sexta-feira, 6 de maio de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

O MOMENTO POLÍTICO.

Nobres:
O Brasil reside, nestes dias, talvez o seu pior momento no que concerne à paz e à harmonia social. Ideologias à parte é nítida a falta de governabilidade de Dilma, que neste seu segundo mandato não encontrou ambiente favorável às iniciativas asseguradas por ela, quando da campanha eleitoral. Começa pelo desatino de escamotear da nossa gente o bisonho cenário econômico em que se encontrava o país. Foi ilógica em pintar de azul o que já se lhe mostrava acinzentado. Daí as pedaladas que socorreram o instante eleitoral, mas não deram segurança ao país que lhe teria como mandatária das ações políticas e institucionais, mormente das políticas públicas. Crise política é indutora de instabilidade econômica. Uma e outra se situam em vasos comunicantes, alimentando e se alimentando mutuamente dos bons ou dos maus momentos. Ficamos pasmos com a paralisação do Governo, preso nas amarras da política, sem encontrar saída para trilhar o caminho da gestão. E agora, assim que começou o processo de impeachment, que ficamos atrelados a dois presidentes, Dilma e Temer, este ganhando musculatura na medida em que aquela parece desidratada, padecendo da inanição natural àqueles que vêem definhar a sua perda de poder. Um país enlameado pela corrupção, pelo desemprego, pela desvalorização da moeda, por índices econômicos, todos, desfavoráveis, do PIB à inflação, responsáveis pelas malsinadas carestia, fome e desassossego. Aos olhos do mundo, em descrédito. Os institutos controladores da segurança econômica, fundamentais aos investidores, desabonando o Brasil, deixando-nos na descida de um plano inclinado, como se estivéssemos despencando ladeira abaixo. E pior é que estamos de fato nesta descida vertiginosa. Os noticiários, a cada dia, mostram a indesejada corrupção, e, paralela e conseqüentemente, os baixos índices econômico-sociais. O ex-presidente Lula considerado um político de evidência internacional, transformou-se no maior corrupto do país. Não se trata de gostar ou não gostar dele, aliar, como é que podemos aceitar um elemento que sua péssima índole foi apresentada para sociedade que não acredita em mentiras, molecagem e roubalheira, espelha o decesso do Brasil, até então considerado um país de economia emergente. E parece que, num efeito “dominó”, o nosso chão vai faltando, não somente pelo que aqui expusemos, mas também por fatores supervenientes e inopinados, inimagináveis, que começaram a nos rodear. Entre outros fatos deprimentes para o negativismo do País, outro cenário que empana o país apareceu o deputado (com licença da palavra) um gay chamado Jean Willys, sem postura, fedido, seboso, podre no aspecto moral, e, pensávamos que no parlamento não existisse representante, que mais seja em aldeias primordiais em nações de terceiro mundo. Menos o Brasil, que a humanidade lamenta a sua personalidade ao proferir o seu voto, e cuspir no outro e ao ator que comete o mesmo desatino num restaurante. é prostíbulo moral de um parlamento se apresenta dessa espécie, o espetáculo, na Câmara Federal, no que concerne à votação da admissibilidade do impeachment, a forma como cada deputado votou o seu sim ou o seu não foi uma caricatura do parlamento brasileiro. A maioria foi menos parlamentar e mais para lamentar. Parece ser impossível esse desacerto que tomou conta do Brasil e que as futuras gerações tome conta e venha abater essa imoralidade bem autenticada pela desmoralização anárquica deste desgoverno. em síntese "os bicudos se confraternizam".
Antônio Scarcela Jorge.

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