COMENTÁRIO
O SIMBOLISMO DA SECA
PATATIVA DO ASSARÉ ATRAVÉS DE SUA POESIA RETRATOU À ESTIAGEM PERMANENTE DO NORDESTE.
LUÍS GONSAGA DO NASCIMENTO - EXPRESSOU NA MÚSICA O SENTIMENTO DA SECA
"ESSAS PERSONALIDADES NOS SEUS ESTILOS FORAM OS GRANDES HERÓIS QUE DIMENSIONARAM O ESTADO CLIMATÉRICO DO NORDESTE. - "GRITOS" - QUE ECLODIRAM O SENTIMENTALISMO DO MAIS HUMILDE NORDESTINO - QUE OS GOVERNOS SECULARES NÃO TIVERAM A SENSIBILIDADE DE TRANSFORMAR UM QUADRO DESOLADOR QUE SE REPETE QUASE TODOS OS ANOS. "
QUANDO VAI CHOVER?
O ser
humano tenta prever o tempo e se precaver dos efeitos das intempéries há
séculos. A tecnologia atual até permite antecipar se vai chover. - Aqui no
nordeste há mais de um ano que choveu com intensidade. Os pluviômetros marcaram
neste anuário pouco menos de 50
mm em cada chuva esparsa. Os meteorologistas conseguem,
com alguma confiabilidade, indicar qual será a intensidade de uma tempestade e
a duração de uma onda de calor. O avanço do conhecimento ajuda diversos
segmentos da indústria tais como a do vestuário, a calçadista e, por que não, a
de guarda-chuvas que está se constituindo “peça de museu”, mas aproveitam o
calor e a ausência das chuvas para se mercantilizar, melhorando seus produtos,
sempre existindo alternativas com criatividade no mercado e consequentemente
torná-los mais eficiente. Dentre deste contexto iremos discorrer
especificamente alusões científicas deixando de lado as graves consequências
que a seca nos propicia, vastando à miséria no campo de convivência da natureza.
Nesta questão do monitoramento do tempo basicamente pode ajudar a agricultura.
Em países que sofrem com terremotos, furacões e tornados, a tecnologia permite
evitar perdas humanas. Regiões que são afetadas por ventos fortes podem ganhar
grandes hélices para gerar energia. . Onde há grande incidência de sol, a
captação de energia solar faz o consumo de eletricidade vinda das usinas
hidrelétricas diminuir. A nação ganha. A população é beneficiada. Contraditoriamente
“aqui” no Ceará que dispõe de um enorme privilégio de gerir a chamada energia
eólica, porém existe apenas um projeto que em temos expansionista, simplesmente
“não anda” – concluímos que não existe “vontade política” para determinar essas
questões. De cunho político, o que existe é a manutenção de redes que permanecem
se desenvolver com a “cognominada indústria das secas”, implementando o carro-pipa,
como fonte de apoio para rumar o abastecimento precário “dos flagelados”. É
apenas referência entre a ausência de projetos e a consequente falta de
estrutura para abater essa questão. De concreto existe “a peste da “indústria
da seca” esta se implantou como polo entre todos os municípios cearenses e por
extensão o nordeste. Retomando a questão
cientifica meteorológica, mais abrange em termos Brasil: a meteorologia atual,
antes motivo de piada, ganha destaque nos meios de comunicação. Emissoras de
televisão gastam muito dinheiro e ampliam o espaço para a moça do tempo. O
guarda-chuva e a sombrinha são retirados do armário. (só um sonho para o
nordeste para evitar a queda na temperatura é requisitado). Um sapato mais
impermeável vai parar nos pés do cidadão que vai encarar um dia chuvoso, (uma
utopia para nós) torna-se eficiente os estudos meteorológicos. O nordestino põe
em dúvida as suas previsões na esperança da vinda de uma boa quadra de chuvas –
chamadas de inverno.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário