sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

AGENTES DA CORRUPÇÃO: "ESTÁ CHEGANDO A HORA"








LAVA JATO ESTÁ EM 'BOAS MÃOS' COM FACHIN, DIZEM MARCO AURÉLIO E LEWANDOWSKI.

Ministro foi sorteado relator dos processos nesta quinta (2); ele herdará todo o material que está sob análise de Teori Zavascki, que morreu no mês passado após acidente aéreo.

Edson Fachin é o novo relator da Lava Jato.


Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski avaliaram nesta quinta-feira (2) que os processos da Operação Lava Jato na Corte estarão em "boas mãos" sob a relatoria do ministro Edson Fachin - entenda no vídeo acima.

O relator desses processos era o ministro Teori Zavascki, que morreu no mês passado após o avião em que ele viajava cair no litoral do Rio de Janeiro. Com a morte da Teori, Fachin migrou da Primeira para a Segunda Turma do STF e foi sorteado como novo relator da Lava Jato na Corte.

"Excelente escolha do destino. Está em excelentes mãos", afirmou Lewandowski, que também integra a Segunda Turma.
Na mesma linha, o ministro Marco Aurélio avaliou: "Eu achei que está em boas mãos o procedimento, e que temos que tocar".

Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli também disseram, respectivamente, que o fato de os processos da Lava Jato terem ficado sob a relatoria foi uma "feliz escolha" e uma "excelente" definição.

Ao todo, o ministro Fachin herdou de Teori cerca de 100 delações e 40 inquéritos relacionados à Operação Lava Jato.

Fachin foi sorteado, por meio eletrônico, entre os ministros que compõem a Segunda Turma do STF: Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello.

Nesta quinta, após a definição do novo relator, Lewandowski e Marco Aurélio também foram questionados sobre se acreditam que haverá mudanças na condução dos processos.

Lewandowski, então, respondeu: "Todos os juízes do Supremo são muito técnicos e seguirão a lei, certamente. Não haverá nenhuma mudança".

Marco Aurélio, por sua vez, disse que "qualquer um" dos ministros da Corte que herdasse os processos iria tocá-los "com a mesma seriedade".

"Tenho certeza que o ministro Luiz Edson Fachin tocará como vinha tocando o ministro Teori Zavascki", acrescentou.

Conteúdo de delações.

O ministro ainda defendeu que o conteúdo das delações dos executivos e ex-executivos da Odebrecht se torne público "se as investigações não ficarem prejudicadas".

"Evidentemente essa revelação tem que ocorrer. Vinga na administração pública, de início, o princípio da publicidade. 
Que é o que permite aos contribuintes acompanharem o dia a dia da administração", afirmou.
Fonte: G1 – DF.

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