quinta-feira, 23 de outubro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2014

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE.

“DEMOCRACIA LABORATORIAL”.

Nobres:
Neste domingo, 26 de outubro, as urnas dirão qual sairá o presidente da República. Não há momento mais oportuno quanto este para a seguinte pergunta: entre os concorrentes, qual é a melhor escolha. É evidente que infelizmente prevalecerá interesses de terceiros em vez de uma escolha onde a negociata é premente. Em tese, a resposta deveria ser dada, em princípio, por aqueles que juntam vozes ao discurso falacioso. Por um lado, o exercício de votar, não obstante a obrigatoriedade que é imposta a todos os cidadãos por lei, constitui o fundamento básico da democracia. O “respaldo do voto”. Por outro lado, ainda que tenha pensado muito antes de votar, cedo ou tarde, o eleitor será responsabilizado (com a maioria de seus concidadãos) pelo político que venha a fazer e ou permanecer exercitando um mau governo por razões inequívocas pensadas por segmentos do povo brasileiro. Sabemos que o eleitor pode levar a culpa, a pecha de ignorante. A impossibilidade de se apontar um candidato certo, antes do pleito, torna sem sentido o discurso de que a escolha foi um erro, depois do pleito. A história das duas últimas décadas serve de prova dos nove. Os partidos que ora se defrontam, desde 1995, governaram por dois ou três mandatos. Ainda existe o eleitor indeciso por várias razões. À semelhança do enxadrista ele sabe que seu voto não resolverá os problemas do país. Esse exercício de cidadania (como se expressam os democratas pós-modernos?) constitui uma marca quase imperceptível. O êxito ou o fracasso na execução do ato de governar não mais depende dele, como o acusam falaciosamente os sociólogos de boteco e, como os têm!
Antônio Scarcela Jorge.

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