AÇÃO NATURAL DE
RESPONSABILIDADE DO GOVERNO.
Nobres:
Temos como lema buscar informações do cotidiano, junto aos meios de comunicação do país (imprensa e redes sociais) urgindo destas fontes no sentido de repassar e depois comentar e opinar a nosso modo, dentro do nosso senso crítico, depois ouvir com atenção e respeito de nossos leitores. Discorremos algumas considerações sobre questões que se originam por mais variados elementares e que veem a lume, costumeiramente seguindo orientações de efeitos publicitário do atual governo, que em quase nada é produtivo. Não adianta lemas como Pátria
Educadora; são necessárias ações para dar respaldo de fato ao ministro, para
que desenvolva um trabalho que possa influenciar na melhoria da qualidade da
educação, único caminho para o crescimento verdadeiro. Desde a redemocratização
do país, de 84 a
94, tivemos dez ministros da Educação. Os governos estavam preocupados em
redemocratizar o país, buscar novas políticas econômicas e de desenvolvimento,
mas esquecendo da educação. A solução para a fraca educação no Brasil não está
no nome dos ministros e em suas qualidades pessoais apenas, mas nas políticas eminentemente
governamentais. Um retrospecto mais evidente quando em 95, assumiu o presidente
Fernando Henrique, que nomeou para o MEC Paulo Renato de Souza. O governo
continuou buscando estabilizar a moeda e o desenvolvimento econômico e social,
mas dedicou fortemente suas ações à educação. O ministro permaneceu por oito
anos, criou bases para um crescimento educacional. Naquele momento, o MEC
deixou de pensar apenas no ensino superior para olhar o ensino básico como um
todo (educação infantil, fundamental e médio). Entre outras ações, criou
sistemas de avaliações, como o Saeb, o Provão e o Enem, preocupado com a
melhoria da qualidade. Criou e desenvolveu: o Fundef (Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental), hoje Fundeb. Instituiu as diretrizes
curriculares nacionais e liderou a aprovação da LDB. Naquele ano, as entidades
dos pais receberam os recursos, programa mantido até hoje pelo MEC. Assim era o
ministro. Nos governos Lula e Dilma, a educação não foi prioridade
governamental. Tivemos sete ministros e assumirá o oitavo. Ansiamos que tenha
sucesso, como sempre esperamos de todos que assumem a educação em todos os
governos, pois o seu insucesso é o insucesso de nossas futuras gerações. O
ministro empossado tem conhecimento de causa só assim se efetivará ações que
certamente terá a firmação em espécie.
Antônio Scarcela Jorge.
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