segunda-feira, 9 de junho de 2014

PMDB SEMPRE UMA FRENTE DO OPORTUNISMO

 POLÍTICA

– SUCESSÃO PRESIDENCIAL.

DIVIDIDO, PMDB AUMENTA FATURA PARA APOIAR DILMA.

A dois dias da convenção nacional do partido e após 'rebelião' pelo racha com o PT, o PMDB caminha para confirmar a reedição da chapa Dilma-Temer.

Faltando apenas dois dias para a convenção nacional do partido, o PMDB deverá confirmar a reedição da aliança com o PT, porém, com uma série de exigências à presidente Dilma Rousseff, num eventual segundo governo em janeiro de 2015. As principais são mais espaço nas decisões do governo e mais ministérios, os que tenham “apelo popular”.

Peemedebistas citam muitos exemplos de como tem sido postos de lado nas discussões de governo. Não são chamados, por exemplo, para reuniões no Alvorada com Lula, Dilma, e o presidente do PT, Rui Falcão, sobre estratégias de campanha. Em maio, sequer foram consultados sobre a edição do decreto que regula participação popular.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (RN), deu o tom de como o partido irá posicionar. "Em 2015 queremos um espaço mais justo, que enseje maior colaboração do PMDB e maior participação nas políticas públicas. As principais pastas estão nas mãos do PT e são elas também as principais vias para executar políticas públicas. Isso vai constar da discussão do novo governo", alertou Alves.

Sob o comando do PMDB estão atualmente cinco ministérios. Mas o partido quer mais. Saúde, Educação e Cidades, esta última dominada pelo PP, estão entre as mais cobiçadas na conta a ser entregue à presidente em caso de vitória.

A provável reedição da chapa Dilma-Michel Temer deve contar, segundo contas de dirigentes peemedebistas ouvidos pelo Estadão, com ao menos 10% de vantagem na convenção. A previsão de placar apertado se deve à instabilidade da ala rebelde, que defende a implosão da aliança devido a conflitos regionais. Uma surpresa não está descartada.

O cenário, porém, já foi pior e exigiu uma operação encabeçada por Lula e Temer para acalmar os dissidentes. O alvo principal foi o líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que ao longo do mandato de Dilma liderou insurreições na Câmara contra o governo. De algumas semanas para cá, porém, o embate foi sendo amenizado.

Ainda assim, Temer defendeu a manutenção da aliança. "Disse a todos: para onde vamos? Um partido do tamanho do PMDB não ter posição no cenário político nacional? Muitos dizem que em 2018 precisamos ter um candidato nacional. Eu estou de acordo. Mas agora temos que nos manter como um partido líder no processo de desenvolvimento do Brasil", afirmou.

Fonte: Agência Brasil.

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