Senadora teria recebido R$ 1 milhão do ex-diretor da estatal Paulo
Roberto Costa.


Fernando Franceschini quer que
Gleisi dê explicações sobre a denúncia de que teria recebido R$ 1 milhão do
ex-diretor da estatal. Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", a
informação partiu do próprio Paulo Roberto Costa, que participa de um processo
de delação premiada. O dinheiro teria sido desviado da Petrobras para financiar
a campanha de Gleisi, que tentava uma vaga ao Senado em 2010.

“No dia em que Renan Calheiros
(presidente do Senado), outro citado pelo Paulo Roberto Costa, ia instalar a
comissão a Senadora Gleisi fez uma questão de ordem alegando ‘fatos
desconexos’, o que atrasou ainda mais a instalação. Escalaram ainda Gleisi para
apresentar ações judiciais no STF contra a instalação da CPMI da Petrobras.
Agora está explicado o motivo pelo qual a presidente Dilma Roussef e a senadora
Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil da Presidência da República, lutaram
tanto para impedir a abertura da CPMI da Petrobras", informou Francischini
por meio da assessoria de imprensa.
Já Antonio Imbassahy (PSDB-BA),
também avaliam chamar Gleisi para depor na CPI. Ele disse já ter conversado com
o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), sobre o assunto. Mas Imbassahy
mostra dúvidas sobre a viabilidade de conseguir convocá-la.

A reportagem diz que o ex-diretor
da Petrobras recebeu um pedido do doleiro Alberto Youssef para “ajudar na
candidatura de Gleisi”. Ele ainda afirmou que Paulo Bernardo, ministro das
Comunicações e marido da senadora, teria recebido o dinheiro. Segundo o
depoimento de Costa, o repasse de R$ 1 milhão para a campanha seria comprovado
através das anotações que ele mesmo fez em sua agenda pessoal, apreendida pela
Polícia Federal no dia 20 de março, três dias depois de deflagrada a operação
Lava Jato.
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