COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
Nobres:
Em
qualquer tempo, os gestores municipais priorizam as eleições embora muito
distantes para o pleito eleitoral de 2014. A maioria da sociedade não se conforma com o
instituto da reeleição imposta por segmentos do poder na época comandada pelos
tucanos. A reeleição é uma forma “laboratorial” de manutenção do poder. Urgindo
daquilo que se estima de privilégios: como compensação os gestores deveriam
concentrar o espectro de responsabilidade nos problemas vivenciados pela
população concernentes à saúde, educação e infraestrutura setores básicos que a
sociedade se contempla. Quando procurados pelos seus habitantes tem-se as mesmíssimas respostas estapafúrdias há
uma verdadeira comunhão entre seus antecessores. Assemelhar - se que a
sociedade não mais acredita em palavras evasivas e protegidas por assessores.
Deveriam saber que por traz da “fumarada” permanecem numerosas dificuldades
para serem resolvidas e, que dão ares de inexistir. Uma das prioridades recai
no setor da Educação. Nesta razão teremos que partir das raízes problemáticas
onde municípios genericamente o ensino é de má qualidade: - esses fatores
estimula a evasão, que é altíssima-. Dentro dessas questões requer não tão
apenas os gestores setoriais mais urgem as representações políticas,
instituições do Estado e a sociedade civil repensar juntos “a nível Brasil” o
que queremos legar às próximas gerações. A Declaração Universal dos Direitos
Humanos afirma explicitamente que a educação deve “visar à plena expansão
da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades
fundamentais, devendo favorecer a compreensão, tolerância e a amizade entre
todas as nações e todos os grupos raciais e religiosos”. Por isso tudo é
deplorável em constatar que em um país notadamente as bases municipais precisam
investir maciçamente também em qualificação. Convivemos numa época em que de um
lado se define a sociedade do conhecimento: ordenando um domínio acelerado das
formas de sistematizar e utilizar a informação. De outro lado o monopólio desse
conhecimento, da ciência, da técnica e sua incorporação ao processo produtivo
intensificam a exclusão. Nosso desafio é vencer essa dicotomia mesmo dentro de
um contesto de prioridade eleitoral partindo dos pequenos e médios municípios,
que um dia a sociedade alijará desses “conceituosos da ignorância” na acepção
de converter o Brasil com condições de assegurar aos nossos cidadãos os
conhecimentos, competências e as qualificações que necessitam para o mercado de
trabalho. Unindo esforços e focando em objetivos comuns é possível mudar esses
números e dar cores mais alegres e vivas para uma questão que não pode mais
esperar. Nesta valiosa oportunidade fica responsável o eleitor de mudar o
quadro político o qual pertence tão somente a ele. Porém se continuar é mais
uma vez, padecer e não resolver as questões como esta com saídas facilmente
encontradas por quem tem a perfeição ética e de bem convir à sociedade.
Antônio Scarcela Jorge.
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