REFORMA POLÍTICA ZERO
Começamos 2013
sem a menor perspectiva da tão badalada reforma política. Talvez lá pela Vila
dos Confins. Vamos continuar sob o atrasado voto proporcional, um desintegrador
de partidos e proliferado dele. O voto majoritário, que parece jamais o
teremos, é formador de partidos grandes, estáveis, capazes de dar estabilidade
aos governos e realizar o grande sonho do governo democrático - a alternância
do poder. O voto proporcional desintegra os partidos. Discute-se no Congresso
Nacional essa trágica revisão constitucional e não mudamos o sistema. Todos os
grandes estadistas do mundo floresceram no voto distrital. Nossos parlamentares
se utilizam dos mesmos argumentos utilizados contra o conselheiro Saraiva e sua
lei há mais de 130 anos - o voto distrital favorece o abuso econômico. Ora, o
voto proporcional foi abolido da Itália, por exemplo, porque sempre foi o maior
responsável pela corrupção que varria o país. E no Brasil ele deu a CPI do
Orçamento! Quando vamos sair dessa armadilha que é o voto proporcional, o maior
responsável pela crise brasileira? Creio que nunca.
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