terça-feira, 14 de outubro de 2014

SELEÇÃO BRASILEIRA SURPREENDE O TORCEDOR

 BRASIL 4 X 0 JAPÃO – SUPREENDE O “TIME DO DUNGA.

Time de Dunga deixa a Ásia com duas vitórias e nenhum gol sofrido.

O show foi de Neymar, mas a seleção brasileira mostrou contra o Japão um nível de jogo e entrosamento que animam o torcedor. Com toque de bola rápido, poucos erros de passe e muita movimentação, o time mostrou seriedade e leveza. A seleção deixa com duas vitórias: 2-0 contra a Argentina e 4-0 contra o Japão.
A goleada mantém o técnico do Dunga sem derrotas desde que assumiu a seleção brasileira pela segunda vez. Em quatro jogos, foram quatros vitórias e nenhum gol sofrido. Mais do que o futebol mostrado, a nova postura da seleção vem agradando torcida e imprensa.
O Brasil deixa a Ásia com um saldo mais que positivo, Derrotou a rival Argentina, em um jogo duro, mas onde prevaleceu a técnica brasileira com Diego Tardelli em tarde inspirada, e goleou o Japão, adversário que já venceu 11 vezes (já contando com a partida de hoje), com um toque de bola que resgata o Brasil que todo brasileiro quer ver.
O esquema com o falso 9 no ataque da seleção mostrou seu melhor momento no jogo contra o Japão. O entrosamento entre Diego Tardelli e Neymar foi um dos destaques da partida. Foi de Tardelli o passe para o atacante do Barcelona abrir o placar. Um lançamento em profundidade que deixou Neymar na frente do gol.
Os dois se revezaram em diferentes posições durante a partida.
Tardelli em alguns momentos atuou como pivô e Neymar jogou pelos dois lados, confundindo a marcação japonesa. Sem um atacante fixo na área, o Brasil se mostrou menos previsível e muito forte nos contra-ataques, principalmente no segundo tempo.
Os laterais Danilo e Filipe Luis, contrariando uma tradição do futebol brasileiro, não subiram ao ataque, preservando a marcação da defesa brasileira nos lados do campo. Diferente de Marcelo e Maicon, por exemplo, jogadores com características ofensivas, os dois foram pouco acionados na frente. A seleção ficou menos vulnerável na defesa, mas muito centralizada.
Coube a Oscar no primeiro tempo armar praticamente todas as jogadas do Brasil, se valendo do entrosamento com Willian (ambos jogam no Chelsea). Já na segunda etapa, Phillipe Coutinho e Kaká se revezaram na armação. Sem laterais ofensivos, o Brasil perde a opção de atacar pelo alto, mas ganha em velocidade e na marcação
Os veteranos Kaká e Robinho criaram uma dor de cabeça para o técnico Dunga. Mesmo em fase de renovação, a seleção brasileira não pode abrir mão de jogadores experientes. Os dois mostraram que são úteis na reconstrução da imagem do futebol brasileiro pós-Copa do Mundo. A popularidade de Kaká na Ásia ofuscou até mesmo o astro Neymar. Em campo, ambos mostraram que estão dispostos a ficar no grupo.
No segundo tempo contra o Japão foram decisivos para os gols de Neymar, marcando, tocando a bola e deixando o atacante livre para chegar aos 40 gols pela seleção, ultrapassando lenda como Rivelino na lista de goleadores do Brasil. Considerados fora da seleção, os dois voltam a mostrar que são importantes
Sabemos que não podemos ter um jogador favorito, mas Gil, com seu sorriso aberto e simpatia, ganhou o GBGT. Na sua estréia pela seleção, mesmo jogando fora de sua posição, mostrou personalidade e entrosamento com o sempre seguro Miranda. Gil é um zagueiro forte, com bom aproveitamento nas jogadas aéreas e não brinca na saída de bola. Quando o jogo aperta, chuta para a frente. Quando a jogada é mais tranquila, sai tocando com categoria.
Com Miranda, David Luiz e Gil, Dunga tem no grupo uma defesa com diferentes características. A possível volta de Thiago Silva, que compõe a zaga do PSG com David Luiz, deve deixar o torcedor brasileiro bem tranquilo. Sem nenhum gol sofrido em quatro jogos, Dunga dá sinais de que está no caminhos certo.
Phillipe Coutinho, Danilo, Mario Fernandes, Souza ... o futuro da seleção brasileira passa por esses jogadores. Foram testados nos amistosos da Ásia, principalmente no jogo contra o Japão, e mostraram que estão preparados para assumir a responsabilidade que a seleção exige em 2018. Com Neymar liderando a equipe, os jovens, que vieram das seleções de base e já jogam na Europa (com exceção de Souza), deram sinais de que não se intimidam com a "amarelinha".

Coutinho, no segundo tempo, contra o Japão, deu passes para Neymar, finalizou a gol e mostrou porque é o queridinho do futebol inglês. Danilo, seguro na marcação, e Mario Fernandes, também discreto, mas não menos eficientes, garantem bom rendimento na lateral-direita. Em novembro, contra a Áustria, Dunga deve manter a base do time e os jovens talentos do Brasil devem mostrar mais uma vez que vieram para ficar.

Fonte: GBTG.


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