quinta-feira, 16 de abril de 2015

PROVAS EVIDENTES SEGUNDO JUIZ

 JUIZ SÉRGIO MORO DETERMINA PRISÃO DE VACCARI COM BASE NAS DELAÇÕES.

Ao decidir pela prisão, Sérgio Moro levou em consideração pelo menos cinco delações premiadas que ligam o nome de Vaccari com a Lava Jato.

Ao decidir pela prisão, o juiz Sérgio Moro levou em consideração pelo menos cinco delações premiadas que ligam o nome de Vaccari com a Lava Jato, e também a uma série de documentos que seriam provas dos desvios de dinheiro para o PT. Sérgio Moro também argumentou que João Vaccari poderia atrapalhar as investigações: "Em tal posição de poder e influência política, poderá persistir na prática de crimes ou mesmo perturbar as investigações e a instrução da ação penal".

Em relação ao suposto pedido de Vaccari para que Augusto Mendonça, do grupo Toyo Setal, fechasse contratos com a gráfica Atitude, Sérgio Moro afirmou que esses pagamentos foram: "espécie de doação não contabilizada e não se tratam de doações eleitorais registradas, mas pagamentos efetuados com simulação total ou parcial de serviços prestados por terceiro a pedido de João Vaccari Neto".

O pedido de prisão foi fundamentado também no caso Bancoop, o qual Vaccari é réu por vários crimes, entre eles, desvio de dinheiro.

"Já há indícios concretos que a reiteração criminosa dele em fatos semelhantes, crimes contra o sistema financeiro, corrupção, desvio de recursos se estendeu pelos anos seguintes. O fato da existência de uma ação penal já em curso em São Paulo não o intimidou em nada", disse o delegado da Polícia Federal Igor de Paula.
O Ministério Público e a Polícia Federal investigam ainda a evolução do patrimônio e movimentações financeiras da família de João Vaccari. A suspeita é de que transferências bancárias e a venda de imóveis tenham sido usadas para esconder o recebimento de propina.

“São operações fragmentadas, típicas de lavagem de dinheiro para ocultar origem dos pagamentos e, enfim, que não foram justificadas e que demonstram enriquecimento”.
Fonte: Agência Brasil.

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