domingo, 22 de maio de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 22 DE MAIO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE


POLITICAGEM RASTEIRA – “NOSSO ESTADO É DE COSTUME O CONTROLE GENERALIZADO DA MÍDIA”.


Nobres:

É molde e por deveras lamentável que no Ceará impere o controle da mídia pelo governo do Estado, reiteramos, é fato permanente em que o governador do Estado seja época qual for, expresse o governismo permanente. Aliada este péssimo e viral conceito e com certeza de acordo com a subserviência e conveniência do decadente grupo “dos irmãos ciristas  e do cidismos”, na premissa de que “aqui, nós manda num tudo”!  e que ora se fortaleceram em razão, deles, que se agruparam com as constantes mudanças de quase uma dezena de partidos no sentido de se dar bem – quem sabe, ainda este ano estão ao lado do governo Temer em que antes do governo interino, diziam o “diabo” para as massas e os puxa–sacos, aliados e enturmados para provar por eles a sua honestidade e esmolambar a todos que não reza pela sua cartilha Mobral. Tratando-se desta gente esteia a escalada da maldita legião petistas também formadas por legendas de aluguel – PSOL, PC do B, (autenticas sublegendas em termos nacionais, no Ceará e nos municípios, obviamente) que tem por base, a reunião de autocrítica do PT, decidiu que o partido está “contaminado”. E que ficou “refém” dos aliados. A culpa é sempre dos outros. O partido, que um dia foi símbolo da ética, se considera inocente. De tudo. Melhor seria só pedir desculpas, entretanto na região estes políticos, arrogantes, e estão se fazendo está no mundo da lua, dizem não aceitar “coligação” com os partidos que promoveram o afastamento da ex-presidente Dilma! É hilariante esta antecipada posição a quem nem que não consultou estas siglas e que estes partidos não se cogita aliar-se a quem está a “beira da morte”. Entretanto o que se vê, prefeitos que estão ainda no poder, exercita o velho controle da mídia, povoado pela sobrevivência e subserviência ainda no velho estilo amadorístico, uma retórica permanente em nosso meio, entre outras coisas. É que nos impressionamos, voltou a circular, na cúpula corrupta, um tema velho, equivocado, autoritário, como este controle de mídia. Talvez porque, na visão da “companheirada e da camaradagem, caso tivesse o governo tido a coragem (digamos assim) de ir mais longe, e o impeachment não teria sido sacramentado. É o fim. Claro que a imprensa não é neutra. Nem se pretende isso e chegamos à conclusão de que os meios de comunicação de então viviam momentos de normalidade como exceção e de equilíbrio como alienação. Ao mesmo tempo sendo razão e sentimento, utopia e realidade, todas as dualidades clássicas da alma humana. Hoje, não se mostra muito diferente. Em qualquer parte do vasto e insensato mundo. Ocorre que, passado algum tempo, vemos que a imprensa também é, crescentemente, um ator importante na democracia. Especialmente a sensata e brasileira. Sobretudo quando temos distâncias grandes entre o futuro prometido a quem sobrevive, Deus sabe como, e as promessas vãs desse futuro imaginário. Entre a previsibilidade do discurso oficial do poder e as inconstâncias do mundo real. Entre a ilusão e o desemprego, o sonho e a fome, a fé e a desesperança ou a ilusão da realidade ou realidade da ilusão. Mesmo assim, problema, para quem anda fora da linha, é que já não dá para enganar o povo por muito tempo. Apenas isso. Problema grande. No mundo novo da informação com múltiplas fontes, não dá mais. Essa é a novidade, podemos abonar que a maior disseminação de fontes diversas e antagônicas é essencial ao bem público é a mais ampla disseminação de informação possível é condição para uma sociedade livre. Voltar a pretender controle da mídia é (quase) inacreditável, apesar que aqui na região, vai demorar pouco. Sobretudo neste atual tempos de corrupção endêmica. Na verdade, em qualquer tempo. Porque uma tese assim tem, como propósito, mais que tudo proteger os poderosos. Quem acha que roubar para partidos políticos não é roubar. Quem bota grana pública no bolso. Quem lhes passa essa grana. Quem não está dando a mínima para nossa indignação. Seriam eles os grandes beneficiários dessa trama. A lição é genérica em toda escalada ocasional de poder que foge acirradamente de suas mãos e  pelo menos isso deveria ter aprendido, a companheirada. Caso estivesse mesmo interessada em não repetir, no futuro, os erros do passado recente, envolto, enfim, que controle de mídia é censura. Simples assim. E que uma imprensa verdadeiramente livre é o melhor instrumento da democracia. Enfim irão despertar do pesadelo.

Antônio Scarcela Jorge.

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