terça-feira, 21 de outubro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO DE 2014

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE.

SEM CONSISTÊNCIA MORAL.

Nobres:
Por ocasião dos debates presidenciais nos centraliza o Brasil de hoje que está vivenciando a baixaria, transformando-se em desordens, estimando a violência e a desonra a quem deveria ter o mínimo de ética, se é que não pedir demais para melhorar o comportamento, mesmo forçado, porquanto a dimensão do caráter é deveras natural sobre todos os aspectos.  Não são as figuras centrais deste questionamento, mas as redes sociais estimulam esse desleixo. A inserção de denúncias, xingamentos, palavrões, mentiras é a tônica deprimente. É o excesso de liberdade e ou libertinagem decifram a democracia sem responsabilidade, com infinito direito e nenhum dever. Assistindo por esta razão; - perguntamos: - Será que não estamos preparados para expressar um ponto de vista? Antigamente, ou melhor, há poucos anos atrás, existia debate de ideias, havia necessidade de comprovar o que se afirmava, e pasmem. O outro, o interlocutor, tinha que fazer o mesmo. Disputas ferrenhas ameaçam de rompimento da amizade se o voto for contrário ao nosso. Será que nós brasileiros estaremos sujeitos até um dos últimos debates a esta cena que embrulha o estômago de quem não é fanático? Alguém consegue  pensar que parte dos 200 milhões de brasileiros que querem conhecer programas de governo bem explicitados  e seu modo de aplicabilidade, seu resultado para o povo? A busca do poder pelo poder está explicitada como meta dos candidatos. E nisto vale tudo. Nossa evolução como país democrático passa pela liberdade de expressão, um dos princípios básicos da democracia. Mas voto não pode ser baseado em impressão, em  opinião que em sua maioria é rogada de interesses escusos próprio de uma cultura que colima a corrupção como mérito. Voto é consciência, reflexão, análise e só depois um posicionamento observando a isenção, com esforço e conhecimento, aprimoramos  nossas posições,  sem ódios, sem preconceitos nem posições apressadas. Observando os fatos, os candidatos, suas atitudes, podemos fazer um grande exercício da democracia, mas com mais profundidade. No momento, nem tudo está bonito, “no país em que a cultura de interesses, que estão  apregoando como sendo a “nação melhor do mundo”

Antônio Scarcela Jorge.

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