quinta-feira, 16 de maio de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 16 DE MAIO DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ANÓDINOS
PROCRASTINATIVOS.

Nobres:
Mais uma invenção dos cientistas políticos “alocados” pelo poder em Brasília soma-se a outras tantas que demonstram a falta de competência de um Estado, que arrecada como nunca e não consegue gerir seus recursos: importar 6.000 médicos cubanos para interiorizar a Medicina no País! Este arremedo de federalismo, em que 70% da arrecadação tributária endereçamos para Brasília, é perverso. Recentemente, batemos recorde de arrecadação, chegando na marca de R$ 600 bilhões com muito mais antecedência do que o ano passado e, mesmo assim, não conseguimos dar conta de distribuir esta riqueza em forma de saúde e educação digna, por exemplo. Em termos setoriais o que não difere do caos da saúde em todo Brasil: Qualquer visita a um posto de saúde do nosso Interior cearense vai nos mostrar (com raras exceções) que os médicos trabalham sem condições de atuação. Sem medicamentos e material de sutura, e com dificuldade de encaminhar paciente para exames ou baixá-los em algum leito de hospital, os profissionais de saúde têm de fazer mágica para conseguir um bom atendimento. O que assistimos é o costume dos prefeitos comprando uma ambulância e encaminhando os pacientes para os centros de referência hospitalar em cidades ditas como polo, e/ou Fortaleza, o que torna as emergências um verdadeiro caos. Será que os médicos cubanos serão capazes de atender de melhor forma? Talvez consigam, pois a medicina cubana se mostra atrasada quando se fala em equipamentos e infraestrutura, mas a solução não é importar médicos e, sim, dar salário digno e estrutura de atendimento. O mesmo arremedo de solução paliativa, nós encontramos na educação: com a falta de investimento em educação de base, oferecemos cotas em universidades, mesmo que estes alunos não consigam completar o curso, por dificuldade de acompanhar as matérias, devido à falta de um mínimo conhecimento. Recursos nós sabemos que o governo tem. Mas a corrupção faz com que o dinheiro não chegue onde deve. Em síntese recorremos como expressão escorreita da palavra: - É uma esculhambação!
Antônio Scarcela Jorge.


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