quarta-feira, 4 de junho de 2014

GOVERNO SEM RESPOSTA





CAMPOS DIZ QUE GOVERNO FEDERAL É OMISSO NA POLÍTICA DE SEGURANÇA.

Em visita ao Afroreggae, no Rio, pré-candidato do PSB defendeu a criação de um sistema nacional para o tema, nos moldes da Saúde e da Assistência Social.

RIO. Em ritmo de campanha, o pré-candidato a Presidência da Republica pelo PSB Eduardo Campos, visitou na tarde desta terça-feira o Centro Cultural do AfroReggae, na favela de Vigário Geral, Zona Norte do Rio, ainda sob o domínio do tráfico de drogas. Ao lado da ex-senadora Marina Silva, que será vice em sua chapa, Campos atacou a política nacional de segurança pública do governo da presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição pelo PT. Segundo o ex-governador de Pernambuco, o governo federal é omisso em relação ao tema.
O governo federal corre deste tema de segurança, se omite. Não coloca recursos, não discute um pacto federativo para fortalecer e formar um sistema nacional de defesa social e segurança pública criticou o pré-candidato.

Aos jornalistas, Campos defendeu a criação de um Sistema Nacional de Segurança, nos moldes da Saúde e da Assistência Social. No entanto, ele negou criar um ministério de Segurança Pública caso seja eleito. O ex-governador pernambucano também defendeu as manifestações no período da Copa do Mundo, mas sem violência.

O Brasil não conseguiu construir e consolidar um sistema nacional de segurança. Não se pode ter um sistema apenas para quando houver uma Copa do Mundo. O povo está precisando de mais segurança afirmou.

Eduardo Campos evitou criar polêmica após as declarações do deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ). Nesta segunda, Sirkis afirmou que Campos está conduzindo de forma ‘bizarra e negligente’ a sua pré-campanha no estado do Rio.

O Sirkis vai ser ouvido e vai dar a contribuição dele — disse Campos, defendendo a pré-candidatura do deputado federal Miro Teixeira (PROS) ao governo fluminense, mas minimizou o mal estar: Nenhuma campanha decolou ainda. Essa é uma fase de diálogo e preparação concluiu.

Campos e Marina chegaram ao AfroReggae por volta das 16h, e foram recebidos por um grupo de crianças do projeto, que fizeram uma apresentação de percussão. Os dois também visitaram as instalações do Centro Cultural criado após a chacina de Vigário Geral, em 1993. Eles foram recepcionados pelo idealizador do projeto, José Júnior, que chegou ao local acompanhado por seguranças e por policiais do CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais), que fazem sua segurança após ter recebido ameaças de morte.

Além de Marina, Campos estava acompanhado por assessores e pelo prefeito de Petrópolis, Rubens Bontempo (PSB). O grupo assistiu apresentações de dança, teatro e música. Em fevereiro deste ano, o pré-candidato à presidência pelo PSDB Aécio Neves esteve na sede do Afroreggae na Lapa.

Ainda nesta terça-feira, estava programado um jantar para Campos e Marina promovido por artistas no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, Zona Sul do Rio.

MARINA DEFENDE CONSULTAS PÚBLICAS

Marina defendeu as consultas públicas determinadas por decreto editado pela presidente Dilma para que as instituições federais decidam sobre o tema. Segundo a ex-senadora, a criação da Política Nacional de Participação Social (PNPS) está sendo tratada de forma eleitoreira.

- A participação social é algo muito bom. Obviamente isso deve ser feito ao longo de toda uma vida e não apenas um processo vinculado ao processo eleitoral - afirmou ela.

- Já Campos não se posicionou sobre o assunto:

- “Ainda estou fazendo uma análise profunda sobre o tema para fazer nos próximos dias uma fala”.

Fonte: Agência O Globo.

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