COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE
VÍCIO NA POLÍTICA.
Nobres:
De princípio se estima pelo novo conceito na base
municipal que com certeza, logo virá. É deveras ordinário o conceito de quem
sugerem auxiliares (puxas sacos como regra) dos governos, especialmente,
estados e municípios generalizando incompetência e irresponsabilidade dos
gestores escolhido pelo maior segmento da população em troca dos votos. Tornam-se
ridículos certos assessores que demonstraram a real incapacidade e primam pela
pressão para sobreviver no cargo; “gente rele”! Neste aspecto rumamos à cúpula
da União que no limiar do novo governo Temer, estamos com o sonho de cair para
não mais do que 22 ministérios. Fica impossível a ilusão de ter ministros à
prova de idoneidade e de fato capacitados. Continua utopia. E a razão? O ego
mesquinho, a pequenez dos representantes da sociedade que, ao invés de olharem
para a nação e se colocarem como suportes do País, o mastro que eleva a
bandeira, se posicionam como a bandeira, suportados pelos brasileiros. Não há
futuro nesse modelo, por ser inviável a liderança pedagógica, por ser
impraticável a tomada de decisões competentes e em alta velocidade. Esse modelo
no qual os brasileiros andam atrás do governo premia os mais astuciosos,
incompetentes no domínio de seus ofícios e do estado da arte de suas pastas, e
traz de volta o personagem da escolinha do professor Raimundo, o extraordinário
Rolando Lero. Alguns insanos dizem: “Para ser ministro não precisa conhecer da
área, basta entender de pop ótica e saber ser gestor”. Que ridículo! Ao governo
cabe posição de suporte, de estruturador, de orquestrador. E aos intérpretes, a
cada músico da orquestra, cabe o protagonismo e o solo impecável nos seus momentos
decisivos Um precisa do outro? Sim, mas precisa parar de esperar de Brasília e
dos governos aquilo que eles não podem dar. Precisamos de mudanças estruturais,
conceituais e morais para empreender um novo Brasil.
Antônio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário