COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
DESACERTO EM GOVERNAR
Nobres:
A sociedade conhece bem e se
torna retórica na análise das questões que incide vícios costumeiros que se
padronizou no nosso cotidiano. Todo o caráter político de uma eleição não
restringe a importância de uma gestão administrativa séria e especializada,
incorporando técnicas e conceitos modernos. É exagerado cobrar de executivos
políticos o conhecimento e experiência em administração, mas não se pode deixar
de exigir a capacidade gerencial de atribuir funções, definir o planejamento de
“curto e em longo prazo” montar uma equipe de caráter técnico e profissional,
de forma a dar conta da complexidade que é um orçamento municipal. Todo início
de governo vem cercado da expectativa de transformações, de mudança de rumos,
até porque os eleitos passaram pelo crivo das urnas definindo suas prioridades
e afinando o discurso com os anseios ditados pelos cidadãos. Não à toa que as
maiores especulações recaem sobre a composição do quadro de colaboradores, cujo
perfil permite adiantar a capacidade de gerenciamento ou conhecimento da área.
Em virtude disso a nova administração criou uma expectativa mais acentuada ao
anunciar um projeto de uma reforma dos costumes e que implicaria um novo modelo
de gestão, fortalecida pelo empenho desses, mas o que acontece é a mesma
retórica de sempre, estabelecendo uma disputa individual sempre em desacordo
com os princípios condutores para uma gestão de qualidade. Para se desenvolver
se faz necessário o empenho, contanto, o que se percebe é a anomalia de caráter
e soberba que não passa dos limites quase sem espaço que esses cuidam de se
estabelecer. Dentro de um raciocínio lógico dessa questão: - o tempo vai
andando, veloz por excelência. Quando de imediato deveria promover a fusão de
setores, redistribuição de funções, melhor desempenho e/ou a substituição de
assessorias totalmente desconectadas no empenho interpretativo e no âmbito de
suas atribuições. O povo vem sofrendo consequências na área básica de governo
que se coloca em choque com a população: algumas “iscas encasteladas” estão
permanentemente montadas para a qualquer momento pularem do barco como é de
costume. – “só um cego não vê” – não só é cego de visão, sim o racional. O
“conceito” é dimanar que vai se submergindo lentamente. Parece que o imperativo
da incompetência é deveras latente e outros que estão bem juntinhos e exercitam
o princípio da bajulação, retórico em gestões e indisposto por excelência vem
retocando e pronto para uma reprise de ações ou deserções pertinentes.
Repetimos: requer coragem, altivez, força de gestão para promover um choque de
gestão no modelo então existente. Bastava isso para que se especulasse onde
aconteceriam as principais mudanças e qual o modelo a ser adotado. Essa equipe em
desalinhada sequências de informações que colocam em dúvida se realmente existe
um projeto fechado, definido, concreto, que atenda às necessidades do
organograma da administração. Querer impor a vontade de assessorias para
demarcar determinadas ações no intuito de “mostrar serviço, para ganhar mais
dinheiro” aceitar essas excrescências é se atestar incompetente é estar na
contramão da racionalidade. O amanhã será o julgo dessas questões.
Antônio Scarcela Jorge.
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