a ilusão de que tudo irá melhorar acaba ludibriando o senso crítico da grande massa de eleitores do País. Educamos nossos filhos para serem homens de “bem”, mas como explicar os exemplos de corrupção em todas as esferas da sociedade, a apropriação indevida dos bens públicos que deveriam servir a todos e não só a uma minoria, as regalias das classes que se dizem gestoras dos recursos públicos? Esses milhares de trabalhadores (as) que saíram às ruas, difícil acreditarem que todas essas pessoas que deixaram seus lares, suas famílias, estão erradas, e o governo está certo! Agora isso, Dilma, Lula e todos os que apoiaram essa manobra para que Lula não fosse penalizado pelos seus erros, (roubos em defesa da corrupção, um mentiroso e enganador do povo, juntamente com os ministros do PMDB que ainda estão no governo e que demonstraram apelo para sociedade em não radicalizar e o bom é roubar – descarados!) estão dando ao País uma prova escancarada do “jeitinho brasileiro”. Se ele não precisa de foro privilegiado, então por que precisa tornar-se ministro da Casa Civil? A falta de vergonha está institucionalizada, o que mais vem pela frente? Estamos vivendo um momento em que ser honesto é o diferencial. Que absurdo. Que inversão de valores é essa? O que podemos esperar das futuras gerações se os exemplos não educam e não encaminham para o bem? Evidenciamos a época da existência de dois partidos políticos, a Arena e o MDB. Hoje há uma proliferação desenfreada de partidos políticos, cada um com seus ideais e verdades que acabam confundindo os eleitores, pois quem hoje representa uma frente, amanhã já está em outra. E quem hoje é contra, amanhã é a favor. E aí está o espaço para políticos mal-intencionados e aproveitadores como o ex-presidente Lula, Dilma e tantos outros. Basta! O País é do povo brasileiro, um povo extremamente pacífico, mas que não tem sangue de barata. Esse povo, por enquanto, está indo pacificamente às ruas, mas paciência tem limite e o sinal de que o limite está chegando ao fim, e que as ruas demonstram diariamente. Imoral, imoral este (dês) governo.
Antônio Scarcela Jorge.

OAB EM PROL DO IMPEACHMENT


PARA OAB, TESE DE ILEGALIDADE DEFENDIDA POR GOVERNO É UMA OFENSA AO STF.


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, interpretou a tese do Palácio do Planalto de que há um "golpe" em gestação no País para destituir a presidente Dilma como uma agressão ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

A entidade irá entregar nesta segunda-feira o pedido de impeachment da presidente na Câmara. O documento de 43 páginas defende que a petista deve perder o mandato e ser declarada inelegível por oito anos sob acusação de crime de responsabilidade.

"Essa afirmação do governo, com tanta freqüência, de que há um golpe em curso me parece ofensiva ao próprio Supremo Tribunal Federal. Se dizem que é golpe, então o Supremo, há poucos dias, regulamentou o golpe. Ou seja, tanto não é golpe que a instância máxima da Justiça, numa sessão histórica, regulamentou o procedimento de impeachment. Isso acaba com a ladainha de golpe", declarou Lamachia.

As justificativas do pedido da entidade são as pedaladas fiscais, as renúncias fiscais em favor da FIFA na Copa do Mundo de 2014 e a intenção de beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da Lava Jato, dando-lhe foro privilegiado ao nomeá-lo chefe da Casa Civil.

Lamachia enfatiza que a Constituição é clara, no artigo 85, quando define que o crime de responsabilidade se caracteriza quando o presidente viola o texto constitucional. A denúncia é subscrita por Lamachia e pelo relator do processo, Erick do Nascimento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.