SCARCELA JORGE
O
MOMENTO POLÍTICO.
Nobres:
O Brasil reside, nestes dias, talvez o seu pior
momento no que concerne à paz e à harmonia social. Ideologias à parte é nítida
a falta de governabilidade de Dilma, que neste seu segundo mandato não
encontrou ambiente favorável às iniciativas asseguradas por ela, quando da
campanha eleitoral. Começa pelo desatino de escamotear da nossa gente o bisonho
cenário econômico em que se encontrava o país. Foi ilógica em pintar de azul o
que já se lhe mostrava acinzentado. Daí as pedaladas que socorreram o instante
eleitoral, mas não deram segurança ao país que lhe teria como mandatária das
ações políticas e institucionais, mormente das políticas públicas. Crise
política é indutora de instabilidade econômica. Uma e outra se situam em vasos
comunicantes, alimentando e se alimentando mutuamente dos bons ou dos maus
momentos. Ficamos pasmos com a paralisação do Governo, preso nas amarras da
política, sem encontrar saída para trilhar o caminho da gestão. E agora, assim
que começou o processo de impeachment, que ficamos atrelados a dois
presidentes, Dilma e Temer, este ganhando musculatura na medida em que aquela
parece desidratada, padecendo da inanição natural àqueles que vêem definhar a
sua perda de poder. Um país enlameado pela corrupção, pelo desemprego, pela
desvalorização da moeda, por índices econômicos, todos, desfavoráveis, do PIB à
inflação, responsáveis pelas malsinadas carestia, fome e desassossego. Aos
olhos do mundo, em descrédito. Os institutos controladores da segurança
econômica, fundamentais aos investidores, desabonando o Brasil, deixando-nos na
descida de um plano inclinado, como se estivéssemos despencando ladeira abaixo.
E pior é que estamos de fato nesta descida vertiginosa. Os noticiários, a cada
dia, mostram a indesejada corrupção, e, paralela e conseqüentemente, os baixos
índices econômico-sociais. O ex-presidente Lula considerado um político de
evidência internacional, transformou-se no maior corrupto do país. Não se trata
de gostar ou não gostar dele, aliar, como é que podemos aceitar um elemento que
sua péssima índole foi apresentada para sociedade que não acredita em mentiras,
molecagem e roubalheira, espelha o decesso do Brasil, até então considerado um
país de economia emergente. E parece que, num efeito “dominó”, o nosso chão vai
faltando, não somente pelo que aqui expusemos, mas também por fatores
supervenientes e inopinados, inimagináveis, que começaram a nos rodear. Entre
outros fatos deprimentes para o negativismo do País, outro cenário que empana o
país apareceu o deputado (com licença da palavra) um gay chamado Jean Willys,
sem postura, fedido, seboso, podre no aspecto moral, e, pensávamos que no
parlamento não existisse representante, que mais seja em aldeias primordiais em
nações de terceiro mundo. Menos o Brasil, que a humanidade lamenta a sua
personalidade ao proferir o seu voto, e cuspir no outro e ao ator que comete o
mesmo desatino num restaurante. é prostíbulo moral de um parlamento se apresenta dessa espécie, o espetáculo, na Câmara Federal,
no que concerne à votação da admissibilidade do impeachment, a forma como cada
deputado votou o seu sim ou o seu não foi uma caricatura do parlamento
brasileiro. A maioria foi menos parlamentar e mais para lamentar. Parece ser impossível
esse desacerto que tomou conta do Brasil e que as futuras gerações tome conta e venha abater essa imoralidade bem autenticada pela desmoralização anárquica deste desgoverno. em síntese "os bicudos se confraternizam".
Antônio Scarcela Jorge.
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