COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE.
MAIS UM CASO PARA PENSAR ANTES QUE SEJA TARDE.
Nobres:
Hoje quarta-feira resta apenas
quatro dias da eleição que decidirá sobre nossos futuros governantes, a cada
dia sabemos menos deles, do que foram ou são, do que pensam ou pretendem. Os
debates cara a cara na TV deviam servir para esclarecer posições e posturas e,
assim, desvendar o passado e dissipar dúvidas sobre o futuro para que o voto
fosse escolha consciente, não um simples apertar de botões na urna eletrônica,
acompanhado de um suspiro de pesar do tipo “tudo dá no mesmo”. Não merecemos
esse exibicionismo em que um lado se proclama “o melhor” e o “único honesto”
para tentar encurralar o outro, como se debater fosse uma ferina troca de
empurrões e tiros verbais. Desapareceram os compromissos com grandes projetos
para enfrentar temas cruciais. O aquecimento global e a destruição da vida no
planeta são o grande desafio do século 21, mas nenhum candidato fala nisso nem
pia sobre o meio ambiente. Por um desses aspectos nominamos a seca do nordeste,
especialmente no Ceará, onde se situa o maior curral eleitoral do governo da
união, passa despercebido pelos candidatos e eleitores, tudo num faz de conta
que nada acontece aqui, que no momento é atenção para os negócios do voto, um
questionamento que escancarou as porteiras, com o olhar complacente da justiça
eleitoral, como se fosse à legislação para não cumprir formalmente. Voltando a
centralização dos debates, a essência crítica da nossa apreciação; está tudo na
visão infantil sobre “o que pesa mais” (um quilo disso ou um quilo daquilo?), Porque
não a preocupação para o meio-ambiente? – tema que desde 90, é conceito
gravíssimo inserido na ECO 90 – um evento que chamou atenção do mundo e que até
agora não houve receptividade. Sabemos que o eleitor estabelecendo a interação
com fontes eleitorais, mandou as favas, a corrupção do governo, á educação,
saúde, violência, mobilidade, insegurança e inflação presente e sentida por
todos. - O lema é, roubar! – estamos no paraíso entre todas as nações
desenvolvidas do mundo. No momento propicio onde a questão envolve a natureza e
o consequente desequilíbrio do planeta, os candidatos não sabem que o
aquecimento global incide na saúde humana, na produção de alimentos e na vida
em si? Em compensação, Aécio Neves e principalmente Dilma Rousseff, se deleite
em mútuas acusações, em tolas brigas infantis, cada qual buscando mostrar que o
outro é pior. Quando indaga sobre a “lei seca”, Dilma não quer saber o que
Aécio pensa da proteção no trânsito, mas insinuar que ele é afeito à bebida.
Quando ele pergunta sobre o irmão da presidente, não quer saber da família, mas
dizer que também ela cultiva o nepotismo. Tudo se reduz a um bate-boca, como o
dos casais em crise, à beira da separação, em que cada lado vomita os defeitos
do outro, não para salvar coisa alguma, mas para destruir o que ainda reste.
No nosso Ceará, tudo é similar, embora menos desrespeitoso. Na caça ao voto, (guiados pelos “marqueteiros”, não por ideias do mundo) os candidatos se autotransformam em “heróis supremos”. Ignora que, na eleição, o fundamental é o eleitor, não o voto, pois sem eleitor não há voto nem eleição. Portanto, os candidatos devem respeito ao eleitor. Nada é mais desrespeitoso, porém, que esse entrevero de maldades ditas à meia luz, em que os candidatos inventam e fantasiam, como se o eleitor fosse um boneco de ventríloquo, que faz de conta que opina, quando nem sequer fala nem tem voz. Nadamos sobre denúncias de falcatruas aceleradas. Mas, aqui, a única medida do “debate” eleitoral é saber se um quilo de uva pesa mais do que um quilo de banana! – é o retrocesso político e moral acima de tudo que a nação vivencia.
Antônio Scarcela Jorge.No nosso Ceará, tudo é similar, embora menos desrespeitoso. Na caça ao voto, (guiados pelos “marqueteiros”, não por ideias do mundo) os candidatos se autotransformam em “heróis supremos”. Ignora que, na eleição, o fundamental é o eleitor, não o voto, pois sem eleitor não há voto nem eleição. Portanto, os candidatos devem respeito ao eleitor. Nada é mais desrespeitoso, porém, que esse entrevero de maldades ditas à meia luz, em que os candidatos inventam e fantasiam, como se o eleitor fosse um boneco de ventríloquo, que faz de conta que opina, quando nem sequer fala nem tem voz. Nadamos sobre denúncias de falcatruas aceleradas. Mas, aqui, a única medida do “debate” eleitoral é saber se um quilo de uva pesa mais do que um quilo de banana! – é o retrocesso político e moral acima de tudo que a nação vivencia.
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