SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
Scarcela JorgeREASCENDER A ECONOMIA SETORIAL.
Nobres:
Seria de bom alvitre implantar cooperativas conjecturas
do projeto voluntário do novarrusense João Batista Pontes (meu particular
amigo) tem por objetivo renascer a nossa economia setorial. Neste aspecto,
buscamos elementos para melhor aprofundar os nossos conhecimentos e concluímos
que das 50 maiores empresas do setor agropecuário brasileiro em 2015, 27 eram
cooperativas e representaram juntas, 51% da receita líquida desse grupo. Para
se ter uma idéia mais clara da grandeza desse modelo. As cooperativas não são
apenas um caso de sucesso econômico, mas também contribuem para o
desenvolvimento social. Enquanto as empresas privadas priorizam o lucro para
seus acionistas, cooperativas visam a fornecer também produtos e serviços para
seus membros com o menor custo possível no longo prazo. Isso pode provocar
percepção de um ritmo lento de crescimento, mas estudos revelam que, nos
setores alimentar e agrícola essas organizações têm crescimento médio superior
ao de companhias privadas. Para manter esse ritmo de crescimento, contudo, as
cooperativas devem estar atentas a alguns desafios, dos quais o primeiro é a
eficiência operacional. Uma das principais características do modelo atual das
cooperativas é a alta descentralização de sua operação, geralmente segmentada
em unidades geograficamente afastadas. Outra oportunidade para elevar a
eficiência operacional é por meio da divisão de conhecimento entre os
cooperados. Ao realizar a coleta e consolidação de dados operacionais de seus
cooperados, cooperativas têm informações relevantes sobre produtividade que
podem ser compartilhadas de volta com seus membros, de modo a facilitar a
divulgação de melhores práticas e elevar a produtividade média. Cooperativas
costumam ter estruturas complexas, que resultam em tomadas de decisão mais
burocráticas e lentas. Para se adequar a um mercado cada vez mais dinâmico,
elas precisam revisar sua estrutura organizacional e garantir que haja
profissionais adequados para cada nível. Contraditoriamente algumas
cooperativas que foram extintas na fase áurea do progresso de Nova-Russas,
onde fomentava basicamente a produção,
beneficiamento e exportação criadas aqui, o algodão, oiticica e mamona,
elementos de sustentação da nossa economia. Com reestudos para soerguer a tão
decadente economia do município, vem sobrevivendo em função do serviço público
do município que se transformou em empregador, numa completa interação de
empregos de políticos e da sociedade. No limite desse esteio alguns políticos
de bom senso já perceberam isso e passaram por projetos de reestruturação e
profissionalização da gestão, visando um modelo administrativo mais próximo das
melhores práticas. Fundar cooperativas poderá se encontra nas primeiras
transições de geração, há desafios relevantes quanto à sucessão da gestão de
modo a garantir sustentabilidade e continuidade dos negócios que processa do
crochê a maior fonte de renda e ocupação. Além de João Batista Pontes, fincado neste projeto, temos um trabalho abnegado do Engenheiro Agrônomo Chico Rosa que volta incessantemente para umas destas questões e ainda contar com o apoio incisivo das classes sócio-econômicas especialmente da categoria para complementação daquilo que se tornará evento da economia deste município. Além da necessidade de foco nos planos sucessórios de curto e médio
prazo, a criação de programas estruturados para desenvolvimento e incentivo de
novas lideranças poderá auxiliar cooperativas no planejamento. Cooperativas
tendem a se beneficiar do crescimento superior do agronegócio e representam uma
alavanca importante para a retomada do crescimento, com possibilidade de
ampliar para todo o país o impacto registrado em todas as regiões do estado e
do país.
Antônio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário