JUSTIÇA SUSPENDE CONTRATO DA ODEBRECHT NA COLÔMBIA SUSPEITO DE PROPINA.
Construtora brasileira participa da duplicação de 600 km da Rota do Sol II, que liga o centro do país ao litoral atlântico, entre as cidades de Puerto Salgar e San Roque.
Um tribunal da Colômbia ordenou a suspensão provisória do contrato da
rodovia Rota do Sol II, concedido a um consórcio liderado pela Odebrecht, até
que a Justiça decida sobre uma ação apresentada pelo Ministério Público,
informou a imprensa local.
Entre as decisões adotadas pelo Tribunal Superior de Cundinamarca está a
de suspender o contrato assinado entre a Concessionária Rota do Sol setor II e
o extinto Instituto Nacional de Concessões (Inco), órgão substituído pela
Agência Nacional de Infraestrutura (ANI).
O tribunal também ordenou que o governo designe a autoridade que
assumirá a responsabilidade pela administração do projeto e evitar que a obra,
que está incompleta, fique paralisada.

Outras medidas.
O tribunal também ordenou o embargo das contas bancárias do
ex-vice-ministro de Transporte Gabriel García Morales, que está preso; do
ex-presidente da Odebrecht para a Colômbia Luis Antonio Bueno Júnior; e dos
membros da direção da Odebrecht para a América Latina Luiz Antônio Mameri e
Luiz Eduardo da Rocha Soares, segundo a rádio "RCN".
Devido às investigações sobre o pagamento de propinas pela Odebrecht
para conseguir a concessão da Rota do Sol II, estão detidos o ex-vice-ministro
García e o ex-senador Otto Bula. García é acusado de ter recebido US$ 6,5
milhões em propinas e Bula, de receber suborno para facilitar contratos de
obras na Colômbia para a construtora brasileira.
O tribunal também ordenou o embargo das contas bancárias e dividendos
das sociedades Concessionária Rota do Sol S.A.S, Construtora Norberto Odebrecht
S.A, Odebrecht Latinvest Colômbia S.A.S, Estudios y Proyectos del Sol S.A.S e
CSS Constructores S.A.
A Superintendência de Sociedades da Colômbia disse hoje que investigará
todas as empresas do Grupo Odebrecht que funcionam no país para determinar
possíveis irregularidades em suas contas.
Propina em 12 países.

A construtora brasileira pagou propina para garantir contratos em mais
de 100 projetos em Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana,
Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela, segundo o
Departamento de Justiça dos EUA. Na Colômbia, a empresa admitiu ter pago mais
de US$ 11 milhões em propina entre 2009 e 2014.
A Odebrecht já ofereceu pagar US$ 32 milhões ao governo colombiano como
parte da colaboração nas investigações abertas sobre pagamento de suborno para
conseguir obras no país - o que foi aceito, segundo o MP local.
Fonte: ESE.
Comentário.
Tem vergonha Brasil! - até a Colômbia o celeiro internacional da cocaína, não faz negócios com a Odebrecht. por esta razão as excelências e magnificas excelências corruptas (quadrilha dos Zés) se interagem entre amigos dos governos desde a geração que domina este país, sob a geração da Constituição de 88. - "desconjuro capeta".
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