sábado, 29 de dezembro de 2012

COMENTÁRIO - 29 DE DEZEMBRO DE 2012



COMENTÁRIO


O SIMBOLISMO DA SECA

PATATIVA DO ASSARÉ ATRAVÉS DE SUA POESIA RETRATOU À ESTIAGEM PERMANENTE DO NORDESTE. 

LUÍS GONSAGA DO NASCIMENTO - EXPRESSOU NA MÚSICA O SENTIMENTO DA SECA


"ESSAS PERSONALIDADES NOS SEUS ESTILOS FORAM OS GRANDES HERÓIS QUE DIMENSIONARAM O ESTADO CLIMATÉRICO DO NORDESTE.  - "GRITOS" - QUE ECLODIRAM O SENTIMENTALISMO DO MAIS HUMILDE NORDESTINO - QUE OS GOVERNOS SECULARES NÃO TIVERAM A SENSIBILIDADE DE TRANSFORMAR UM QUADRO DESOLADOR QUE SE REPETE QUASE TODOS OS ANOS. "
 


 QUANDO VAI CHOVER?

O ser humano tenta prever o tempo e se precaver dos efeitos das intempéries há séculos. A tecnologia atual até permite antecipar se vai chover. - Aqui no nordeste há mais de um ano que choveu com intensidade. Os pluviômetros marcaram neste anuário pouco menos de 50 mm em cada chuva esparsa. Os meteorologistas conseguem, com alguma confiabilidade, indicar qual será a intensidade de uma tempestade e a duração de uma onda de calor. O avanço do conhecimento ajuda diversos segmentos da indústria tais como a do vestuário, a calçadista e, por que não, a de guarda-chuvas que está se constituindo “peça de museu”, mas aproveitam o calor e a ausência das chuvas para se mercantilizar, melhorando seus produtos, sempre existindo alternativas com criatividade no mercado e consequentemente torná-los mais eficiente. Dentre deste contexto iremos discorrer especificamente alusões científicas deixando de lado as graves consequências que a seca nos propicia, vastando à miséria no campo de convivência da natureza. Nesta questão do monitoramento do tempo basicamente pode ajudar a agricultura. Em países que sofrem com terremotos, furacões e tornados, a tecnologia permite evitar perdas humanas. Regiões que são afetadas por ventos fortes podem ganhar grandes hélices para gerar energia. . Onde há grande incidência de sol, a captação de energia solar faz o consumo de eletricidade vinda das usinas hidrelétricas diminuir. A nação ganha. A população é beneficiada. Contraditoriamente “aqui” no Ceará que dispõe de um enorme privilégio de gerir a chamada energia eólica, porém existe apenas um projeto que em temos expansionista, simplesmente “não anda” – concluímos que não existe “vontade política” para determinar essas questões. De cunho político, o que existe é a manutenção de redes que permanecem se desenvolver com a “cognominada indústria das secas”, implementando o carro-pipa, como fonte de apoio para rumar o abastecimento precário “dos flagelados”. É apenas referência entre a ausência de projetos e a consequente falta de estrutura para abater essa questão. De concreto existe “a peste da “indústria da seca” esta se implantou como polo entre todos os municípios cearenses e por extensão o nordeste.  Retomando a questão cientifica meteorológica, mais abrange em termos Brasil: a meteorologia atual, antes motivo de piada, ganha destaque nos meios de comunicação. Emissoras de televisão gastam muito dinheiro e ampliam o espaço para a moça do tempo. O guarda-chuva e a sombrinha são retirados do armário. (só um sonho para o nordeste para evitar a queda na temperatura é requisitado). Um sapato mais impermeável vai parar nos pés do cidadão que vai encarar um dia chuvoso, (uma utopia para nós) torna-se eficiente os estudos meteorológicos. O nordestino põe em dúvida as suas previsões na esperança da vinda de uma boa quadra de chuvas – chamadas de inverno.
Antônio Scarcela Jorge.

Nenhum comentário:

Postar um comentário