sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO - 01 DE MARÇO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

EVOLUÇÃO ÉTICA.

Nobres:
Com a linhagem aparente do tradicional corporativismo adjeto integrante da péssima cultura de segmentos integrados pelos poderes constituídos do país em sua essência, se isenta de lado em função do julgamento do mensalão, de grau otimizado e meritório por ação que a classe política começa intender que a lei também se aplica aos poderosos. “A farra felizmente chegou ao fim”. Eis o ponto: a absolvição por quadrilha não apaga, em nada, o cipoal de crimes cometidos contra a nação. No resumo da ópera, ao invés de corruptos quadrilheiros, temos corruptos por coautoria. Serão, assim, os corruptos agora mais nobres? - Ora, o ponto alto de todo o enredo criminoso é que a classe política não vive mais no reino da impunidade desavergonhada. Através do exercício jurisdicional sério, digno e valoroso da colenda Suprema Corte, o Brasil caminha para um patamar de melhores níveis de decência pública. A punição de políticos corruptos, dentro de uma pauta de devido processo legal e ampla defesa, configura um avanço institucional importante para um país que quer e deseja ser honesto. No entanto, a construção jurídica de uma sociedade moralmente mais elevada é limitada aos preceitos da lei. Ou seja, o juiz, por melhores que sejam suas intenções, pode levar seu talento e espírito de justiça até as fronteiras da legalidade; a partir daí, as mudanças sociais precisam da política bem exercida. Em outras palavras, a área jurídica é apenas um espaço do universo político. Nas suas zonas de intersecções constitucionais, pode o Supremo agir pontualmente no aperfeiçoamento, correção e fiscalização de eventuais transgressões das regras do jogo democrático. Aqui chegando, o dever público passa a ser do cidadão, que, através da prática diária da virtude, impulsiona os imperativos de decência e honradez a todos os campos da vida civil, vindo a culminar, ao final, com melhores hábitos e mais altos postulantes ao exercício digno da função pública. Enfim, sem bons, justos e ativos cidadãos a democracia fica à mercê dos corruptos. O mensalão é, portanto, a prova provada de que o poder democrático pode ser usado por criminosos, legitimamente investido em cargos políticos. Talvez aqui esteja a maior lição desse triste caso penal: quando nos distanciamos dos deveres da cidadania, a política vira uma farsa em favor de parasitas do poder. Sem cortinas, o Brasil esteve muito perto de se consorciar ao crime. E, quando a política fica criminosa, ser honesto passa a ser um risco de vida. O caso está encerrado. Os corruptos estão na cadeia. É hora de elevarmos a democracia brasileira; é hora de falarmos verdades sem farsas; é hora do encontro da nação com seus autênticos bons cidadãos. É a nossa hora neste atual momento histórico do Brasil! Em quem, então, você votará nas eleições de outubro? É uma pergunta que fazemos em nossa relação de responsabilidade em colocar o Brasil nos trilhos da ética e da honestidade. – insistimos em dizer!

Antônio Scarcela Jorge.

CRIAÇÃO DO BLOCO INDEPENDENTE TRARÁ PROBLEMAS PARA O GOVERNO

 BLOCÃO DE INSATISFEITOS NA CÂMARA AINDA PODE TRAZER PROBLEMAS AO PLANALTO.

O chamado "blocão", grupo de deputados insatisfeitos com o governo, já mostrou que tem força para bagunçar o coreto e, apesar de alegar que não pretende causar derrotas à presidente Dilma Rousseff, pode complicar a vida e trazer dor de cabeça ao Planalto.

Com a possibilidade de votar propostas contrárias ao governo na Câmara, esses parlamentares, que em sua maioria integra a base governista com exceção dos membros de uma sigla da oposição, pedem mais articulação política com o Planalto, liberação de emendas parlamentares e maior participação nas mudanças ministeriais promovidas pela presidente.

Mesmo que o objetivo não seja provocar derrotas, como alegam, o grupo pode usar seu "poder de voto" para forçar o Planalto a negociar os pontos que vêm sendo alvo de queixas.

Segundo um líder aliado que preferiu não ser identificado, o grupo serve tanto para demonstrar essa insatisfação com a condução política do Planalto, quanto para pressionar por cargos e emendas. E ainda pode, sim, segundo essa liderança, derrotar o governo em alguma votação para marcar posição.
"É para mostrar força e ao mesmo tempo nessa demonstração, de repente, alguma coisa de interesse do governo pode acabar não acontecendo", disse o parlamentar de um importante partido da base.

Na avaliação do cientista político e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Ricardo Ismael, a situação aparentemente ainda não fugiu ao controle do Planalto. Mas isso não significa que o governo não tenha que arregaçar as mangas e tentar reduzir os riscos.

"É uma posição mais para negociar do que uma posição de ir para a oposição", disse à Reuters por telefone.

"É mais um bloco que se formou para marcar posição de insatisfação... Se por acaso (a insatisfação) não for bem administrada, pode implicar numa derrota numa votação importante."

O movimento não passou despercebido e trouxe preocupação ao governo que, na segunda-feira desta semana, acionou sua articulação política e anunciou uma série de medidas para tentar conter o clima pesado.

Sentou para conversar e, em reunião com líderes, colocou à disposição uma dúzia de ministros para resolver as demandas parlamentares, além de reforçar compromisso com liberação de emendas, instrumento, aliás, essencial para os deputados em época de eleição.

Ainda assim, o blocão demonstrou o estrago que pode provocar no dia seguinte à reunião e conseguiu colocar em pauta um requerimento da oposição para criar uma comissão para acompanhar investigação de denúncias de que empresa holandesa SBM teria pago propina a funcionários da Petrobras.

Na ocasião, durante votação de um requerimento para retirada de pauta da proposta de investigação da estatal, 261 deputados votaram contra o governo, contra apenas 80 que acompanharam a orientação alinhada com o Planalto.

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que coordenou o movimento nesta semana, disse que embora o bloco não tenha discutido o assunto, não se surpreenderia se fosse aprovado um pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a estatal.

"O governo perdeu o controle sobre o resultado da pauta, o que é pior que perder o controle da pauta", disse Cunha à Reuters.

No horizonte deste grupo de deputados, há matérias como um projeto de decreto legislativo que obriga distribuidoras de energia elétrica a devolverem quantia bilionária a consumidores, e ainda um veto presidencial a projeto que mudava as regras de criação e fusão de municípios.
Nenhuma das duas conta com a simpatia do Planalto, que no retorno do recesso parlamentar, havia trabalhado para adiá-las.

Outra proposta que deve trazer dor de cabeça e pode ser palco de uma votação extremamente desfavorável ao governo é o já polêmico Marco Civil da Internet, projeto que estabelece uma série de regras no setor.

Na opinião do líder aliado consultado, o marco civil será o primeiro teste para o governo neste novo esforço de negociação com o Congresso em um ano atipicamente curto por conta da Copa do Mundo, em junho, e das eleições, em outubro.

"Primeiro que já há um desentendimento. E o governo quer aprovar meio que na marra. Não vai conseguir", afirmou. "Tem resistência ao projeto e o bloco vai aproveitar para mostrar força, pôr as garras de fora."

Apesar de mostrar preocupação com os insatisfeitos, o governo avalia que o movimento é limitado, segundo uma fonte do Executivo ouvida pela Reuters, uma vez que o blocão já registrou desistências -- caso do PSD -- e não teria forças para contaminar o ambiente no Senado.

"ALIANÇA INFORMAL"

Formado por siglas como PP, PR, Pros, PDT, PSC e PTB e o oposicionista Solidariedade, e liderado pelo PMDB, o bloco inicialmente tinha a intenção de canalizar a insatisfação e afirmar-se como uma iniciativa parlamentar para privilegiar suas pautas.

Mas, na avaliação de uma fonte peemedebista, pode ter se tornado um instrumento contra o governo no Congresso.

Segundo essa fonte, que não quis se identificar, o grupo contou com o apoio do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que chegou inclusive a participar da primeira reunião do bloco informal, numa tentativa de capitalizar o movimento a seu favor numa eventual reeleição à presidência da Casa em 2015.

Outra fonte que acompanhou o processo disse à Reuters que Henrique Alves considerava o movimento benéfico, inclusive, para destravar a pauta da Casa, trancada desde o ano passado, o que pode pegar muito mal para os deputados em ano eleitoral.

Os interesses do bloco expandiram-se e quem passou a comandá-lo informalmente foi o líder do PMDB, passando a beneficiar-se desse exército.

Na terça-feira desta semana, a situação quase resultou numa derrota ao governo, mas Henrique Alves encerrou a sessão, impedindo a continuidade do processo de votação do requerimento de investigação da Petrobras.

Segundo essa fonte do PMDB, o vice-presidente Michel Temer chegou a pedir a Henrique Alves que o grupo não se transformasse em um bloco de oposição a Dilma.

O líder da bancada peemedebista, por sua vez, nega que haja intenção de prejudicar o governo.

"Não é blocão. É uma aliança informal. Não sou líder de nada", afirmou Cunha. "É uma aliança em torno de pautas, vamos nos reunir toda semana e decidir temas que nos unem", disse à Reuters.

"Não é uma questão de apoiar pauta da oposição (como o requerimento da Petrobras). O requerimento é de quem defende a transparência, combate à corrupção, isso todos nós queremos."

Fonte: - Reuters.



CISÃO NA BASE ALIADA

 LÍDERES DA BASE DESCARTAM MOVIMENTO 'VOLTA LULA’


Na avaliação de líderes partidários ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a crise deflagrada entre a base aliada no Congresso Nacional e o Palácio do Planalto ainda não compromete as costuras para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Apesar de haver um descontentamento generalizado com a articulação política de Dilma, a rebelião ainda não é suficiente para fomentar um movimento "Volta Lula". "Não estou vendo isso (mobilização pedindo a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República), não estou sentindo isso. E a Dilma tem uma boa avaliação", resumiu o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Censurados pelo próprio Lula, os petistas evitam até tocar no assunto. "O ajuizado é falar que isso (movimento) não prospera", resumiu um cacique do partido. A leitura geral é que enquanto a presidente Dilma sustentar índices elevados de aprovação popular, não há motivo para questionar sua candidatura à reeleição. "Ela tem só que melhorar a articulação política", opinou o líder do PROS na Câmara, Givaldo Carimbão (AL).

Em meio a uma tensão pré-reforma ministerial, os ânimos se acirraram entre Executivo e Legislativo a partir da retenção de R$ 447 milhões de emendas parlamentares de 2013. A insatisfação com a falta de diálogo com o Planalto provocou o surgimento do "blocão", formado inicialmente por deputados das bancadas do PMDB, PP, PSD, PR, PTB, PDT, PROS, PSC e também do oposicionista Solidariedade. No entanto, em uma semana, o grupo já teve duas defecções: PSD e PDT. Apesar de não integrarem formalmente o bloco, os dois partidos mantêm as críticas ao governo. "O único momento em que houve uma relação boa do governo com o Congresso foi no segundo semestre do ano passado", lembrou o vice-presidente do PDT, André Figueiredo (CE).

Os líderes garantem que nas últimas conversas que tiveram com o Planalto não foi questionada a candidatura de Dilma. "Nem discutimos isso, ela (Dilma) é a candidata. Nós tivemos uma DR (discussão de relação) justamente porque temos uma relação. E todo casamento tem DR", afirmou o líder do PP, Eduardo da Fonte (PE).

Num tom apaziguador, as lideranças dizem que o governo "tem tudo para melhorar a relação com o Parlamento", principalmente se levar em consideração que assuntos espinhosos podem ser aprovados no plenário. Prova disso é o requerimento em pauta de criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações do suposto esquema de pagamento de propina da holandesa SBM Offshore a funcionários e intermediários da Petrobras em negócios envolvendo fretamento de plataformas. Apresentado pelo DEM, o requerimento ganhou o apoio do "blocão" e permanece como primeiro item da pauta de votações após o retorno do Carnaval.
Os líderes lembram que o governo precisa "correr" para voltar a ter uma relação harmoniosa com o Congresso e não descartam a possibilidade do movimento "Volta Lula" ressurgir se a situação deteriorar muito. "Eventualmente, se essa crise se aprofundar, pode acontecer", previu Figueiredo.

Fonte: Agência Estado.






DISCORRER O PRETÉRITO - NOVA-RUSSAS EVIDENCIA A HISTÓRIA

 COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

HISTÓRIA, FATOS E EMOÇÕES.

‘CARNEIRO & VERAS – UMA EMPRESA QUE EVIDENCIOU A HISTÓRIA DE NOVA-RUSSAS’.

Por sugestão do meu estimado irmão Paulo Maria Scarcela, para consequentemente atender o seu pleito, embora aconteça o relato somente pelo testemunho que dou, por pequenos detalhes do que sei, para sintetizar a “história” das usinas de beneficiamento de extrato natural de algodão, mamona e oiticica, que foram motivos da implantação em Nova-Russas. No final da década de 40 Nova-Russas ganhou grande impulso social e econômico com a fundação das pequenas indústrias de beneficiamento das culturas de algodão e do extrato da mamona e oiticica plantas naturais em nossa região que serviram de fontes principais para exportação onde o acesso natural de escoamento e importação se tinha passagem exclusiva pelo litoral ramificou-se em algumas cidades interioranas umas das quais dimanaram a “aportar” em nossa cidade de Nova-Russas, onde existia o transporte ferroviário, elo de escoamento para o porto de Camocim e de lá “demandavam-se” para os maiores centros do país e exterior. Dentre as concorrentes instalou-se aqui em Nova-Russas no inicio dos anos 40 a usina Carneiro & Veras, empresa de beneficiamento dos produtos nominados, cujo maquinário era de estrutura a vapor e bem montada em frente a Praça da Estação Ferroviária de Nova-Russas, onde era gerado de forma real a ocupação informal de emprego e renda.  A usina durante todo ano comercializava seus produtos que eram originada das fontes dos nossos vizinhos municípios, entre os quais de Monsenhor Tabosa principal celeiro produtivo da mamona do Estado. Além, de manter um intercambio comercial e deveras social, porém, bastante dificultoso em função das estradas “nominadas” de primarismo caminho; - a empresa Carneiro & Veras mantinha uma linha informal (Nova-Russas/Monsenhor Tabosa) o percurso pouco mais de sesenta quilômetros  – “dez léguas era chamado na época”  - e somente aos sábados, em função natural dos “pregos” ocasionado pelas “estradas” – quando se inteirava o percurso por volta de oito horas -. O misto forroquet, um veículo de cargas e passageiros (movido a gasolina cujo preço do litro do combustível era igualitário o da Venezuela – ‘belos tempos’! – e, quando ocasionalmente,  a força bruta do homem – (sentido pejorativo) - não tinha “ignição” e, para dar partida no veículo, colocava-se uma manivela que era impulsionada pelo ajudante de caminhão, onde dava partida em busca da labiríntica viagem e que nós clamava de deliciosa viagem rumo “a serra das matas”. O Caminhão era dirigido pelo senhor Manoelzinho do Carneiro Veras, (que para sempre se identifica por seu nome) funcionário da empresa que ainda reside nesta cidade à Rua Ribamar Mendes. Faço encerrar a minha modestíssima eloqüência, rememorando o tempo em que fiu criança, junto com os meus pais e irmãos viajamos várias vezes para Monsenhor Tabosa para visitar meus outros irmãos (em torno de sete) que habitam ali. O setor industrial primário serviu para iniciar um processo de desenvolvimento econômico e consequentemente deu fortalecimento a história de nossa terra, tendo elementos para resgatar a cultura de nossa terra, momentaneamente alheia aos destinos de nosso povo. - velhos tempos – eternos dias!
Antônio Scarcela Jorge.





HOMENAGEM AO DR. EVANGELISTA

 HOMENAGEM DOS NOVARRUSSENSES

 – ‘IN MEMORIAM’


+DR SEBASTIÃO EVANGELISTA TORQUATO.

‘PREITO DE GRATIDÃO AO HONROSO MÉDICO’

Um  dos maiores  benfeitores  no serviço médico em Nova-Russas foi uma vida, que,  pelo seu grande exemplo o Dr. Evangelista  continua, de forma expressiva e marcante,  na memória e no coração do povo novarrussense. Sua caminhada foi  pautada na  fé, no entusiasmo, na luta, no compromisso, na dignidade. Seguindo  o princípio religioso tornou-se um   grande e respeitado líder no seio da família. Viveu e exerceu com intensidade o  sacerdócio da medicina;  sem temer; nem mesmo esmorecer, desanimar,  diante dos diversos  impasses impostos pelo  ofício no cotidiano. Um competente e  abnegado cirurgião obstétrico.   - “Por suas mãos” - veio ao mundo acredito, centenas de crianças que pertencem geração a geração iniciada nos anos sessenta. 
Na área de saúde foi diretor clinico do Hospital Maternidade Sinhá Farias da Fundação J. Furtado Leite, instituição pioneira em Nova-Russas. Além de exercer o cargo de direção hospitalar e administrativa dessa unidade de Nova-Russas exercia concomitantemente o exercício médico, através de plantões contínuos. Somados os desafios por ele abraçados;  as adversidades por ele enfrentadas; o obstáculo natural que a vida impõe ao exercício vocacional de médico que era umas de sua missão foi por ele, superado  bem como, os sonhos realizados; a vitória conquistada quer na área da saúde ou em outros segmentos sociais. Embora fosse graduado  no campo da   medicina; desempenhou com extrema sabedoria, capricho e retidão  todas as atribuições inerentes à função  que lhe foi confiada como presidente do Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL cargo sem remuneração, que exerceu com vasto brilhantismo na administração do ex-prefeito José Santos Mourão. Sempre buscando e oferecendo,  juntamente com o corpo docente   e demais auxiliares,  num  clima de  total entendimento, respeito  e harmonia, o “melhor” que houvesse   em prol da alfabetização de adultos. Viveu momentos “áureos”, o que jamais será apagado das nossas mentes. 
Hoje, reconhecendo os seus valiosos méritos,  com muita justiça,  num gesto de gratidão em que uma  “história” que se perpetuará na vida dos seus novarrussenses e amigos. Pena que  ele partiu  do nosso  convívio! Ainda cedo! Atendeu  a  vontade do pai! - Que na nova morada, esteja  vivendo as maravilhas  do “Reino de Deus” - Cremos ao senhor, pertence tudo; o que ele fez na medicina e por inteiro cidadão,  ele fez foi por amor.
Antônio Scarcela Jorge.






COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 28 DE FEVEREIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

CORPORATIVISMO INTERPARTIDÁRIO

Nobres:
Nem bem se iniciou “informalmente” a campanha (aqui se expressa em tudo pela informalidade) intrínseca ao processo eleitoral das eleições deste ano, para gerar impasse dos poderes legislativo e do executivo em função do anunciado referente a um corte consistente nas despesas orçamentárias do governo federal neste ano, com o objetivo de tranquilizar os investidores quanto à consistência da estabilidade econômica do país, coincide com uma preocupante articulação de partidos políticos para pressionar a presidente Dilma Rousseff. Uma delas conta até mesmo com o aval do presidente da Câmara dos Deputados e tem por objetivo reunir nove legendas, uma das quais de oposição, para fortalecer interesses partidários. Outra mobiliza até mesmo políticos do PT. Ainda que outras justificativas sejam alegadas, a intenção, em ambos os casos, é assegurar maior atenção do Planalto a questões de seu interesse direto, como as chamadas emendas parlamentares. E é lamentável que as negociações sejam baseadas em causas tão alheias às prioridades do país. Se já havia razões para insatisfação em parte da base de apoio parlamentar do governo, o compromisso anunciado pelo Planalto de segurar mais de R$ 13 bilhões correspondentes a emendas parlamentares neste ano se encarregou de reforçá-las. Particularmente em anos de campanha eleitoral, esses recursos, em sua maior parte destinados à área de saúde, são considerados vitais para garantir apoio nas bases nas quais os políticos buscam votos para se reeleger. A questão é que, se assegurar mesmo maioria de fato, esse blocão não vai se prestar para “bater palmas”, como advertiu um dirigente político, mas para pressionar de forma pragmática. E uma das ameaças concretas é justamente a chamada “pauta bomba”, constituída por projetos que implicam aumento de gastos federais. Entre eles, estão alguns garantindo conquistas salariais para categorias influentes de servidores. Mais uma vez, o país está diante da ameaça de prejuízos financeiros justamente pela impossibilidade de os governantes montarem coalizões baseadas em partidos afinados com questões programáticas. Enquanto isso não ocorrer, os governantes continuarão reféns de interesses imediatistas, tendo que se render, muitas vezes, a chantagens explícitas para assegurar um mínimo de governabilidade. O custo, é claro, acaba ficando com toda a sociedade. Obviamente, as responsabilidades precisam ser divididas e é preciso que o Executivo se mostre sempre hábil e disposto a negociar suas prioridades com o Legislativo, independentemente de dificuldades que já são conhecidas nesta área. Num momento particularmente difícil como o atual, tanto o Planalto quanto o Congresso precisam se mostrar capazes de abrir mão de causas mesquinhas, privilegiando interesses mais relevantes como o equilíbrio das contas públicas e a estabilidade tudo que a gente não espera.

Antônio Scarcela Jorge.

"POpulação DESPROTEGIDA"

 ‘EM VEZ DE CHAMAR A POLÍCIA CHAME O LADRÃO’



Mensalão

Tá com cheiro de pizza à napolitana. Com esses ministros "indicados" pela presidente Dilma e pelo ex-presidente Lula, só podiam defender os "anjinhos" do PT, que não sabiam de nada. Com exceção do Joaquim Barbosa e do Fux, boa parte do STF age a mando do Executivo e dificilmente reverterá um processo que deveria ficar na história do Judiciário deste desavergonhado país. Se isso ocorrer, é preciso que os que votaram pelo favorecimento desses réus sejam conhecidos e execrados. Como diria o Chico Buarque, não adianta chamar a Polícia. Chame o ladrão! Chame o ladrão! (Sobre matéria publicada na editoria Nacional sob o título "Crime de quadrilha - Quatro ministros votam pela absolvição de réus do mensalão")

Carlos Silva
Fortaleza-CE

DA COLUNA – IDÉIAS/FATOS/OPINIÃO – JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE – EDIÇÃO DE 28 DE FEVEREIRO DE 2014.



COPA DO NORDESTE

 Copa do Nordeste

Ceará é semifinalista

O Vovô venceu o Vitória por 5 a 1 na noite de ontem e se classificou para a próxima fase do torneio regional

Após ceder a Arena Castelão para o show de Elton John, quem comandou o espetáculo no Estádio Presidente Vargas foi o Ceará. Sem tomar conhecimento do Vitória, o Vovô fez 5 a 1 – três de Bill e dois de Magno Alves – e está garantido na semifinal da Copa do Nordeste.

Ao superar o Leão da Barra, o time de Porangabuçu se credenciou para enfrentar o América/RN, que derrotou o alagoano CRB por 4 a 0, na Arena das Dunas, em Natal. Na outra partida da semi, os pernambucanos Sport e Santa Cruz duelam por uma vaga na final.

O jogo

Em ritmo de Carnaval, o Ceará entrou em campo com todo o gás e não precisou de mais que dois minutos para abrir o placar. Em subida rápida pela esquerda, Hélder cruzou e achou Bill, que cabeceou para o fundo da rede do Rubro-Negro baiano.

Os visitantes só responderam com perigo aos 11 da etapa inicial. José Welison fez boa jogada pela esquerda, cortou para o meio e bateu forte. A bola passou perto do gol alvinegro.

Dominando as ações da partida, não demorou muito para o Vovô ampliar. Aos 28, Bill recebe cruzamento na área, dominou com categoria e mandou para estufar a rede: 2 a 0.

O Vitória até que tentou responder com Dinei, que as 37 cortou o meio campo e invadiu a área para, sem dificuldade, fazer o gol de honra dos baianos.

No segundo tempo, as forças se equilibraram e o Rubro-Negro chegou a ter maior volume de jogo. O balde de água fria nas pretensões do Leão, no entanto, veio aos 26 minutos, quando Bill aproveita a falha do goleiro Wilson e ampliou o marcador.

A ‘chuva de gols’ chamava Magno Alves e o baixinho não decepcionou. Aos 32 e aos 38, o Magnata deixou sua marca e fechou o marcador do Estádio Presidente Vargas: 5 a 1.

Fonte: DN.


STF - SOCIEDADE ESTARRECIDA ! - FANFARRA POLÍTICA ENTRE MENSALÕES E PARTE DOS MINISTROS DA SUPREMA CORTE

 DIRCEU E MAIS 7 RÉUS SÃO ABSOLVIDOS DO CRIME DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA.

Ao julgar recursos, maioria entendeu que não houve formação de quadrilha.
Seis ministros votaram pela absolvição, contra cinco.

O Supremo Tribunal Federal absolveu nesta quinta-feira (27) o ex-ministro José Dirceu e mais sete réus do mensalão do PT do crime de formação de quadrilha. A sessão durou duas horas e por seis votos a cinco oito condenados foram absolvidos. Ontem, quando a sessão foi suspensa, o placar estava quatro a um pela absolvição.

A sessão foi retomada com o voto do ministro Teori Zavascki, que não participou da primeira fase do julgamento. O ministro citou decisões dos séculos XIX, XX e XXI do Supremo Tribunal Federal. Disse que, no caso do mensalão do PT, o crime de formação de quadrilha já prescreveu, e que as penas fixadas no julgamento foram exageradas. Para o ministro, os condenados não formaram uma quadrilha. Foram apenas coautores dos crimes.

“É difícil afirmar, por exemplo, que José Dirceu de Oliveira e Silva, ministro-chefe da Casa Civil, ou José Genoino Neto, dirigente partidário, tivessem se unido a outros agentes com objetivo e interesse comum de praticar crimes contra o sistema financeiro nacional ou de lavagem de dinheiro”, disse Zavascki.
A ministra Rosa Weber reafirmou que houve coautoria nos crimes e absolveu os réus da pena por formação de quadrilha. “Reafirmo mais uma vez não identificar à luz dos fatos e provas dos autos o dolo de criar ou participar de uma associação criminosa, autônoma, com vista prática de crimes indeterminados”.
Com o voto de Rosa Weber o julgamento ficou em seis a um, ou seja, atingiu a maioria a favor dos condenados. Além dos dois ministros, votaram contra o entendimento de que houve a formação de quadrilha, na sessão de ontem, os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, todos contrários ao voto do relator dos recursos, ministro Luiz Fux.

O voto de Barroso provocou um debate acalorado com o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.

Além do relator, ministro Luiz Fux, votaram a favor da tese de que houve formação de quadrilha os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa. Esse resultado provocou reações no plenário. O presidente do STF disse que hoje é uma tarde triste para o Supremo, já que uma decisão sólida e bem fundamentada do Tribunal foi derrubada por argumentos pífios.

Esse resultado beneficia principalmente o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, que vão continuar cumprindo as penas em regime semiaberto, escapando da condenação do regime fechado. Os outros seis condenados também terão suas penas reduzidas, mas não serão beneficiados pela mudança de regime.

O resultado deste julgamento de hoje não muda nada em relação às outras condenações, pelas quais esses oito condenados já estão cumprindo as penas. O Supremo volta a se reunir à tarde para julgar os recursos de três condenados pelo crime de lavagem de dinheiro.

Fonte: Agência Brasil.









IGREJA CATÓLICA - "QUARESMA"

 DIVULGADA PROGRAMAÇÃO DO PAPA PARA A QUARESMA.

Agenda do Pontífice em março e abril inclui diversas cerimônias

O Vaticano divulgou nesta quinta-feira (27) a agenda do papa Francisco para os meses de março e abril, que incluem as celebrações da Quaresma e a canonização de João Paulo II e João XXIII. O período será marcado por diversas cerimônias, começando com a procissão penitencial e a liturgia da Quarta-Feira de Cinzas no próximo dia 5, em Roma.
   
Entre 9 e 14 de março, o Pontífice vai realizar exercícios espirituais com a Cúria em um retiro de Ariccia, cidade que fica perto da capital italiana. Na Quinta-Feira Santa, em 17 de abril, Francisco rezará a missa crismal durante a manhã na Basílica de São Pedro, e pela tarde deverá celebrar o ritual do lava-pé, embora ainda não se saiba onde. No ano passado, o Papa escolheu o centro de detenção para menores Casal Del Marmo.

Na Sexta-Feira Santa, acontecerá a tradicional Via Crucis no Coliseu romano, a partir das 21h15 (hora local). No dia seguinte, o Pontífice comanda, também na Basílica de São Pedro, a Vigília Pascal, que começa às 20h30. No domingo pela manhã, Francisco reza a missa da Páscoa na praça São Pedro, antes de fazer a tradicional benção "Urbi et Orbi" ("À cidade de Roma e ao mundo").

Já em 27 de abril, acontece a esperada canonização dos papas João Paulo II e João XXIII.

Fonte: Agência ANSA.