segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 13 DE FEVEREIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

EX-ESPELHO DO BRASIL.

Nobres:
Todos têm afinidade com o Rio de Janeiro, cidade espelho do país, as suas maravilhas que outrora se revestia de contraste, mas agora, infelizmente se reverteu pela ação de governantes que optaram pela marginalidade que se enraizou pelas bordas das favelas e adentraram no Palácio Guanabara, sob os últimos comandos do governo fluminense agregados pela “pseuda” intelectualidade, traficantes, laranjas de qualquer espécie.  Não passa em momento nenhum que o Rio de Janeiro, cidade localizada à margem do Oceano Atlântico, rica em praias, recantos exóticos e estonteantes, que deslumbram os visitantes, cativam e prendem seus moradores, também é, conforme acaba de confirmar a "Lava-Jato", o reino da malandragem institucionalizada. Nessa cidade balneário só madrugam as empregadas domésticas, o restante da população permanece na cama; sabe-se, não obstante, que no correr das alvoradas, quando as domesticas demandam seus empregos, os traficantes, invariavelmente, estão trocando tiros com a polícia, fazendo no seio dessa operosa classe feminina, vítimas de "balas perdidas". A cidade acobertou no seu regaço o Cassino da Urca, o Hotel Quitandinha, o Palácio Monroe e o Palácio do Catete, onde o ditador Getúlio Vargas imperou por quinze anos. Tudo corria num clima musical de Garota de Ipanema, quando sofreu um tranco: o rombo nas finanças, de 26 bilhões (?). Tudo corria nos eixos, o que era bom para o governo e para os cariocas até que o "Royalty" pago pela Petrobrás, pela exploração dos poços de petróleo na sua costa marítima, começou a minguar. A corrupção devorou a Petrobrás, orgulho nacional e as esperanças dos cariocas. O "Royalty" que cobriam a maior parte das despesas públicas do estado, dispêndio criminosamente atrelado a um esquema de roubalheira, agressivo e insaciável, conforme apurou os investigadores da Lava-Jato, decretou-lhe a falência. Desfalcada a Petrobrás, conforme apurou a Operação Lava-Jato, de lambuja houve a possibilidade de levantar o tapete e mostrar o desfalque dado ao Erário pelo ex-governador Sérgio Cabral, em valores que deixaram pasmos os contribuintes mais céticos, até mesmo aqueles que nunca acreditaram em Papai Noel. O Rio de Janeiro, conta com poderosa indústria farmacêutica; é destino procurado por milhões de turistas, nacionais e estrangeiros; serviu à visita do Papa; foi palco das últimas Olimpíadas. Em linhas gerais, sempre serviu para grandes festas e comemorações, agora se encontra nocauteado pela corrupção, pela sonegação de impostos e pela ação do crime organizado. Está no chão! Não consegue pagar os proventos dos seus funcionários. O que era apenas suposições antes da Operação Lava-Jato, nascida e orquestrada pelo juiz federal Sérgio Moro, aquartelado em Curitiba, tornou-se triste realidade. O ex-governador Sérgio Cabral, já enjaulado no "Complexo Penitenciário do Bangu", conforme restou sobejamente provado, saqueou, insaciável, o Erário carioca, em milhões de dólares, deixando a atual administração do estado, já desfalcada dos "Royalty´s" do petróleo, em situação de extrema penúria, dependente da ajuda financeira direta da União, para conseguir, ao menos, pagar seus funcionários. O governador, tentando encontrar-se com o presidente Michel Temer, a fim de tentar convencê-lo a conceder-lhe a ajuda que tanto precisa, tem sido vítima de boatos maldosos. Afiançam que o único "bem" que o Rio tem para garantir o empréstimo federal, segundo exige o ministro Meirelles, seria o “fragrância” do governador Pezão, profuso e funesto.
Antônio Scarcela Jorge.

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