segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

Nobres:
A condição do Brasil é tão complicada que, cada vez que nós olhamos a realidade, percebemos que existe uma possibilidade real e concreta de se complicar, ainda mais, o que já está ruim. E, no caso do Brasil, este potencial está diretamente ligado com as delações premiadas da Odebrecht e com as que se avistam no horizonte, como as possivelmente previstas da OAS e do Eike Batista e, incrivelmente, com as questiúnculas que vão tomar conta do Congresso Nacional nos próximos dias. E, por que tais conformidades podem complicar a situação econômica do país, é de  mais do que evidente que a nossa preocupação é a de que o país precisa, urgentemente, fazer com que a sua economia cresça, gerando negócios, emprego e renda. Temos quase 12 milhões de pessoas desempregadas e outras tantas pessoas que nem sequer chegaram ao mercado de trabalho. E, há a preocupação de que, enquanto as coisas ruins, já feitas, é "jogada no ventilador", a realidade econômica, que é muito complicada, possa ficar em segundo plano. E, o país não pode se der a este luxo. Neste início de fevereiro onde o Congresso retomou as suas atividades e, está mais do que na hora de o Governo e os congressistas entenderem que não existe mais a possibilidade de se atuar por meio da técnica de erros e acertos. Precisamos que se efetive uma atuação baseada em acertos e acertos. É preciso que o Governo saia do imobilismo, da publicidade vazia e comece a tomar medidas efetivas para que a economia comece o ciclo de recuperação. E, que isto aconteça o mais rápido possível. Só para não ser injusto, que existem propostas importantes tramitando nas duas casas do Congresso Nacional. Mas, fatos desta magnitude e desta importância só serão discutidos, provavelmente, depois do carnaval. Até parece que isto faz alguma diferença para o cidadão que precisa, por meio de um trabalho formal, ganhar o seu sustento. Na verdade, existe uma dicotomia muito espetacular entre o que pensam os representantes políticos do país e o que se conforma em necessidade concreta das pessoas. É pena que Brasília parece ficar em outro planeta, em uma realidade que não é a dos cidadãos comuns, que utilizam-se dos seus ganhos econômicos e financeiros para pagarem suas "contas". É preciso que alguém lembre aos nossos congressistas que nós, aqui em baixo, não vivemos de subvenções públicas; aqui a coisa é diferente e que dinheiro não anda dando em árvores. É preciso trabalho. Mas, para que existam vagas de trabalho, é preciso que se construa uma economia forte, o que pressupõe um Estado capaz, que regule as condições próprias de conformidade econômica do país e que, por conseguir controlar as suas próprias finanças, não interfira na efetividade econômica privada. Ou seja, tudo o que se quer é que o escamento público, se não funcionar, ao menos que não atrapalhe o funcionamento da economia privada, o que já é bastante. Portanto precisamos pressionar os nossos congressistas para que façam o mínimo esperado, que zelem pelos interesses do país, ao invés de ficar brincando de coisas sérias. E, de outro lado, que a Justiça funcione, mas que o seu funcionamento não impeça a economia de funcionar é apenas que a sociedade pode esperar.
Antônio Scarcela Jorge.

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