terça-feira, 7 de abril de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2015

AÇÃO NATURAL DE RESPONSABILIDADE DO GOVERNO.

Nobres:
Temos como lema buscar informações do cotidiano, junto aos meios de comunicação do país (imprensa e redes sociais) urgindo destas fontes no sentido de repassar e depois comentar e opinar a nosso modo, dentro do nosso senso crítico, depois ouvir com atenção e respeito de nossos leitores. Discorremos algumas considerações sobre questões que se originam por mais variados elementares e que veem a lume, costumeiramente seguindo orientações de efeitos publicitário do atual governo, que em quase nada é produtivo. Não adianta lemas como Pátria Educadora; são necessárias ações para dar respaldo de fato ao ministro, para que desenvolva um trabalho que possa influenciar na melhoria da qualidade da educação, único caminho para o crescimento verdadeiro. Desde a redemocratização do país, de 84 a 94, tivemos dez ministros da Educação. Os governos estavam preocupados em redemocratizar o país, buscar novas políticas econômicas e de desenvolvimento, mas esquecendo da educação. A solução para a fraca educação no Brasil não está no nome dos ministros e em suas qualidades pessoais apenas, mas nas políticas eminentemente governamentais. Um retrospecto mais evidente quando em 95, assumiu o presidente Fernando Henrique, que nomeou para o MEC Paulo Renato de Souza. O governo continuou buscando estabilizar a moeda e o desenvolvimento econômico e social, mas dedicou fortemente suas ações à educação. O ministro permaneceu por oito anos, criou bases para um crescimento educacional. Naquele momento, o MEC deixou de pensar apenas no ensino superior para olhar o ensino básico como um todo (educação infantil, fundamental e médio). Entre outras ações, criou sistemas de avaliações, como o Saeb, o Provão e o Enem, preocupado com a melhoria da qualidade. Criou e desenvolveu: o Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental), hoje Fundeb. Instituiu as diretrizes curriculares nacionais e liderou a aprovação da LDB. Naquele ano, as entidades dos pais receberam os recursos, programa mantido até hoje pelo MEC. Assim era o ministro. Nos governos Lula e Dilma, a educação não foi prioridade governamental. Tivemos sete ministros e assumirá o oitavo. Ansiamos que tenha sucesso, como sempre esperamos de todos que assumem a educação em todos os governos, pois o seu insucesso é o insucesso de nossas futuras gerações. O ministro empossado tem conhecimento de causa só assim se efetivará ações que certamente terá a firmação em espécie.

Antônio Scarcela Jorge.

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