A presidente Dilma Rousseff fez questão de se
manifestar nesta segunda-feira contrária à redução da maioridade penal, assunto
que tem dividido opiniões país afora, mas que ainda não está na pauta de
votações da Câmara. É uma oportunidade de Dilma entrar no debate sobre um tema
que desperta atenção e não tratar da repercussão das manifestações que tomaram
conta de várias cidades do país neste domingo. Para alguns ministros,
Dilma não quis se esquivar de um assunto para se dedicar a outro. "Ela tem
opinião sobre a redução da maioridade penal e quis se manifestar", disse o
ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Ainda
que seja por ter opinião clara sobre o tema, o fato de ter entrado agora no
debate foi importante para Dilma chamar a atenção para um assunto que não as
manifestações de rua pedindo o seu impeachment, como aconteceu domingo. E mais:
Dilma começou a usar as redes sociais (ela já havia feito isso antes, mas com
presenças esporádicas) onde, para auxiliares, o PT "tem sofrido um
massacre" diante da forte atuação dos adversários.
Aos poucos, a presidente vai sendo convencida a tratar de assuntos que são mais caros à esquerda – ela já se manifestou contra o projeto sobre a terceirização de contratos de trabalho que está no Congresso, por considerá-lo permissivo demais, e agora faz o mesmo com a redução da maioridade penal, bandeira considerada "da direita". Com essas iniciativas, Dilma tenta, ao lado do PT, recuperar a ligação com sua base social e, ainda, estimular a militância por meio das redes sociais. Ou seja, dá resposta a dois problemas que vinham se acumulando - estabelecer a ligação com a militância, dar o comando a ela pelas redes sociais e ter posicionamento mais afinado com a esquerda, depois de ter sido obrigada a defender o ajuste fiscal, assunto que também não está na agenda da esquerda.
Aos poucos, a presidente vai sendo convencida a tratar de assuntos que são mais caros à esquerda – ela já se manifestou contra o projeto sobre a terceirização de contratos de trabalho que está no Congresso, por considerá-lo permissivo demais, e agora faz o mesmo com a redução da maioridade penal, bandeira considerada "da direita". Com essas iniciativas, Dilma tenta, ao lado do PT, recuperar a ligação com sua base social e, ainda, estimular a militância por meio das redes sociais. Ou seja, dá resposta a dois problemas que vinham se acumulando - estabelecer a ligação com a militância, dar o comando a ela pelas redes sociais e ter posicionamento mais afinado com a esquerda, depois de ter sido obrigada a defender o ajuste fiscal, assunto que também não está na agenda da esquerda.
*Cristiana Lobo – é colunista de O Globo. (RJ)
Opinião.
Os sucessivos pronunciamentos de Dilma Rousseff
atribuindo aas esquerdas, parece ser de uma guerrilheira como foi, para isto
está em perfeita sintonia com o passado. Atribuir àquilo que ela chama de
direita (mentir é padrão dela) com relação à redução da maioridade penal ser um
retrocesso, a maioria da população que vive o risco de morte a trafegar pelas
ruas e até no interior dos lares, naturalmente discorda. Por outro lado, o seu
PT que em maioria da cúpula firmou incontestavelmente como uma legenda que
primou pela ideologia corrupta, (vide mensalão e Petrobras promovida por
marginais integrantes da Executiva Nacional do PT -) já não merece fé.
Confiamos na maioria do povo brasileiro que será o pulsor e soberano das ações.
Do Blogueiro.
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