O Ministério Público Federal (MPF) do Brasil acusou hoje formalmente o ex-senador Gim Argello e mais 19 pessoas de envolvimento em crimes de corrupção envolvendo a empresa petrolífera estatal Petrobras.
O ex-senador Gim Argello é acusado de ter cobrado dinheiro para atrapalhar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em que tinha o cargo de vice-presidente.
Gim Argello foi também relacionado como autor de
crimes de branqueamento de capitais, corrupção e participação em organização
criminosa.
O ex-senador foi preso preventivamente pelo MPF na
28.ª fase da investigação, acusado de exigir 5,35 milhões de reais (1,3 milhões
de euros) a empresários da empresas OAS e UTC para impedir que fossem
convocados a depor na CPI.
Além dele, os empresários Marcelo Odebrecht, herdeiro
da empresa de construção Odebrecht, Léo Pinheiro, da OAS, e Ricardo Pessoa, da
UTC, foram acusados nesta ação.
Em uma segunda ação apresentada hoje, o MPF acusou o
empresário Ronan Maria Pinto, detido na 27.ª fase da Operação Lava Jato, e
outras oito pessoas.
Os nove são acusados de envolvimento num esquema de
branqueamento de capitais realizado através de um empréstimo bancário pedido
pelo granadeiro José Carlos Bumlai ao Banco Schahin, cujos valores teriam sido
parcialmente entregues ao Partido dos Trabalhadores (PT, no poder) e a Ronan
Maria Pinto.
Segundo o MPF, o empréstimo foi pago através de um
contrato sobre faturado entre o Schahin e a Petrobras.
O Schahin venceu o concurso para operar um navio-sonda
da Petrobras, que custou 1,6 mil milhões de reais (400 milhões de euros).
Agora,
o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato
que tramitam em primeira instância, vai decidir se aceita ou não as acusações.
Fonte: G1 – DF.
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