COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE.
SEM CONSISTÊNCIA MORAL.
Nobres:
Por ocasião dos debates presidenciais
nos centraliza o Brasil de hoje que está vivenciando a baixaria,
transformando-se em desordens, estimando a violência e a desonra a quem deveria
ter o mínimo de ética, se é que não pedir demais para melhorar o comportamento,
mesmo forçado, porquanto a dimensão do caráter é deveras natural sobre todos os
aspectos. Não são as figuras centrais
deste questionamento, mas as redes sociais estimulam esse desleixo. A inserção
de denúncias, xingamentos, palavrões, mentiras é a tônica deprimente. É o
excesso de liberdade e ou libertinagem decifram a democracia sem
responsabilidade, com infinito direito e nenhum dever. Assistindo por esta razão; - perguntamos: - Será
que não estamos preparados para expressar um ponto de vista? Antigamente, ou
melhor, há poucos anos atrás, existia debate de ideias, havia necessidade de
comprovar o que se afirmava, e pasmem. O outro, o interlocutor, tinha que fazer
o mesmo. Disputas ferrenhas ameaçam de rompimento da amizade se o voto for contrário ao
nosso. Será que nós brasileiros estaremos sujeitos até um dos últimos debates a
esta cena que embrulha o estômago de quem não é fanático? Alguém consegue
pensar que parte dos 200 milhões de brasileiros que querem conhecer programas
de governo bem explicitados e seu modo de aplicabilidade, seu resultado
para o povo? A busca do poder pelo poder está explicitada como meta dos
candidatos. E nisto vale tudo. Nossa evolução como país democrático passa pela
liberdade de expressão, um dos princípios básicos da democracia. Mas voto não
pode ser baseado em impressão, em opinião que em sua maioria é rogada de
interesses escusos próprio de uma cultura que colima a corrupção como mérito.
Voto é consciência, reflexão, análise e só depois um posicionamento observando
a isenção, com esforço e conhecimento, aprimoramos nossas posições,
sem ódios, sem preconceitos nem posições apressadas. Observando os fatos, os
candidatos, suas atitudes, podemos fazer um grande exercício da democracia, mas
com mais profundidade. No momento, nem tudo está bonito, “no país em que a
cultura de interesses, que estão
apregoando como sendo a “nação melhor do mundo”
Antônio Scarcela Jorge.
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