SCARCELA JORGE
POLITICAGEM
RASTEIRA – “NOSSO ESTADO É DE COSTUME O CONTROLE GENERALIZADO DA MÍDIA”.
Nobres:
É molde e por deveras lamentável
que no Ceará impere o controle da mídia pelo governo do Estado, reiteramos, é
fato permanente em que o governador do Estado seja época qual for, expresse o
governismo permanente. Aliada este péssimo e viral conceito e com certeza de
acordo com a subserviência e conveniência do decadente grupo “dos irmãos ciristas
e do cidismos”, na premissa de que “aqui,
nós manda num tudo”! e que ora se
fortaleceram em razão, deles, que se agruparam com as constantes mudanças de
quase uma dezena de partidos no sentido de se dar bem – quem sabe, ainda este
ano estão ao lado do governo Temer em que antes do governo interino, diziam o
“diabo” para as massas e os puxa–sacos, aliados e enturmados para provar por
eles a sua honestidade e esmolambar a todos que não reza pela sua cartilha
Mobral. Tratando-se desta gente esteia a escalada da maldita legião petistas
também formadas por legendas de aluguel – PSOL, PC do B, (autenticas sublegendas
em termos nacionais, no Ceará e nos municípios, obviamente) que tem por base, a
reunião de autocrítica do PT, decidiu que o partido está “contaminado”. E que
ficou “refém” dos aliados. A culpa é sempre dos outros. O partido, que um dia
foi símbolo da ética, se considera inocente. De tudo. Melhor seria só pedir
desculpas, entretanto na região estes políticos, arrogantes, e estão se fazendo
está no mundo da lua, dizem não aceitar “coligação” com os partidos que
promoveram o afastamento da ex-presidente Dilma! É hilariante esta antecipada
posição a quem nem que não consultou estas siglas e que estes partidos não se
cogita aliar-se a quem está a “beira da morte”. Entretanto o que se vê, prefeitos
que estão ainda no poder, exercita o velho controle da mídia, povoado pela
sobrevivência e subserviência ainda no velho estilo amadorístico, uma retórica
permanente em nosso meio, entre outras coisas. É que nos impressionamos, voltou
a circular, na cúpula corrupta, um tema velho, equivocado, autoritário, como
este controle de mídia. Talvez porque, na visão da “companheirada e da
camaradagem, caso tivesse o governo tido a coragem (digamos assim) de ir mais
longe, e o impeachment não teria sido sacramentado. É o fim. Claro que a
imprensa não é neutra. Nem se pretende isso e chegamos à conclusão de que os
meios de comunicação de então viviam momentos de normalidade como exceção e de
equilíbrio como alienação. Ao mesmo tempo sendo razão e sentimento, utopia e
realidade, todas as dualidades clássicas da alma humana. Hoje, não se mostra
muito diferente. Em qualquer parte do vasto e insensato mundo. Ocorre que, passado algum tempo, vemos que a
imprensa também é, crescentemente, um ator importante na democracia.
Especialmente a sensata e brasileira. Sobretudo quando temos distâncias grandes
entre o futuro prometido a quem sobrevive, Deus sabe como, e as promessas vãs
desse futuro imaginário. Entre a previsibilidade do discurso oficial do poder e
as inconstâncias do mundo real. Entre a ilusão e o desemprego, o sonho e a
fome, a fé e a desesperança ou a ilusão da realidade ou realidade da ilusão. Mesmo
assim, problema, para quem anda fora da linha, é que já não dá para enganar o
povo por muito tempo. Apenas isso. Problema grande. No mundo novo da informação
com múltiplas fontes, não dá mais. Essa é a novidade, podemos abonar que a
maior disseminação de fontes diversas e antagônicas é essencial ao bem público
é a mais ampla disseminação de informação possível é condição para uma
sociedade livre. Voltar a pretender controle da mídia é (quase) inacreditável,
apesar que aqui na região, vai demorar pouco. Sobretudo neste atual tempos de
corrupção endêmica. Na verdade, em qualquer tempo. Porque uma tese assim tem,
como propósito, mais que tudo proteger os poderosos. Quem acha que roubar para
partidos políticos não é roubar. Quem bota grana pública no bolso. Quem lhes
passa essa grana. Quem não está dando a mínima para nossa indignação. Seriam
eles os grandes beneficiários dessa trama. A lição é genérica em toda escalada
ocasional de poder que foge acirradamente de suas mãos e pelo menos isso deveria ter aprendido, a
companheirada. Caso estivesse mesmo interessada em não repetir, no futuro, os
erros do passado recente, envolto, enfim, que controle de mídia é censura.
Simples assim. E que uma imprensa verdadeiramente livre é o melhor instrumento
da democracia. Enfim irão despertar do pesadelo.
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