sábado, 21 de maio de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 21 DE MAIO DE 2016



COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

VÍCIO NA POLÍTICA.

Nobres:
De princípio se estima pelo novo conceito na base municipal que com certeza, logo virá. É deveras ordinário o conceito de quem sugerem auxiliares (puxas sacos como regra) dos governos, especialmente, estados e municípios generalizando incompetência e irresponsabilidade dos gestores escolhido pelo maior segmento da população em troca dos votos. Tornam-se ridículos certos assessores que demonstraram a real incapacidade e primam pela pressão para sobreviver no cargo; “gente rele”! Neste aspecto rumamos à cúpula da União que no limiar do novo governo Temer, estamos com o sonho de cair para não mais do que 22 ministérios. Fica impossível a ilusão de ter ministros à prova de idoneidade e de fato capacitados. Continua utopia. E a razão? O ego mesquinho, a pequenez dos representantes da sociedade que, ao invés de olharem para a nação e se colocarem como suportes do País, o mastro que eleva a bandeira, se posicionam como a bandeira, suportados pelos brasileiros. Não há futuro nesse modelo, por ser inviável a liderança pedagógica, por ser impraticável a tomada de decisões competentes e em alta velocidade. Esse modelo no qual os brasileiros andam atrás do governo premia os mais astuciosos, incompetentes no domínio de seus ofícios e do estado da arte de suas pastas, e traz de volta o personagem da escolinha do professor Raimundo, o extraordinário Rolando Lero. Alguns insanos dizem: “Para ser ministro não precisa conhecer da área, basta entender de pop ótica e saber ser gestor”. Que ridículo! Ao governo cabe posição de suporte, de estruturador, de orquestrador. E aos intérpretes, a cada músico da orquestra, cabe o protagonismo e o solo impecável nos seus momentos decisivos Um precisa do outro? Sim, mas precisa parar de esperar de Brasília e dos governos aquilo que eles não podem dar. Precisamos de mudanças estruturais, conceituais e morais para empreender um novo Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.

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