sábado, 18 de outubro de 2014

BRASIL - CORRUPÇÃO - PETROBRAS - ELETROBRAS - MENSALÃO - ROUBOS - LADROAGEM DOS POLÍTICOS SUAS MAGNÍFICAS EXCELÊNCIAS DO GOVERNO - MAIORIA DO ELEITOR CONIVENTE E DESCOMPROMISSADO - NATUREZA - CENTRALIZA A RAZÃO DO PESSIMISMO


ONS REDUZ ESTIMATIVA DE CHUVAS EM OUTUBRO E ELEVA PREVISÃO DE CONSUMO DE ENERGIA.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, chuvas serão de 67% da média histórica para o período e gasto, 2,4% maior.

SÃO PAULO - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a estimativa de chuvas que deverão chegar aos reservatórios das hidrelétricas do país em outubro, sendo que todas as regiões terão afluências bem abaixo da média com exceção do Sul.

Segundo o Informe do Programa Mensal de Operação (PMO) divulgado nesta sexta-feira, as afluências previstas para o Sudeste/Centro-Oeste, que concentra os principais reservatórios de hidrelétricas do país, deverão ser de 67% da média histórica para o período. Assim, o nível dos reservatórios dessa região deverá cair dos atuais 22,09% para cerca de 20% ao final do mês.

A redução do nível dos reservatórios do Sudeste ocorre quase que ininterruptamente desde junho de 2013, sendo que o período úmido 2013/2014 não conseguiu recuperar as represas. O próximo período tradicionalmente chuvoso, de novembro a março, será crucial para evitar um problema de suprimento de energia em 2015, dizem especialistas do setor.

No Norte, as chuvas que chegarão às hidrelétricas serão equivalentes a 67% da média, e no Nordeste, a 38%. Somente o Sul continuará com chuvas acima da média, a 147%.

CONSUMO DEVE SUBIR 2,4%.

Já a previsão de consumo de carga de energia no país em outubro é de aumento de 2,4% ante mesmo mês de 2013. Anteriormente, na semana passada, o ONS estimava alta de 1,3% no consumo neste mês.

De acordo com o órgão, a maior alta de carga é esperada para o Sul do país, onde o consumo deve subir 3,4%. No Nordeste e no Sudeste/Centro-Oeste, os aumentos devem ser de 3,2% e 2,5%, respectivamente, segundo a estimativa. Na região Norte, a expectativa é de redução de 1,3%.

A piora das perspectivas levou ao aumento do Custo Mensal de Operação (CMO) do sistema elétrico para uma média de R$ 852,7 por megawatt-hora (MWh), em todas as regiões, indicando elevação do preço de energia de curto prazo (PLD) para a próxima semana.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deverá divulgar os valores do PLD para a semana de 18 a 24 de outubro ainda nesta sexta-feira.

MENOS ECONOMIA NO HORÁRIO DE VERÃO.

A falta de chuvas, aquém do esperado neste ano, é uma das principais causas da crise que afeta o setor elétrico. O relatório do ONS é divulgado dias depois do Ministério de Minas e Energia informar que o horário de verão, que começa neste fim de semana, deve gerar economia 31% menor que a do ano passado, devido ao uso das usinas térmicas, que produzem energia mais cara e entraram em operação para cobrir o período de seca.

Segundo o governo, o país deve poupar R$ 278 milhões com o horário de verão deste ano, menos que os R$ 405 milhoes economizados no ano passado.


Fonte: Agência O Globo.

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