EUNÍCIO DIZ QUE ESPERA SABATINA DE MORAES EM, NO MÁXIMO, TRÊS SEMANAS.
Presidente
do Senado falou sobre o assunto após reunião de líderes nesta terça (7); colegiado
responsável pela sabatina, CCJ ainda não tem nome definido para a presidência.
O presidente do
Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta terça-feira (7) que espera
conseguir marcar a sabatina do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, na
Casa em, no máximo, três semanas.
Moraes foi
indicado pelo presidente Michel Temer para ocupar o lugar do ministro Teori
Zavascki, morto no mês passado, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Após reunião de
líderes partidários, Eunício afirmou que pediu que os partidos encaminhem ainda
nesta terça à Mesa Diretora os nomes dos senadores que vão comandar as
comissões permanentes da Casa. A escolha das presidências das comissões leva em
conta o tamanho das bancadas.
Somente após a
definição de quem presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),
responsável por sabatinar Moraes, será possível marcar a data. A previsão de
Eunício é de que a CCJ seja instalada nesta quarta (8).
"Instalada
a comissão deste dia 8, o presidente tem condição de distribuir a matéria para o
relator. O relator tem condições de ler na outra semana e, lido, é dada vista
coletiva e, na outra quarta, já pode acontecer a sabatina", afirmou o
presidente do Senado.
"Acontecida
a sabatina na quarta-feira, que é quando estou prevendo, eu farei de imediato a
solicitação para que essa matéria chegue a Mesa Diretora e na mesma quarta, se
possível havendo quórum, eu colocarei para votação o nome do indicado para
ministro no plenário do Senado", concluiu.
Questionado
sobre se vê necessidade de acelerar a votação da indicação de Moraes para o
STF, Eunício afirmou que "não é uma questão emergencial" e que está
comprometido em cumprir o regimento e o rito da Casa.
"Não é uma
questão emergencial, então a celeridade está sendo dada de maneira muito clara.
No máximo três semanas, contando essa, no máximo em três semanas, espero eu,
que o ministro esteja sabatinado e pronto para ser votado no plenário",
concluiu.
Disputa no PMDB.
Maior partido, o
PMDB (21 senadores), terá direito a ficar com a presidência da CCJ. Pelo
colegiado, passam os principais projetos, as propostas de emendas
constitucionais, além das indicações de ministros do STF e do procurador-geral
da República.
Há, porém, uma
disputa interna dentro do partido pelo comando da comissão. Os senadores
peemedebistas Marta Suplicy (SP), Raimundo Lira (PB) e Edison Lobão (MA)
disputam o posto.
Sem consenso, o
novo líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), disse que não tem preferência
por nenhum dos três nomes e que quer evitar a disputa interna pelo comando da
CCJ. Renan disse ainda que buscará construir um consenso no partido para poder
acelerar a tramitação da indicação de
Alexandre de Moraes ao STF.
"Eu estou
trabalhando duramente para entregar os nomes do PMDB hoje ao plenário do Senado
Federal de modo a agilizar a tramitação da indicação do ministro Alexandre de
Moraes porque qualquer coisa que houver no sentido de dar mais um dia, outro
dia, outro dia, vai parecer que o Senado está delongando a tramitação da
indicação do nome", afirmou Renan.
Fonte: G1 – DF.
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