Time de Dunga deixa a Ásia com duas vitórias e nenhum gol sofrido.
O show foi de Neymar, mas a seleção brasileira
mostrou contra o Japão um nível de jogo e entrosamento que animam o torcedor.
Com toque de bola rápido, poucos erros de passe e muita movimentação, o time
mostrou seriedade e leveza. A seleção deixa com duas vitórias: 2-0 contra a Argentina
e 4-0 contra o Japão.
A goleada mantém o técnico do Dunga sem derrotas
desde que assumiu a seleção brasileira pela segunda vez. Em quatro jogos, foram
quatros vitórias e nenhum gol sofrido. Mais do que o futebol mostrado, a nova
postura da seleção vem agradando torcida e imprensa.
O Brasil deixa a Ásia com um saldo mais que
positivo, Derrotou a rival Argentina, em um jogo duro, mas onde prevaleceu a
técnica brasileira com Diego Tardelli em tarde inspirada, e goleou o Japão, adversário
que já venceu 11 vezes (já contando com a partida de hoje), com um toque de
bola que resgata o Brasil que todo brasileiro quer ver.
O esquema com o falso 9 no ataque da seleção
mostrou seu melhor momento no jogo contra o Japão. O entrosamento entre Diego
Tardelli e Neymar foi um dos destaques da partida. Foi de Tardelli o passe para
o atacante do Barcelona abrir o placar. Um lançamento em profundidade que deixou
Neymar na frente do gol.
Os dois se revezaram em diferentes posições durante
a partida.
Tardelli em alguns momentos atuou como pivô e Neymar jogou pelos dois lados, confundindo a marcação japonesa. Sem um atacante fixo na área, o Brasil se mostrou menos previsível e muito forte nos contra-ataques, principalmente no segundo tempo.
Tardelli em alguns momentos atuou como pivô e Neymar jogou pelos dois lados, confundindo a marcação japonesa. Sem um atacante fixo na área, o Brasil se mostrou menos previsível e muito forte nos contra-ataques, principalmente no segundo tempo.
Os laterais Danilo e Filipe Luis, contrariando uma
tradição do futebol brasileiro, não subiram ao ataque, preservando a marcação
da defesa brasileira nos lados do campo. Diferente de Marcelo e Maicon, por
exemplo, jogadores com características ofensivas, os dois foram pouco acionados
na frente. A seleção ficou menos vulnerável na defesa, mas muito centralizada.
Coube a Oscar no primeiro tempo armar praticamente
todas as jogadas do Brasil, se valendo do entrosamento com Willian (ambos jogam
no Chelsea). Já na segunda etapa, Phillipe Coutinho e Kaká se revezaram na
armação. Sem laterais ofensivos, o Brasil perde a opção de atacar pelo alto,
mas ganha em velocidade e na marcação
Os veteranos Kaká e Robinho criaram uma dor de
cabeça para o técnico Dunga. Mesmo em fase de renovação, a seleção brasileira
não pode abrir mão de jogadores experientes. Os dois mostraram que são úteis na
reconstrução da imagem do futebol brasileiro pós-Copa do Mundo. A popularidade
de Kaká na Ásia ofuscou até mesmo o astro Neymar. Em campo, ambos mostraram que
estão dispostos a ficar no grupo.
No segundo tempo contra o Japão foram decisivos
para os gols de Neymar, marcando, tocando a bola e deixando o atacante livre
para chegar aos 40 gols pela seleção, ultrapassando lenda como Rivelino na
lista de goleadores do Brasil. Considerados fora da seleção, os dois voltam a
mostrar que são importantes
Sabemos que não podemos ter um jogador favorito,
mas Gil, com seu sorriso aberto e simpatia, ganhou o GBGT. Na sua estréia pela
seleção, mesmo jogando fora de sua posição, mostrou personalidade e
entrosamento com o sempre seguro Miranda. Gil é um zagueiro forte, com bom
aproveitamento nas jogadas aéreas e não brinca na saída de bola. Quando o jogo
aperta, chuta para a frente. Quando a jogada é mais tranquila, sai tocando com
categoria.
Com Miranda, David Luiz e Gil, Dunga tem no grupo
uma defesa com diferentes características. A possível volta de Thiago Silva,
que compõe a zaga do PSG com David Luiz, deve deixar o torcedor brasileiro bem
tranquilo. Sem nenhum gol sofrido em quatro jogos, Dunga dá sinais de que está
no caminhos certo.
Phillipe Coutinho, Danilo, Mario
Fernandes, Souza ... o futuro da seleção brasileira passa por esses jogadores.
Foram testados nos amistosos da Ásia, principalmente no jogo contra o Japão, e
mostraram que estão preparados para assumir a responsabilidade que a seleção
exige em 2018. Com Neymar liderando a equipe, os jovens, que vieram das
seleções de base e já jogam na Europa (com exceção de Souza), deram sinais de
que não se intimidam com a "amarelinha".
Coutinho, no segundo tempo,
contra o Japão, deu passes para Neymar, finalizou a gol e mostrou porque é o
queridinho do futebol inglês. Danilo, seguro na marcação, e Mario Fernandes,
também discreto, mas não menos eficientes, garantem bom rendimento na lateral-direita.
Em novembro, contra a Áustria, Dunga deve manter a base do time e os jovens
talentos do Brasil devem mostrar mais uma vez que vieram para ficar.
Fonte: GBTG.
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