COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
CONCEITUAR
A EDUCAÇÃO.
Nobres:
Mesmo extenuado as questões setoriais
que não temos como prioridade em não adiantar nada pela forma descabida de
nossos sofríveis administradores, embora sejamos cobrados por setores, que
mantem a cultura rasteira das “conversas fuxicadas” e fofocadas como lema que
não remitimos esse deprimente comportamento, e por via desse procedimento, “sabemos”
nos deixamos de lado – “damos Graças a Deus”. Mas primando naturalmente pela
incumbência do poder federal o qual deixaria de sistematizar ações corruptas do
governo central tem como responsabilidade sua, reiteramos, no sentido de se
atentar para setores ativos da educação, onde foi escolhida pela propaganda
oficial do governo, uma invenção para iludir os segmentos da sociedade ética e
racional. Mas dentro deste contexto, seria de bom alvitre recriar a Secretaria
Nacional para a Alfabetização. Há uma rede de profissionais no país capacitados
para dar-lhe corpo, a fim de acabar com esta vergonha brasileira a de
discriminar pobres, deixando a cada ano na cegueira do letramento tantos
alunos das escolas públicas. Sem deixar de reconhecer avanços conjunturais que
os países do continente que os últimos dos governos proporcionaram direccionalmente
aos brasileiros pobres o equívoco de determinar até os oito anos como idade
certa para alfabetizar é de uma crueldade tendenciosa e atroz, porque
esta pseudo idade certa somente é concebida para os pobres. Filhos de
famílias de classes médias baixa de poder aquisitivo e as ricas se alfabetizam
em sua totalidade até os seis anos. Tal distinção perversa e colonizadora entre
classes sociais é praticada por todos os políticos sem distinção ideológica partidária
que ignora uma das mais promissoras e recentes constatações pedagógicas a
de que todos podem aprender. As escolas públicas não estão alfabetizando e por
isso temos 50 milhões de adultos analfabetos. Salta aos olhos a urgente
necessidade de recriar uma Secretaria Nacional para a Alfabetização. Recriá-la
com uma proposta pedagogicamente válida para esta população. Isto é, uma
proposta que leve em conta que os métodos convencionais, servem, para
alunos que vêm de ambientes onde circulam pessoas que leem. Que se recrie a
Secretaria Nacional da Alfabetização no MEC e invista-se em proposta
pedagógica comprovadamente capaz de tirar tantos brasileiros desta
limitação a de não poder se comunicar por escrito e não priorize a
corrupção como “eleito” de governo.
Antônio Scarcela Jorge.
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