SCARCELA JORGE
O
PAÍS DA PACHORRA.
Nobres:
Torna-se lenta pela ainda “formalmente” poderosa Dilma
Rousseff que não manda mais em nada no governo, todo mundo sabe está sendo capitaneado
pelo Lula, o que percebemos ser na condução de um cidadão (com licença da
palavra) comum, ainda não julgado pela roubalheira que cometeu. Está indo longe
demais o proselitismo nesse sentido, principalmente pelas condições em que
ocorre, com sua tese rechaçada por ministros do Supremo Tribunal Federal e por
todos os políticos que não são seus aliados. Esse tipo de propaganda do País é desagregador
e só serve para potencializar a crise; ninguém, em sã consciência, investe num
país rumo ao golpe. A cada dia fica mais claro que Dilma, o PT e seus aliados,
na falta de alternativa, tentam reverter no grito à situação adversa em que se
encontram. É preciso tomar cuidado para não agravar ainda mais os problemas e
evitar esbarrar em questões institucionais. Da mesma forma, a governante e seus
auxiliares devem se abstiver de, até o deslinde da questão do impeachment,
abrir as burras do governo e liberar recursos e emendas parlamentares para os
aliados de forma que essa atitude possa parecer pagamento de negociatas
políticas. Liberação de recursos, autorização para financiamentos
internacionais e outras ações que dependam do governo não devem fugir à rotina,
sob pena de não se cumprirem assim que mudar a equipe de governo. Dilma e
aqueles que a defendem deveriam, em vez da vitimização pública através das
sucessivas entrevistas e de discursos acusadores, buscar sólidos argumentos
jurídicos se é que os têm para fazer sua defesa no Senado e no Supremo Tribunal
Federal, se encontrarem alguma brecha para recorrer. A essa altura, a técnica
do esperneio ou da desqualificação do possível sucessor, não cola mais. É de se
esperar que os senadores – que agora tratam do impeachment não perca tempo.
Respeitem os prazos e principalmente a igualdade de espaço para acusação e
defesa, mas evitem a protelação. O Brasil estará absolutamente parado e a crise
se agravará até o dia em que estiver finalmente definido quem nos governará até
o final de 2018. Os brasileiros clamam pela abertura dos caminhos que,
necessariamente, passa pelas mãos dos 81 senadores no que claramente estão pela
via da coerência.
Antônio
Scarcela Jorge.
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