domingo, 19 de fevereiro de 2017

ANUNCIADO DE MINISTRO APÓS O CARNAVAL








TEMER DEVE ANUNCIAR NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA APÓS O CARNAVAL.

Interlocutores afirmam que o presidente não tinha "plano B" para a recusa de Velloso.

Após a recusa do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Velloso, o presidente Michel Temer pretende definir um novo nome para o ministério da Justiça somente após o Carnaval. A escolha, portanto, deve ocorrer apenas na primeira semana de março.

De acordo com auxiliares do Planalto, Temer não deve fazer novas rodadas de consultas para o cargo neste final de semana.

A orientação é de aguardar a realização da sabatina do ministro licenciado da Justiça Alexandre de Moraes, prevista para a próxima terça-feira.

Moraes foi indicado por Temer para a vaga no STF que era ocupada pelo ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo. 

Se o nome dele for aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, ainda deverá ocorrer nova votação no plenário da Casa, no mesmo dia.

A orientação de Temer de aguardar a sabatina para retomar as negociações ocorre após a recusa do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso em ocupar o ministério da Justiça, o que reabriu a disputa entre o partido do presidente, o PMDB e seu principal aliada, o PSDB, por espaço na Esplanada. Segundo interlocutores, Temer não tinha um "plano B".

Com Velloso fora do páreo, um dos nomes que passou a ser mais cotado para o ministério da Justiça é o do vice-procurador geral da República, José Bonifácio de Andrada. Até ontem, segundo relatos, ainda não havia ocorrido nenhuma conversa oficial entre Temer e Andrada.

O presidente já teria procurado, contudo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na última quarta-feira, para tratar sobre a possibilidade da escolha de seu vice.

Além do ministério da Justiça, Andrada também é cotado para substituir Janot, no comando da PGR a partir de setembro.

Assim como Velloso, ele é próximo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e inclusive já atuou como Advogado-Geral do Estado de Minas Gerais, na gestão do tucano à frente do Estado.

O vice-procurador também foi advogado geral da União no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Fonte: Agência Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário