domingo, 8 de maio de 2016

MAIS LADROAGEM A LUME

 EX-SENADOR BRASILEIRO E EMPRESÁRIO DENUNCIADOS NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DA PETROBRAS.

O Ministério Público Federal (MPF) do Brasil acusou hoje formalmente o ex-senador Gim Argello e mais 19 pessoas de envolvimento em crimes de corrupção envolvendo a empresa petrolífera estatal Petrobras.


O ex-senador Gim Argello é acusado de ter cobrado dinheiro para atrapalhar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em que tinha o cargo de vice-presidente.

Gim Argello foi também relacionado como autor de crimes de branqueamento de capitais, corrupção e participação em organização criminosa.

O ex-senador foi preso preventivamente pelo MPF na 28.ª fase da investigação, acusado de exigir 5,35 milhões de reais (1,3 milhões de euros) a empresários da empresas OAS e UTC para impedir que fossem convocados a depor na CPI.

Além dele, os empresários Marcelo Odebrecht, herdeiro da empresa de construção Odebrecht, Léo Pinheiro, da OAS, e Ricardo Pessoa, da UTC, foram acusados nesta ação.

Em uma segunda ação apresentada hoje, o MPF acusou o empresário Ronan Maria Pinto, detido na 27.ª fase da Operação Lava Jato, e outras oito pessoas.

Os nove são acusados de envolvimento num esquema de branqueamento de capitais realizado através de um empréstimo bancário pedido pelo granadeiro José Carlos Bumlai ao Banco Schahin, cujos valores teriam sido parcialmente entregues ao Partido dos Trabalhadores (PT, no poder) e a Ronan Maria Pinto.
Segundo o MPF, o empréstimo foi pago através de um contrato sobre faturado entre o Schahin e a Petrobras.

O Schahin venceu o concurso para operar um navio-sonda da Petrobras, que custou 1,6 mil milhões de reais (400 milhões de euros). 

Agora, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato que tramitam em primeira instância, vai decidir se aceita ou não as acusações.
Fonte: G1 – DF.

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